Ele voltou, finalmente

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Diego na capa

Maurício

Quem Vitória pensava que era? Ela não podia chegar assim, me acusando de algo na minha própria casa!

- Você só pode está brincando?! - virei de costas e coloquei as mãos na cintura.

- Não estou. Você fez isso Maurício?

Virei e fitei-a.

- Não! Eu nunca faria isso. Até parece que não me conhece. - estava indignado.

- Infelizmente, você é uma pessoa de várias personalidades; não consegui conhecer todas elas.

- Estou admirado! Se você foi capaz de duvidar de mim, então você não me conhece mesmo. - franzi a testa. - Vitória, vê se nunca mais fala algo desse tipo, tá? Você me humilhou. Quem você pensa que é para tocar na minha ferida, e ainda por cima me acusar de ter matado a minha própria mãe? Nunca mais quero falar disso com você. Agora vai para casa. Vou tentar esquecer o que aconteceu hoje.

- Não precisava desse showzinho barato que você deu. Era só responder não. - Vitória saiu. - Ah, antes que eu esqueça... Podem voltar a comer. Não foi a minha intenção atrapalhar o jantazinho de vocês. - Vitória saiu pisando forte.

Bati a porta com força e sentei no sofá.

- O que eu faço com ela? - Perguntei para mim mesmo.

- Ela eu não sei, mas comigo... - Eliza deu-me um beijo.

Vitória

Sai da casa de Maurício, com raiva. Não sei o que deu em mim para perguntar algo que Maurício nunca comentou comigo antes. Meu nariz começou a escorrer de tanto chorar, mas era um choro de arrependimento. Não queria ter brigado com Maurício. Logo agora que estávamos nos aproximando.

De repente, Isa ligou.

- Alô? - funguei.

- Oi amiga, o que aconteceu?

- Eu sou muita tonta. - limpei as lágrimas com as costas da mão e acabei me cortando com a minha unha grande.

- Nem vem com essa ladainha. Você é uma garota incrível. Agora para chorar por macho e vai dormir, bacurinha.

- Haha, tudo bem. - sorri.- Isa, posso ir para a sua casa?

- Claro que pode. Vem logo, antes que eu não deixe mais você entrar.

Assim que desliguei o telefone, Diego parou o carro à minha frente. Levantei um susto na hora, mas quando percebi que era Diego, uma alegria enorme manisfestou-se em mim. Diego era muito especial. Ele sempre cuidou de mim quando precisei e certamente ele faria isso novamente.

- Entra aí. - aqueles olhos verdes imploraram para eu entrar no carro.

Assenti, tomada por alegria e tesão. Nossa, como ele era gostoso. Meu queixo foi em Narnia e voltou.

- Está tudo bem? - Diego olhos nos meus olhos.

- Aham.

- Bem, a sua mãe saiu, então eu acho que você vai ficar na minha casa.

- Na sua casa? Não faz isso comigo! - pensei em voz alta.

- Hãn? - Diego sorriu. Aquele sorriso não era normal, era algo sobrenatural, do além. Era tão brilhante e encantador que só em olhar fique apaixonada pelo sorriso daquele garoto. - Você é muito doidinha sabia? - Diego deu um sorriso no canto dos lábios.

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