O que ela esta fazendo?

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Rodrigo colocou as mãos na minha nuca e beijou-me. Beijei-o intensamente, mas logo Rodrigo percebeu a burrada que tinha feito.

- Desculpa. - disse Rodrigo, desgrudando seus lábios dos meus.

- Isso não poderia acontecer... - coloquei as mãos nos meus cabelos. - Isso aqui fica entre nós, ok?

- Pode deixar. - Rodrigo enfiou as mãos nos bolsos e sorriu. - O que está acontecendo entre nós?

- Eu...

Assim que ia falar, Isa entrou no quarto e ficou me olhando.

- O que vocês estão falando, aí? - Isa olhou para Rodrigo e depois para mim.

- Nada... - Rodrigo coçou a cabeça. - Só estávamos conversando... Até mais, Vic. - Rodrigo piscou.

- Eu vi isso? - Isa apontou para à porta.

- O que foi? - fingi não ver. - O Rodrigo piscou para mim? Foi isso?

- É... Vocês estão muito próximo, não acha? - Isa cruzou os braços. - Vai arrumar esse batom, está borrado.

- Hãn? - olhei no espelho. Minha boca estava muito borrada, havia batom matte no meu rosto inteiro, praticamente.

Chegamos na balada e fomos para o bar. A música estava bastante alta, aumentando os meus batimentos cardíacos. Mal chegamos e Isa ficou com um cara. Meu Deus, ela não sossega essa periquita não? Afs. Dei um gole na vodka, e fui dançar com a vodka não mão. Ô coisa linda. Estava ficando muita louca. Estava tudo girando, vultos, coração acelerado, olhos semiabertos, boca seca, respingos de vodka no meu rosto.

- Vic! - Isa gritou. - O que colocaram na sua bebida.

- Não sei! - estava tudo girando. - Pergunta para o meu avô. - sorri. - Ai... - gargalhei. - Tira essa música, cara. Coroca ousha. - falei árabe.

- E oque? Não, Vic! Vamos para casa, você não pode mais ficar aqui. Está começando a falar outra línguas... Está possuída é? Eu hein. - Isa segurou-me.

- Sue, sue, sue... Amo essa música!

- Vamos logo, Vic. Agora não, Isa. Estou com um pressentimento bom...

Maurício

- Vamos Maurício! Cara chato. Vamos Dona Mariquinha. Vai passar batom, não? - Rodrigo gritou.

- Calma cara. Dona Mariquinha é o meu pau. - revirei os olhos. - Estou pronto. Cadê o Júlio.

- Cheguei an, an.... Hello peoples! - Júlio chegou causando. - Vamos, suas marquinhas.

- Bora.

Fomos no carro de Júlio (playboy). Chegando lá, Júlio tropeçou e caiu de cara no chão. Todos olharam e riram.

- Quê que foi? Tá me olhando por quê? Quer me dá? - Júlio encarou um homem moreno, alto, forte e careca.

- O que você disse? - o homem aproximou-se. - Quer apanhar.

- Eu disse que a sua cabeça é linda. Parece o piso lá de casa, quando a empregada encera. - Júlio gargalhou.

- E oque, playboy.

Me meti antes que o idiota do Júlio fizesse qualquer besteira.

- Cara, relaxa aí.

- Não me manda relaxar, playboyzinho. - o homem veio para cima de mim.

- Vai fazer oque? - olhei no fundo dos seus olhos. - Vai encarar?

- Vou! - o homem deu um soco próximo do meu olho. Cambeleei para trás e logo aceitei o seu nariz.

Meu Marrentinho Onde histórias criam vida. Descubra agora