Chegamos na casa do Maurício. Desci da moto, caminhei até a porta, mas Maurício puxou o meu braço e tascou um beijo. Envolvi meus braços no seu pescoço e o beijei intensamente. Fechei os olhos e curtir o momento. Estava com muita saudades do Maurício, fazia bastante tempo que beijava aquela boca maravilhosa, não sentia aquele cheiro único e não o tocava.
De repente começou a chover. Maurício sorriu e levou-me para o jardim. Caminhamos sobre a grama molhada, nossas roupas estavam encharcadas.
- Maurício, você está maluco? Vamos entrar, por favor. Assim vamos ficar gripados. - gritei.
- Será que você esqueceu? O nosso primeiro beijo foi na roda gigante, na chuva. Lembra?
- Claro! Foi tão mágico. - suspirei. - O que vai acontecer conosco? Vamos voltar ou não?
- Vamos! Vitória... - Maurício ajoelhou-se. - , você quer voltar comigo? - Maurício sorriu.
- Não!
- Não? Mas eu pensei... - Maurício estava confuso.
- Vamos com calma. Não quero voltar com você agora, mas... Quem sabe um dia, não é.
- Concordo plenamente. O que você quer fazer, agora?
- Isso, você vai ter que descobrir. - pulei nos braços forte de Maurício e tasquei um beijo.
- Estou louco para descobrir. - Maurício pôs minhas pernas na sua cintura.
- É? - puxei o seu lábio inferior. - Infelizmente tenho que ir para casa.
- Oi? Não, você vai ficar aqui comigo. Não posso deixa-la ir. Poxa, acabamos de voltar, e já tenho que deixar você ir? Só pode está brincando.
- Maurício! Vamos logo. - caminhei até o portão.
- Mas antes...- Maurício deu-me um selinho.
- Vamos logo! - subi na moto e coloquei o capacete.
Cheguei em casa, e minha mãe estava caída no chão. Imediatamente corri em sua direção e chamei a ambulância. Alguns minutos( duas horas) depois, a ambulância chegou, e pediram para acompanhar-la. Ela estava com um tubinho no nariz e com soro na veia. Realmente a minha mãe não estava bem, não sei como não percebi isso antes. Desde de quando ela perdeu os meus irmãos, ela estava depressiva, carente, sem comer nada, e eu, como uma "ótima" filha não percebi nada. Chegamos no hospital, e a levaram para a sala. Sentei na cadeira de ferro verde, e enfiei as mãos nos cabelos. Só pensava no pior, até o meu pai chegar. Ele estava acompanhado por Marisa, ela era uma mulher muito incrível, guerreiro e tudo mais... O meu pai sentou-se ao meu lado e abraçou-me. Estava acabada, literalmente falando. Minha mãe estava no hospital, quase morrendo, a minha relação com o pai não ia bem, a Isa estava péssima, Maurício abandou a Raissa por mim, Arthur estava confuso, e eu... Bem, estava feliz, porém estava confuso com o rumo que a minha estava dando. Estava perdida em meios aos meus pensamentos, quando meu pai disse:- Olha, eu sei que a nossa situação não é das melhores, mas eu quero você por perto, filha. Ninguém sabe o dia de amanhã. Sua mãe não está bem, será que não percebe isso?
- O que você quer dizer com isso? - franzi a testa.
- Ninguém sabe o dia de amanhã, então acho melhor você ir morar comigo.
- Você é imprevisível demais! Eu não vou! Eu vou morar com o Maurício se for preciso.
- Com aquele moleque? Ele não é capaz de fazer você feliz.
- Quem é você para falar em felicidade? Você só fez minha mãe sofrer, e agora quer ver o meu sofrimento? Pode ir descartando essa hipótese. Eu nunca vou morar com você! - levantei.
- Você vai e acabou! Se você ousar fazer alguma besteira....
- Já fiz! Eu vou morar com o Maurício sim, ou não me chamo Vitória Rocha Maldonato.
- Vamos ver. - meu pai me fitou.
Limpei as lágrimas e desci as escadas. Maurício estava encostado na entrada. Ele estava com uma calça marrom claro (parecida com o modelo da calça do Biel, só que menos swag), uma camisa branca de mangas longas e cabelo bagunçado. Ele me lançou um olhar e enfiou as mãos nos bolsos. Quando vi aquele olhar, imediatamente um sorriso largo e escancarado apareceu. Maurício deu alguns passos meio atrapalhados, e estendeu as mãos.
- Está tudo bem? - Maurício beijou a minha testa.
- Agora está! Vamos, me leva para casa?
- Não! Vamos para a minha casa. Quero ficar um tempinho a sós com você, se é que você me entende. - Maurício piscou.
- Safado! - deslizei meu dedo em seus lábios. - Você vai ficar aí, parado? - caminhei e olhei para trás.
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Cheguei na casa do Maurício, e ele já me jogou no sofá. Maurício passou a mão nos meus cabelos.
- Com eu estava com saudades de você... - Maurício tascou um beijo.
Acomodei-me no sofá, e tirei a calça do Maurício. Me deparei com a expressão maliciosa do Maurício.
- Você começa? - Maurício fitou os meus lábios.
- Claro! - estava preparada para arrancar a camisa de Maurício quando ele repreendeu-me:
- Hoje, eu vou fazer diferente, vamos mais devagar, bem devagar. - Maurício piscou. - Eu quero você todinha para mim. - Maurício olhou para os meus seios.
- Maurício, eu não posso! - levantei.
- Por que?
- Minha mãe está no hospital, poxa. Temos que ter respeito. Estou triste.
- Nada melhor que um bom sexo para esquecer a vida.
- Desculpa, hoje não vai dar.
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Meu Marrentinho
Teen FictionVitória Moreira é uma menina romântica, que sonha com um príncipe encantado. Porém ela conhece Maurício Rocha, um cara marrento, que adora se envolver em perigos. Eles irão viver uma grande aventura, que irá aproximá-los e ver que eles não são tão d...