Fabio novamente?

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Uma semana depois...

Acordei cedo, e fui fazer uma pesquisa da faculdade, que estava pendente. Desci as escadas, ainda de pijama, e sentei no sofá. Peguei uma bolacha e coloquei na boca. Minha mãe estava ainda estava dormindo. Levantei do sofá e coloquei o notebook ao meu lado.

A campainha tocou. Abri a porta, ainda com a bolacha na boca.

-Você está muito sexy com esse shortinho! - exclamou Maurício, mordendo os lábios.

-Safado. - disse dando um tapa em seu peito.

-Você gosta desse meu jeito. - disse sorrindo.

Maurício agarrou-me e deu um tapa no meu bumbum. Beijei Maurício e convide-o para entrar. Joguei Maurício no sofá, e sentei em seu colo. Beijei Maurício com tanta voracidade que fiquei sem ar. Maurício passou a mão na minha coxa, e beijou meu pescoço.

Minha mãe assobia.

Paro de beijar Maurício, e limpo meus lábios com as costas da mão.

-Safadeza essa hora da manhã? Vocês não se cansam de ficar se pegando o dia todo, não? Quando eu tinha a sua idade, Vitória, eu não tinha esse fogo todo que você tem, não.

Gargalhei.

Maurício levantou-se e deu um beijo na minha testa. Levantei do sofá, e puxei-o pelo braço. Maurício parou e me fitou, levantando a sobrancelha esquerda.

Estava confusa. Ele está com raiva? Oque ele tem? Minha mãe falou alguma coisa que ele não gostou.

Maurício abriu a porta e saiu. Corri em sua direção, e parei em sua frente.
-Oque foi, Mau? -Perguntei confusa.

-Nada!

-Nada? Porque você saiu desse jeito! Está com raiva?

-Não! Quero impressionar sua mãe. Afinal eu não sou o tipo de cara, que transa com a filhinha da Dona Cristina.

Gargalhei.

-Desde quando? - Perguntei, cruzando os braços.

-Desde sempre! Vamos ao cinema, hoje?

-Vamos! Mas .... Eu estava pensando em lugar melhor. - disse olhando no fundo de seus olhos.

-Que lugar! - exclamou Maurício, colocando os braços em volta da minha cintura.

Mordi meus lábios.

-A Rochelle vai fazer uma festa na casa dela, e eu pensei que nós iríamos comparecer. Mas se você não quiser... Vou entender.

-É na piscina? Porque eu iria adorar ver todas as meninas da nossa classe de biquíni. Nossa que perdição!

Bati em seu peito.

-Ei! Se for assim, eu vou pegar o Alex.

Gargalhei.

Maurício me olhou, e abaixou a cabeça. Ele continuou sério, sem exibir nenhuma emoção.

Maurício subiu na moto, e se foi. Logo não conseguir mais ve-lo.

Entrei e vesti o uniforme. Desci as escadas com a mochila nas costas, e com um salgadinho. Minha mãe me olhou de cima a baixo, e disse:

-Coloca a outra alça da mochila, Vitória! Se fosse para usar só com uma alça, ela não viria com duas. E larga esse salgadinho! Isso é hora de comer porcaria? Eu hein! Pensa que aqui é a casa da mãe Joana? Fica se pegando com o Maurício aí no sofá! Se se fosse na casa do seu pai, não tinha isso. E porque eu dou muita liberdade. Mas agora vai ser diferente. Pode apostar.

Fiquei sem reação. Oque deu na minha mãe?

Entrei no carro, e dei a partida. Enquanto estava dirigindo, parei no semáforo para observar o quanto a cidade é barulhenta. Pneus gritavam no asfalto, muitas pessoas dialogando, cachorros latindo, e carros de som.

Cheguei na faculdade atrasada, mas o professor deixou entrar na sala. Entrei na sala, e coloquei minha mochila na cadeira da frente. As aulas muito estimulantes, mas muitas pessoas estavam cochilando em sala de aula. A aula acaba, e o professor chama minha atenção. Pego minha mochila, e caminho em direção ao professor.

-Não estou gostando do seus atrasos!

Levantei a sobrancelha.

-O trânsito! O senhor sabe que na barra da Tijuca ..... Está complicado de passar por alí.

-Eu sei! Mas e você, ainda está com o Maurício?

-Estou admirada com tanta curiosidade, professor. O senhor está a cada dia mais ..... Curioso. Mas agora eu tenho que ir. Tchau.

Sai da sala, e encontrei Maurício encostado na parede, com a cabeça baixa. Parei ao seu lado, e olhei para Maurício. Ele deu um sorriso no canto dos lábios, e puxou meu braço. Caminhamos até a biblioteca e fomos para trás das fileiras. Maurício empurrou-me para mais perto da fileira de livros, e começou a beijar meu pescoço. Coloquei minhas pernas em volta de sua cintura, e suas mãos foram para o meu quadril. Entanto beijava-o, encostei minhas costas na prateleira, fazendo com que os livros caíssem. Maurício puxou o meu lábio inferior, e logo após mordeu.

Sorri.

-Você é louco!

-Eu! Só se for por você, minha linda.

Envolvi meus braços em seu pescoço, e dei um selinho rápido em seus lábios.

O tempo começou a mudar. De repente ficou frio, e Maurício resolveu ir para casa. Acompanhei Maurício até o estacionamento, e deixei-o em frente a sua moto. Envolvi meus braços em seus pescoço, e dei lhe um beijo longo. Fiquei de ponta de pé, para beijar Maurício, pois ele era um pouco mais alto que eu.

Maurício subiu em sua moto, e seu a partida. Em poucos segundos Maurício sumiu no trânsito caótico.

Abri a mochila e peguei a chave do carro. Entrei no carro, e girei a chave.
Cheguei em casa, e minha mãe não estava ausente. Deixei a mochila no balcão, e subi para o meu quarto. Detei na cama, e peguei o notebook, para dar uma olhando nas lojas virtuais. Enquanto olhava os sites, meu celular estava vibrando. Era uma mensagem que havia recebido. Que dizia assim:

"Você ainda vai arrepender-se de ter nascido. Ou não me chamo F8".

Fiquei horrorizada. Imediatamente larguei meu celular na cama, e peguei meu casaco, e sai de casa. No caminho para a casa de Isa, meu celular toca. Era número desconhecido. Atendi.

-Alô? - Perguntei, com a voz trêmula.

-........ Você está linda com esse uniforme!

-Quem é você? Oque você quer comigo? - Perguntei, observando o ambiente.

-Eu quero vingança! Seu namorado é um tolo, agressivo, babaca, estúpido, ridículo, um monte de merda, imbecil e moloque.

-Mas oque eu lhe fiz? - Perguntei indignada.

-Você é a única coisa que ele se importa nesse mundo. Então se eu fizer o mal para você, obviamente irá afetar.

Fiquei incrédula. Quem poderia está fazendo isso? Será que era o Fábio? Várias perguntas estavam sem respostas.

Resolvi não ir para a casa de Isa, e sim para a casa do Igor. Afinal ele é um grande amigo. Cheguei na cada de Igor, e ele estava na piscina com a Dona Alice. Logo que Igor percebeu que eu estava alí, ele saiu da piscina e veio comprimentar-me.

Meu Marrentinho Onde histórias criam vida. Descubra agora