Um mês depois...
As aulas estavam cada vez mais interessantes, estava mesmo empenhada nos estudos, só nos estudos. A gravidez de Isa foi aceita pelos pais, Raissa estava arranjando os preparativos da festa de casamento, Diego ia casar com Flávia, Igor está noivo da minha mãe, meu pai sumiu, Rodrigo estava bem, Rodolfo estava namorando com Rochelle, Alex estava na Suíça com a Marisa, e Maurício parecia estar bem. A aula havia acabado, então peguei minha mochila, e coloquei nas costas. Enquanto caminhava, esbarrei em Arthur. Meu caderno caiu no chão, e Arthur fez questão de pegar. Nossos olhos se encontraram, mas Arthur desviou o olhar.
- Aqui seu caderno! - Arthur devolveu o meu caderno.
- Obrigada! - desviei o olhar.
- Você vai ficar em casa hoje? - Arthur abriu um enorme sorriso.
- Sim! Por quê?
- Quero que você vá conhecer minha casa. Você pode?
- Sim... Com certeza! Passa o endereço.
- Na praça, as 19:30.
- Okay então.
- Adeus!
Arthur fechou a porta do armário, e saiu.
✴✴✴✴✴✴✴✴✴✴Estava tomando banho, quando meu celular tocou. Peguei a toalha, e corri até a escrivaninha, para pegar o celular. Atendi.
- Alô?
- Vitória, sou eu, Fábio.
Larguei o celular imediatamente. Minhas mãos estavam tremendo.
- O que você quer? - minha voz saiu trêmula.
- Quero conversar, a sós com você.
- Não dá! Infelizmente não confio mais em você.
- Por favor, Vitória! Só quero conversar. Amanhã, no pátio do colégio. Sem faltas.
- Okay.
- Adeus!
Fábio desliga. Levantei e fui para o closet, escolher uma roupa. Vesti um vestido rosa com babados, e desci as escadas rapidamente. Minha mãe estava sentada no sofá, com um pacote de pipoca nas coxas, Dória estava ajudando Dorinha. Sentei na cadeira, e apoiei meus cotovelos na mesa. Diego desceu as escada. Ele estava tão lindo, Diego usava uma bermuda de pano, ele estava sem camisa, e com o cabelo bagunçado. Diego sentou-se na cadeira à frente, abriu as pernas, e me fitou, com aqueles olhinhos lindos. Olhei no fundos dos olhos de Diego, e sorri.
- O que tem de bom pra comer? Tô morrendo de fome. - Diego coçou a cabeça.
- Tem tudo. - minha mãe gritou.
- Vitória, quero falar com você. Agora! - Diego levantou-se.
Levantei e subi. Diego abriu a porta do quarto, e coçou os olhos. Entrei, parei em frente a cama, entrelacei minhas penas. Diego rapidamente pôs as mãos na minha cintura, e tascou beijo. Minhas mãos foram para sua nuca, e Diego mordeu o meu lábio inferior. Subi em cima de Diego, coloquei minhas pernas em volta de sua cintura, e então, Diego foi com tudo para a parede. Minhas costas bateram na parede, e logo um leve arrepio percorreu o meu corpo. Diego passou as mãos no meu quadril, e levantou levemente o meu vestido. Enquanto Diego brincava de tirar meu vestido, arranhei suas costas. Diego finalmente tirou o meu vestido, e deparou-se com os meus seios. Diego abriu um sorriso malicioso, e me jogou na cama. No impacto, fizemos um enorme estrondo. Diego colocou as mãos na boca, e sorriu. Agarrei Diego, e tasquei um beijo envolvente em seus lábios.
Maurício
Estava mexendo no celular, quando vi uma foto minha e da Vitória, ela com aquele cabelo loiro com alguns fios sobre o rosto, com aquele sorriso lindo, com aquela paciência. Lembrei dos nossos momentos mais incríveis, lembrei também do nossos beijos, e das nossas brigas que fizeram tanto estrago. Será que ainda dava tempo de pedir desculpas? Será? Resolvi ligar. Ligação em andamento.
- Alô? - Vitória estava ofegante.
- Vitória!
- Maurício? - Vitória não estava mais ofegante.
- Está tudo bem? Olha, eu sei que errei mais se você quiser...- Diego interrompeu.
- Olha, se você não reparou, cara, ela está muito ferida por sua causa, então para de perturbar.
Aquilo doeu mais que um tiro no peito. Então ela estava tran.... Aí que raiva. Caralho! Chutei a cadeira. Lágrimas escorreram, e bateu um arrependimento. Tentei segura as lágrimas mas não adiantou. Peguei meu casaco, e desci. Subi na moto, e arrastei os pneus no asfalto. Aquela vadia! Enquanto pensava, avistei Eliza na esquina.
- Maurício?
- Sobe aqui! Hoje é o seu dia.
Vitória.
Diego estava prestes a tirar a bermuda, quando Maurício ligou. Ele estava tão calmo, parecia disposto a pedir desculpas, mas o babaca do Diego pegou o meu celular.
- Por que você fez isso?
- Será que você não percebe? Ele só quer te comer! - Diego franziu a testa.
- E o que você ia fazer agora? Me comer?! - Diego abaixou a cabeça. - Antes de apontar o dedo, sempre olhe para sí mesmo.
- Você ainda ama aquele babaca? - Diego segurou o meu braço.
- Não interessa! Ele ainda é o meu amigo. - Diego levantou-se, e passou a mão no cabelo.
- Amigo? Depois de tudo? Você acha mesmo que ele se importa com você? Aposto que ele está com a Eliza agora. Você não o conhece! Eu sou amigo dele há anos, e você acabou de conhece-lo.
- Olha que fala. Posso até ter o conhecido há pouco tempo, mas tenho mais respeito por ele que você.
- Não vou discutir com você! Vamos voltar ao que estávamos fazendo? - Diego roçou os lábios nos meus.
- Não! - afestei-o. - Tenho que ir para um lugar, vou sair com o meu mais novo amigo.
- Quem é? - Diego parecia está muito interessado.
- Arthur! Lembra-se dele?
- Infelizmente! Rei delas, né? Onde vocês vão?
- Não sei ainda. Por quê?
- Não cai na dele não, por favor!
- Relaxa.
Diego saiu do quarto. Peguei meu celular, e detei na cama. Virei meu rosto, e cochilei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Marrentinho
Ficção AdolescenteVitória Moreira é uma menina romântica, que sonha com um príncipe encantado. Porém ela conhece Maurício Rocha, um cara marrento, que adora se envolver em perigos. Eles irão viver uma grande aventura, que irá aproximá-los e ver que eles não são tão d...