Paralisei com as palavras de Diego, ele estava bastante sério, e permaneceu calado, olhando para mim.
- Você o que? - arregalei os olhos.
- Eu gosta de você! Será que ainda não percebeu isso? Poxa Vic, sempre fui muito carinhoso com você, mas você nunca imaginaria que alguma coisa pudesse rolar entre nós?
- Não... Quer dizer... Você vai ser pai! Já pensou na hipótese de ter que casar com aquela megera...quer dizer...aquela barang...linda!
- Não à amo! Já disse mil vezes que gosto de você. O que quer que eu faça? - Diego cruzou os braços.
- Nada!
Pulei em cima de Diego, e tasquei um beijo envolvente. Diego colocou as mãos na minha cintura, mas logo afastou com as mãos. Olhei em seus olhos, e eles estavam sombrios. Nunca havia visto algo parecido, ele parecia está bastante irritado, algo que não consegui descifrar. Diego deus três passos para trás, e saiu com as mãos nos bolsos. Peguei minha bolsa do chão, e voltei para a festa. Entrei olhando para os lados, e de repente, alguém pega na minha cintura, e me puxa para trás. Empurrei-o sem ver de quem se tratava, e quando finalmente meus olhos encontraram aqueles olhos castanhos, arrepiei.
- Arthur! O que você quer?
- Preciso da sua ajuda. - assim que Arthur colocou suas mãos no meu punho, percebi sua tatuagem no antebraço, era algo parecido com uma flecha.
Sai acompanhada por Arthur, e assim fomos caminhando até uma mansão. Assim que Arthur, enfiou a chave no trinco, um carro parou atrás de nós. Era Rodolfo. Olhamos juntos, e então Rodolfo saiu do carro. De repente, Rodolfo leva um tiro. Abaixei, coloquei minhas mãos nos meus ouvidos, e fechei os olhos. Senti Arthur envolver seus braços em mim. Após alguns segundos, abri os olhos, e avistei Rodrigo, irmão de Isa, caído na chão. Corri na direção do Arthur, que estava ligando para a ambulância. Abraçei Arthur com tanta força, que fiquei sem ar. Naquele momento sabia que podia confiar nele.
- Arthur. - sussurrei.
- Oi! - Arthur colocou as mãos nos cabelos, e deu um longo suspiro.
- Ele vai ficar bem?
- Não sei...eu não sei.
Lágrimas brotaram, e logo avistei Isa desesperada. Isa agachou, e deitou sua cabeça no peito de Rodrigo. Ela não parou de chorar um segundo sequer. Isa bateu em seu peito, e gritou:
- Rodolfooooooooooooooooooo.
A ambulância chegou, e o levou para o hospital. Resolvi ir junto com Isa na ambulância, para dar o conforto que ela tanto precisava. Isa deitou sua cabeça no meu ombro, e passei minhas mãos em seus cabelos. Isa derramou litros de lágrimas. Chegando no hospital, levaram Rodrigo para a sala de cirurgia, mas Isa não podia entrar, então permanecemos do lado de fora da sala de cirurgia. Enquanto esperava notícias, Isa ficou andando de um lado para o outro, inquieta.
Isa
A dor que estava sentindo era insuportável. Bati no meu peito várias vezes, mas não adiantou nada. De tanto andar em círculos, minhas pernas estavam doloridas, então sentei na cadeira. Fechei meus olhos, e lembrei de todos os momentos que eu e Rodrigo passamos juntos. Ele era um ótimo irmão, apesar das nossas desavenças, ele ainda era o meu irmão. Estava cansada de tanto esperar, então resolvi andar um pouco, espairecer. Enquanto desci as escadas, de repente minha visão ficou totalmente turva, e não depois lembrei mais de nada. Acordei com uma luz forte nos meus olhos. Olhei em volta, e percebi que estava num quarto, com soro na veia. Logo o médico responsável apareceu. Ele era corôa, aparentava ter seus 45 anos, tinha cabelos grisalhos, e um sorriso radiante. Ele olhou meus olhos com uma espécie de lanterna, e depois saiu da sala. Vitória logo veio, e parou ao meu lado, então o médico começou:
- Que bom que acordou, Isabella! Está sentindo-se melhor?
- Sim! Mas tenho que sair logo daqui, tenho que ver o meu irmão que já deve ter acordado.
- Você não vai à lugar nenhum. Você precisa descansar. Afinal uma moça grávida não pode andar sozinha.
Congelei.
- Grávida? - Vitória arregalou os olhos.
- Sim, grávida. Você está com 5 semana. Agora vou dar licença para vocês conversarem melhor. - o médico saiu.
- Grávida? Puta que...
- ....
- E agora? O que vou fazer? Meus pais não vão aceitar isso.
- Relaxa miga! Vou fazer o máximo possível.
- Não sei quem é o pai!
- Quê? Você só pode estar maluca em falar um coisa dessas.
- Aí meu Deus! Acho que o pai é o Rodolfo. Não pode ser. Ele vai pirar.
- Eu sei! Vamos achar uma solução para isso, juntas!
Igor.
Estava beijando Cristina, quando Vitória entrou acompanhada por Arthur. Parei de beija-la, levantei, e esperei Vitória subir. Assim que Vitória subiu, subi logo em seguida. Entrei e, Vitória estava de regata, e com uma calcinha box cinza. Aquele corpo... Agarrei Vitória, e levei um tapa. Vitória arregalou olhos, e me empurrou.
- Você está doido?
- Desculpa! É que consigo resistir a esse seu corpo escultural. Gosto de você, Vitória.
- Gosta nada!
Vitória virou-se para pegar algo no closet. Deitei na cama, e coloquei os braços atrás da cabeça.
- Vem cá!
- Para Igor!
- Vem! Agora!
- Não! Você vai sair do meu quarto agora, sai agora Igor!
- O que eu fiz de errado?
- Tudo.
Não aguentei, e tasquei um beijo em Vitória. As mãos de Vitória foram para o meu pescoço, e as minhas mãos, para o cós da calcinha box. Levantei levemente a regata de Vitória, e logo deparei com Vitória apenas de calcinha e sutiã. Pulei em cima da cama, passando as mãos nas costas de Vitória, ela estava completamente arrepiada. De repente Vitória saiu as presas da cama, e foi para o banheiro. Cristina bateu à porta do quarto, e logo ela gritou:
- Amor, você está aí? Vem logo, já fiz o jantar.
- Já vou. - peguei minha bermuda, e vesti.
Cristina estava de roupão, com um parto na mão. Beijei-la, e dei um leve tapa no bumbum de Cristina.
Vitória
Sai do banheiro e vi aquela cena deplorável. ECA!

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Meu Marrentinho
Dla nastolatkówVitória Moreira é uma menina romântica, que sonha com um príncipe encantado. Porém ela conhece Maurício Rocha, um cara marrento, que adora se envolver em perigos. Eles irão viver uma grande aventura, que irá aproximá-los e ver que eles não são tão d...