Bônus: Maurício.

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Maurício

- Quem é?

- Eu sou o seu pesadelo. Adios!

- Droga!

Sentei na cama, e Vitória veio até mim. Ela abraçou-me por trás e encostou no o seu queixo, no meu ombro.

- O que foi? - disse Vitória.

- Nada! - acariciei o seu rosto. - Vem cá, vem. - puxei Vitória, e ela sentou-se no meu colo. Envolvi os meus braços na sua cintura, e nós deitamos na cama.

- Acho que não tem mais clima. - Vitória afastou-se.

- Desculpa! Estávamos tão empolgados, e agora...

- Tudo bem! Vamos apenas conversar.  - Vitória passou a mão no meu cabelo desarrumado.

Ela era tão carinhosa, tão doce, e eu... Bem, não merecia alguém assim.

Deitamos na cama, e ela ficou de costas para mim. Coloquei o meu braço na sua cintura, e ela veio mais para trás, e nossos corpos ficaram colados. Ela virou-se, e beijou-me.

                 ✴✴✴✴✴✴✴✴✴

Acordei, e Vitória não estava ao meu lado. Meu celular tocava sem parar. Atendi.

- Quem é?

- Sou eu, irmão.

- Igor? O que você quer?

- Estou chegado no Brasil, essa semana. Não precisa vim para o aeroporto, eu vou ficar hospedado no hotel perto da Barra.

- Okay! Já falou com a Cristina?

- Ainda não! Deixa como está. Sabe, estamos passando por um momento muito difícil, e eu, estou reavaliando se eu quero assumir um compromisso sério. Mano, ela está muito depressiva, e eu, não consigo, sabe. Eu quero ser solteiro, pegar várias, curtir no Caribe, viajar e beber muito, será que você consegue entender?

- Cara, eu vou ser bem sincero... A nossa mãe, não ensinou você a ser um homem? Desde do momento em que você ficou com a Cristina, a minha sogra, você assumiu um compromisso. Ela gosta muito de você, cara. No caminho, quando eu e a Vitória fomos busca-la, ela não parou de falar de você, e o quanto ela achava que você gostava e pensava nela. Ela te ama. Você fez ela sentir coisas que há anos, ela não sentia. Você sabia que desde de quando ela separou daquele babaca, ela nunca mais transou com ninguém? Aí você foi lá, e.... Então, pense muito bem no que você vai fazer, porque homem de verdade não abandona, cuida!

- Não precisa dar lição de moral, pôw. Você pensa que é quem, para me jugar? Você abandonou várias vezes, a Vitória, e quem sempre estava lá? Eu! Então não venha com essa, de que homem não abandona, cuida. Se for assim, você não foi homem o suficiente para tratar a Vitória como ela merecia. Então Cala essa boca.

- Quando você chegar, a gente resolve. - desliguei.

Desci as escadas e fui para a cozinha. Quando estava descendo os últimos degraus, Vitória apareceu com algumas sacolas de supermercado. Ela veio até mim e deu-me um beijo na bochecha.

- Que beijo mais sem graça! - puxei Vitória e a beijei.

- Agora sim! Mau, estamos atrasados. Vou só fazer um suco de maracujá e depois, partimos para a faculdade

Assenti.

Peguei uma torrada, passei manteiga de amendoim, e depois comi. Vitória ainda estava bebendo o suco. Subi para o banheiro, e fui tomar banho. Entrei no banheiro, tirei a bermuda, e quando ia tirar a cueca, Vitória apareceu.

- Você quer ajuda? - Pergunto Vitória.

- Só se for agora. - puxei Vitória pela cintura, e tirei a sua roupa. Entramos no chuveiro, e ficamos nos acariciando.

Terminei de tomar banho, e fui vesti o uniforme.

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Chegamos na faculdade de mãos dadas. Vitória despediu-se com um beijo na bochecha. Enquanto andava, fui surpreendido por Eliza, que parou à minha frente.

- O que você quer, Eliza? - Perguntei.

- Você!

- De novo com esse assunto? Muda o disco. - caminhei.

- Quero conversar com você! É inadiável. - não liguei. - Maurício, eu quero tentar de novo. Eu quero ser a sua amiga, já que não posso ser outra. Você vai negar o meu pedido de amizade?

- Não! Mas você sabe que você nunca vai passar disso, não sabe? - Eliza assentiu.

Fui para a sala de aula. A aula estava muito chata, e cansativa. Todos ao meu redor, estavam dormindo, menos eu, que sou um aluno exemplar. Depois de horas de aula, finalmente a aula acabou. Corri, literalmente para o centro de convivência, da faculdade. Sentei com uns amigos meus. Na mesa, estavam Robério, Rodrigo, Alex (virou meu amigo) e Júlio. Todos eles eram pegadores, só queriam saber de farra, e essas coisas.

Ah, não falei ainda com eles eram fisicamente? Pois bem..
Robério era alto, pardo, tinha cabelos pretos, olhos esverdeados e era forte. Rodrigo tinham cabelos pretos, era branco, olhos castanhos, também era forte e tinha um topete. Alex, bem, vocês já sabem. Júlio era moreno, olhos verdes, cabelo castanho escuro, atlético e o corte de cabelo parecido com o cantor Biel.

O papo estava muito bom.

- Ei, hoje eu vou sair com a Rafaela, e aposto que eu transo com ela. - disse Júlio.

- Cara, respeita a mina, mano! - Alex exclamou.

- Realmente, a Rafaela está mó gostosa, pegava fácil, fácil. - disse Robério.

- Vocês só falam merda! - exclamei.

- Qual é a tua, cara? Só por que voltou a namorar está muito pelasaco. Nem sai mais com a gente, qual foi? - Rodrigo perguntou.

- Vocês são uns insensíveis! Vocês têm que aprender a respeitar as garotas. - Rodrigo sorriu. - Qual foi, Rodrigo? Se fosse com a sua irmã, a Isa, e aí? - Perguntei.

- Iria ficar boladão. - Rodrigo respondeu.

- Maurício, estão comentando que você está com a Eliza, novamente. É verdade? - Alex perguntou.

- Não! Quem disse?

- A própria!

- Não acredito! O que essa garota tem na cabeça?

- Você!

Sai da mesa, e fui procura-la. Eliza estava perto do refeitório, com o celular nas mãos.

- Precisamos conversar!

- Ah, agora você quer conversar? Não quero, valeu.

- Vem cá, agora! - puxei o braço de Eliza, até a sala dos produtos de limpeza.

- Por que você está falando pra todo mundo, que nós voltamos?

- Porque é a verdade.

- Se a Vitória descobri... Eu te mato.

- Olha aqui, Maurício, eu não vou desistir de ficar com você, okay? Você é meu! Só meu! E se você não quer ficar comigo por bem, vai ser por mal.

- O que você vai fazer?

- Você verá. - Eliza saiu.

Fui para a sala, assistir o restante da aula. Após uma hora de aula, a reitora veio até a sala e interrompeu a aula.

- Com licença, Maurício venha até a minha sala, por favor.

Fui até a sala do reitor, e encontrei Rochelle chorando.

- O que foi? - Perguntei.

- A .... Ela tentou se matar. - Rochelle pôs as mãos no rosto.

- Sinto muito, Maurício, mais a .... Sofreu um acidente.

- Quem? - estava bastante aflito.

- A...

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