Digo gosta de mim

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Um mês depois...

Maurício estava namorando com Raissa há um mês, e Alex estava namorando com Isa. Muitas coisas acontecem ultimamente, e isso deixou minha vida um pouco diferente. Comecei a frequentar mais baladas, e estou mais dedicadas nos estudos. A vida de solteira é ótimo, mas não é nada legal ter amigas que namoram, e só pensa em namorar.

Estava sentada no sofá quando Diego chegou do trabalho. Ele estava com uma camisa social branca, e uma gravata vermelha. Ele entrou, e colocou as chaves do carro, em cima da mesa. Levantei e fui pegar um copo d'água. Diego tirou a gravata, e colocou em cima da mesa.

- Ei! Aí não é lugar de colocar suas coisas, Diego! - o repreendi.

- Não enche! - exclamou rude.

- Diego Rocha Campos Martins! Fala direito comigo!

- Não! Você não merece respeito!

- Oi? Você só pode está gozando da minha cara! Quem você pensa que é?

- Como você disse... Diego Rocha Campos Martins. Agora para com essa infantilidade, e me deixa!

- Diego!

Diego subiu as escadas, e foi para o seu quarto. Fui atrás dele, e o encontrei sentado na cama, tirando os sapatos. Abri mais um pouco a porta, permitindo minha entrada, e fiquei em sua frente. Diego que estava com a cabeça baixa, levantou a cabeça, e olhou no fundo dos meus olhos. Seus olhos demostravam ironia.

- O que quer? - Perguntou Diego.

- Quero que você explique o porquê desse seu jeito.

- Sai daqui! - Diego levantou-se, e ficou a pouco centímetros.

- Fala agora! Por favor!

Diego aproximou-se mais ainda, e deu um selinho em meus lábios. Mas só durou 10 segundos.

- Desculpa! Tenho que te contar uma coisa.

- Fala!

- Eu terminei com a Flávia! Por sua causa.

- Minha? - Perguntei descrente.

- Estou perdidamente apaixonado por você! Será que não percebeu?

Hesitei em falar qualquer coisa.

Não acreditei nas palavras de Diego, para mim, isso era apenas uma brincadeira de mau gosto, mais pelo visto não era.

- Não vai falar nada? - Perguntou Diego, aflito.

Não consegui pensar em mais nada, só nas palavras de Diego. Só consegui sair do quarto. Sai correndo do quarto de Diego, e fui para o meu. Fechei a porta, e deslizei minhas costas na porta, no impulso de esquecer tudo, mas não tinha como. Coloquei meus fones de ouvido, e coloquei a música "Summer". Detei na cama, e fechei os olhos. Tentei dormir, mas não deu muito certo, então resolvi ir falar o Diego sobre o assunto. Bati na porta, e a porta estava entreaberta. Diego estava deitado, com uma toalha enrolada na cintura. Ele me olhou, e abaixou a cabeça.

- O que está fazendo aqui? Pensei que iriam fugir, ou sei lá.

- Desculpa por te tratar daquele jeito. Vamos sair? Quero passar um tempo com você.

- Sério? Pensei que fosse se trancar no quarto para sempre. - disse com um sorriso debochado.

- Você está muito sexy com essa toalha!

- Depois daquela noite, pensei que nunca mais quisesse transar comigo.

- Por que pensaria assim?

- Por que você está com o Maurício. Só me e beijou, porque ele estava olhando.

- Ei! Não fala assim! O que posso fazer para deixar você feliz?

- Não faça isso comigo!

Sentei em seu colo, e roçei meus lábios no lábios de Diego.

- Fazer o que?

Diego me pôs por baixo, e beijou o meu pescoço. Fazia muita cócegas, quando seus lábios tocavam a cima do umbigo. Virei, e fiquei por cima de Diego. Enquanto beijava-o, escutei um barulho na porta."Toc Toc". Imediatamente levantei, e fui para o banheiro. Diego arrumou o cabelo, e foi abri a porta.

Diego

Abri a porta, e era minha mãe. Ela entrou e ficou procurando por uma possível mulher. Ainda com o braço segurando a porta, disse:

- O que foi? O que está procurando?

- Mulher! Eu sei que você está com alguém! E suponho que esse alguém seja a Vitória.

Fiquei pálido de uma hora pra outra.

- Que nada! Estou focado no trabalho. Não tenho ninguém! - minha mão foi para o meu cabelo.

- Não mente pra mim! Eu lhe conheço desde de quando você usava fralda, e quando não tinha ..... Você sabe!

- Não estou mentindo! Apenas estou cansado! Quero descansar. Não vou jantar hoje, tá?

- Tudo bem! Vou chamar a Vitória.

- Não! - segurei seu braço. Minha mãe me olhou assustada.

- Por que não?

- Porque..... Ela saiu! Ela só volta amanhã.

Minha mãe assentiu, e saiu. Vitória saiu do banheiro batendo palmas.

- Por que as palmas?

- Sua mãe! Ela não quer que você namore.

- Ela não pode mandar em mim! Eu sei oque é melhor para mim. Já sou um homem feito.

- Estou vendo!

- Está é? - agarrei Vitória pela cintura, e a beijei. Vitória colocou as mãos no meu peito, e deitou comigo na cama.

Vitória ficou por cima, e tirou sua blusa. Suspirei.

- Vou tomar banho! Não vem?

- Opa! Vai indo.... Vou daqui a pouco.

Vitória entrou no banheiro e trancou a porta. Peguei meu celular, e vi a mensagem de Flávia.

"Não adianta ficar com ela, pois você é meu! E de mais ninguém! Ela não vai ficar com você! Nunca!

Respondi.

"Vai procurar o que fazer, Flávia! Eu não te quero mais! Hasta la vista baby!

Vitória saiu do banheiro, e pegou o celular. Ela sentou-se na beira da cama, e cruzou as pernas. Ela estava com um vestido rosa choque. Beijei seu pescoço, mas Vitória levantou assustada. Estranhei.

- O que foi? - Perguntei.

- Nada! Tenho que ir à um lugar.

- Não vamos mais sair?

- Depois Diego!

Vitória

Fui no meu quarto, e vesti um vestido rosa florido. Peguei minha bolsa, e desci as escadas. Minha mãe estava na sala de jantar, com Dória e Diego.

- Vai pra onde? - Perguntou minha mãe.

- Vou no cinema com alguns amigos. Talvez só volto mais tarde. Adeus!

- Vit.... Espera!

Sair correndo, e alcancei o táxi. Entrei no táxi, e pedi ao motorista, que fosse para o jardim botânico. Chegando lá, encontrei Maurício sentado em sua moto.

- O que você quer? - Perguntei séria.

- Tenho uma notícia péssima para te dar. E também preciso da sua ajuda.










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