Eliza baranga.

20 1 0
                                    

Vitória

Vi quando Diego saiu furioso da casa do Maurício. Será que ele ficou chateado por ter me visto "com o Maurício"? Fechei a cara, e subi de volta para o quarto. Aquela camisa estava muito curta, até aparecia as bochechas do meu bumbum. Escutei alguém fechando a porta, e depois alguém me agarrou.

- Ai! - coloquei as mãos na boca.

- Te assustei, minha linda? - Maurício me abraçou por trás e beijou a minha bochecha.

- O que o Diego queria? - virei.

- Também não sei... Ele simplesmente saiu da sala e fechou a porta. Sabe o que estou com vontade de fazer?

- Não! Você é tão misterioso que nem percebo nada.

- Não mesmo. - Maurício gargalhou. - Ei, que tal voltamos para o quarto, hein? - Maurício me deu um selinho.

- Eu acho ótimo! - coloquei meus braços em volta do pescoço do Maurício, e ele envolveu os braços na minha cintura.

- Opa! - Maurício beijou com intensidade.

- Cala essa boca! - coloquei o dedo nos seus lábios.

- Vem calar! - Maurício fitou os meus lábios.

- Só se for agora. - tasquei um beijo em Maurício.

Caminhamos até o quarto, e caímos na cama. Maurício levantou a barra da camisa, e continuou beijando. Empurrei Maurício. Estava tudo muito bom, mas precisava ir para a faculdade, estava faltando muito, se continuasse assim, não iria passar. Levantei e fui tomar banho.

- Posso entrar? - Maurício abriu a porta do banheiro.

- N.... - Maurício entrou.

- Maurício! - ele tirou a bermuda e entrou no box.

- Até parece que você não gosta de ver esse Deus grego na sua frente, pelado.

Maurício passou sabonete no meu corpo, e depois passei no dele. Tomamos banho junto, e confesso que foi maravilhoso. Tínhamos uma química muito boa, que pena que nem tudo dura para sempre.
 
           ✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴

Estava na aula, quando o sinal do toque avisou que a hora de ir para casa chegou. Peguei o meu material e coloquei na mochila, só deixei a apostila para levar nas mãos. Estava vibrando o corredor, quando escutei uma voz muito familiar. Era a do Maurício! Fui andando vagarosamente, até que avistei Eliza beijando Maurício. Olhei para aquela cena, e no momento do susto, deixei minha apostila cair no chão. Maurício olhou para trás, e veio correndo na minha direção. Corri o máximo que pude, mas Maurício me alcançou.

- Espera! - Maurício segurou o meu braço, e tascou um beijo.

- CHEGA! Cansei! - caminhei.

- Você não vai a lugar nenhum! - Maurício parou à minha frente.

- Se você não sair daí, vou ter que usar a minha força.

- Pois usa! - Maurício aproximou-se.

- Não chegue perto! - lágrimas escorreram.

- Olha... - Maurício me abraçou. Tentei de tudo: gritei, chutei, espernei, xinguei, fiz de tudo.

- Socorro! - gritei.

- Vitória Rocha! Para agora, Okay? Chega dessa baixaria aqui. Você vai vim comigo, você queira ou não. - dei um tapa na cara do Maurício, e ele beijou-me.

- Idiota! - sorri. - Agora você vai explicar tudo, tim-tim por tim-tim.

- A Eliza que beijou-me, não fui eu, eu juro. Ela chegou de repente é fez isso.

- É? Eu peguei o Diego.

- Disso eu já sabia!

- Não, não! Você sabia que eu TRANSEI com o Diego?

- O quê? Filho da ..... - Maurício fechou o punho.

- Ué, só você que têm esse direito? - cruzei os braços.

- Shiuuuuuuuuuuuuu! Vamos dá um rolê? - Maurício abraçou-me.

- Não posso. Minha mãe vai sair hoje do hospital, tenho que cuidar dela. Cadê o Igor, aquele g.... - Maurício fez cara feia. - Aquele sumido? - sorri.

- Ele sumiu! Ninguém sabe por onde anda. Se quiser, posso passar na sua casa, mais tarde.

- Já disse que não! Tenho que cuidar da minha mãe, aproveita e leva o Arthur quando você for lá.

- Não vou mais! - Maurício fechou a cara.

- Deixa de besteira! Do que você tem tanto medo? Não confia em mim?

- Em você eu confio, não confio é nele, aquele ar....

- Maurício! - o repreendi.

Estava falando com Maurício quando Isa chegou me cutucando, perturbando.

- O que é, cão?

- Babuína! Ei, a Maria vai chegar hoje, as 17:50min. Você vai busca-la, né?

- Não! Tenho que cuidar da minha mãe.

A piranha da Eliza interveio e falou besteiras.

- Maurício, você está livre hoje?

- Você não tem vergonha de vim aqui e falar isso na cara da namorada dele? - Isa disse.

- Não! Mulher, ele é galinha. Olha que eu sei.... Já namorei com esse traste aí.

- Ei! - Maurício defendeu-se.

- Sai daqui sua cobra! - eu disse.

- Até logo, gato. - Eliza beijou Maurício.

- Aquela vaca! - parti para cima dela. - Olha aqui sua piranha, quem você pensa que é para beijar o meu namorado?

- Eliza, prazer! - Eliza estendeu a mão.

Olhei para a mão de Eliza estendida, e dei uma bofetada na cara dela.

- Quero ver agora, você tocar no meu namorado.

- Você vai se arrepender! - Eliza veio para cima.

Estávamos brigando no corredor da faculdade, quando o reitor veio falar.

- Pode acabar com essa palhaçada aqui! Aqui não um ringue, e sim um lugar onde exigi respeito.

- Avá! - Eliza exclamou.

- Já que vocês estão achando graça de uma coisa tão séria, vocês estão suspensas. Agora saiam!









Meu Marrentinho Onde histórias criam vida. Descubra agora