Término

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Cheguei em casa, e meu pai estava na sala, sentado no sofá. Subi as escadas correndo, antes que ele vinhesse falar alguma coisa. Deslizei levemente na porta do meu quarto, com as mãos no rosto. Meu pai bateu na porta, e disse:

-Abre essa porta! Deixa de besteira -meu pai estava irritado. -Você tem que saber, que aquele moleque não presta,Vitória. Ele só faz as pessoas sofrer. Não seja a próxima.

-...... Sai daqui! -disse gritando.

-Fala direito comigo Vitória!

-Você não tem moral nenhuma Felipe!

-Você é uma infantil! Fala direito comigo garota!

Escutei minha mãe chamando ele, e subindo as escadas. Após alguns minutos, escutei um ruído. Abri a porta, e é minha mãe. Ela estava caída no chão, sangrando.

-Você é louco! Se afasta da minha mãe - olhei no fundo do seus olhos.

-Saiu da toca? Seu namoradinho vai apodrecer na cadeia, Vitória!

-Seu verme! Eu te odeio!

Dito isso, ele me deu um tapa na minha cara. Virei o rosto, com o tamanho de sua força. Meu pai saiu, e quebrou tudo que ver pela frente.

-Nunca mais volte aqui! Eu te odeio!

-Você odeia seu pai? Que bom! Será que o juiz vai gostar, de saber que o ladrão virou sua cabeça? Será?

-Você não vai conseguir! Eu não deixarei.

Ele saiu com um sorriso cínico no rosto. Chamei a ambulância, e Isa ficou indignada com aquela cena. A ambulância levou minha mãe para o hospital mais próximo. Peguei um táxi, e fui até a delegacia, ver como Maurício estava. Cheguei na delegacia, e vi Maurício na cela. Fui correndo para as grades, e beijei seus lábios. Um sorriso surgiu, daquele rosto triste. Ele olhou no fundo dos meus olhos, e segurou por um tempo minhas mãos frias. Ele me deu um beijo na testa, e foi para o fundo da cela.

-Maurício? -disse com uma lágrima escorrendo em meu rosto.

-Você não merece isso! Entendeu? Quero dar um tempo -disse com a cara vermelha -Você tentou fazer de mim uma pessoa melhor, mas não deu certo. Eu te amo! Mas você não merece isso Vitória! Adeus! -disse com uma lágrima escorrendo em seu rosto.

-Não Maurício! Podemos enfrentar juntos. Eu te amo Maurício! Mas que tudo nessa vida... Eu não vou te deixar -chorei.-Você é um covarde! Sabia? Do que você tem tanto medo? Hein Maurício!

-De te ver assim... Sofrendo por mim. Eu mereço isso, mas você não merece! Eu também te amo amor. Sabia que você foi a pessoa que eu mais amei? Em toda a minha vida! Eu não quero te ver assim. Vitória você precisa me deixar.

-Eu te odeio Maurício! Você entra na minha vida... E depois acaba com ela? Você é um covarde mesmo! Eu nem sei o que dizer. Adeus Mau.

-Adeus Vitória! Você também é importante pra mim. Eu te amo! Mas tenho que te deixar.

-Que ama cuida Maurício! Não abandona -disse enxugando as lágrimas.

Maurício deu um soco na parede, e depois foi para a cama, chorar. Dei-lhe as costas, e fui embora. Peguei um táxi, e fui no hospital, visitar minha mãe, que estava grávida. Cheguei no hospital, e a mãe de Maurício estava lá. Ele me olhou, e deu um sorriso cínico. Cheguei perto dela, e disse:

-Está feliz agora? Madame! Espero que você esteja feliz.

-Com oque? Ah! O término? Sim! Estou muito feliz. Acho que vou até fazer uma festa.

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