Maurício
- Quem? - estava bastante aflito.
- a Eliza foi encontrado no banheiro, com os pulsos cortados.
- Hãn? Essa garota é doida? - sentei na cadeira, e enfiei as mãos nos meus cabelos.
A mãe da Eliza entrou na sala da reitora, muito assustada. Ela sentou-se ao meu lado e abraçou-me. Ela não parava de chorar, seus olhos estavam enchados e o seu rosto estava bastante enjelhado.
- O que houve com a minha princesinha? - Dona Ivone perguntou?
- Algumas colegas da Eliza, a encontraram, no banheiro. Ela já foi encaminhada ao hospital mais próximo. - disse a reitora.
- Ela estava sangrando muito. - disse Rochelle.
- Vai ficar tudo bem, Dona Ivone. - disse.
- Isso tudo é sua culpa, rapaz. Se você não tivesse terminado com ela, Eliza não estaria nesta situação.
Senti culpa, na hora. No fundo, Dona Ivone estava certa. Se eu não tivesse terminado com Eliza, a vida dela estaria muito melhor.
Levantei da cadeira e fui pegar a minha mochila. No caminho, encontrei Vitória, vindo com algumas amigas. Ela estava acompanhada por Isa, Márcia, Giovanna, Klariana e Solaynne. Nos esbarramos no caminho. Vitória puxou o meu braço, e deu-me um selinho. Todas as amigas dela, falaram:
- Hummmmmmmmmmmmmmm!
Vitória sorriu. Como eu amava aquele sorriso. Puxei Vitória, e a abraçei. Dei um abraço muito apertado, e depois sai. Mas antes, Vitória puxou o meu braço e perguntou:
- Onde vai, tão apressado?
- Vou visitar uma amiga.
- Que amiga é essa?
- Relaxa, amor. - beijei a sua bochecha.
Vitória cruzou os braços e virou-se. Continuei caminhando até o estacionamento. Subi na moto, coloquei o capacete e dei partida.
Cheguei no hospital, e perguntei por Eliza, para a atendente. Peguei o elevador. Assim que entrei, deparei com duas moças lindas. Elas ficaram cochichando e rindo. Estava com uma calça preta, uma camisa marrom claro e uma jaqueta marrom escuro. Elas só faltaram me comer com os olhos. Virei para o lado, para tentar disfarçar, mas elas continuaram, até que uma delas disse:
- Tá calor aqui, né? - uma delas disse.
- Né! Multiplica senhor. - sorri com o comentário.
- Isso foi pra mim? - Perguntei.
Elas disfarçaram e começaram a ri.
- Sim! Qual o seu nome, gato?
- Maurício. E o seu?
- Yasmim! O que um homem como você está fazendo aqui?
- A mesma coisa que vocês...
Finalmente cheguei no andar desejado. Antes de sair, a Yasmim escreveu o número dela na minha mão. Balancei a cabeça e sai do elevador. Cheguei no quarto em que Eliza estava e sentei na poltrona. Eliza ainda estava dormindo. Aproveitei para anotar o número da Yasmim no meu celular. Estava distraido, quando Eliza chamou.
- Maurício? - ela abriu os olhos.
- Oi, querida! - passei a mão no seu cabelo. - O que você fez? Por quê?
- Só para estar ao seu lado outra vez, como agora. Estava com saudades desse velho Maurício, cafajeste, marrento, idiota e carinhosos.
- Ainda sou eu, tirando o cafajeste. - sorri.
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Meu Marrentinho
Teen FictionVitória Moreira é uma menina romântica, que sonha com um príncipe encantado. Porém ela conhece Maurício Rocha, um cara marrento, que adora se envolver em perigos. Eles irão viver uma grande aventura, que irá aproximá-los e ver que eles não são tão d...