Capítulo 10 - parte 01

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Anahí chegou cedo a casa da família Herrera, mal cumprimentou Fátima e já foi em direção ao quarto das gêmeas, que dormiam tranquilas. Respirou aliviada, elas estavam inteiras. Sua preocupação fora tanta devido ao estado de Alfonso no dia anterior, que mal dormira. Ao tentar entrar no quarto de Júlia, notou a porta trancada, chamou-a e não obteve resposta.

Tratou de ir em busca de Fátima, que quis ir junto com Anahí, pois preocupou-se ao saber pela loira que a menina estava trancada, já que havia ouvido os gritos da pequena na noite anterior. Ao abrir o quarto depararam-se com vários objetos quebrados pelo chão, e Júlia encolhida na cama, chorando.

Dê longe Anahí viu pequenos hematomas nos braços e nas pernas da menina. Apenas negou com a cabeça, deu dois passos para trás, girou o corpo e saiu.

Entrou como um furacão no quarto de Alfonso, sem importar-se em bater na porta, pegando-o desprevenido apenas enrolado na toalha. Ela paralisou, arfou. Seus olhos fixaram-se no peitoral desnudo, com algumas gotículas de agua, deixando-o mais sexy. A respiração de Anahí acelerou-se e ele sorriu.

- Gosta do que vê Anahí? – ele pediu com a voz rouca, deslizando a mão por seu abdomem.

Sem responder ela lhe deu as costas, e quando estava pronta para sair, ele a puxou contra si, chocando os corpos. Sem dificuldade, a prensou contgra a porta e esfregou seu membro nas nadegas da loira. Ela gemeu baixinho, se remexeu a fim de soltar-se.

- Eu daria tudo para rolar nos lençóis da minha cama contigo. – falou de maneira sensual, com a boca próxima ao ouvido de Anahí, e pressionou mais seu quadril contra o dela, uma pequena elevação já forma-se sobre a toalha, e ela o sentiu, estremecendo.

- Eu daria tudo para lhe encher de bofetadas seu mal caráter! – Anahí rebateu com os dentes cerrados.

Ele a soltou, Anahí virou-se para ele, percorreu os olhos pelo corpo da loira e antes que Anahí pudesse ter alguma reação, ele voltou a prendê-la contra a porta e capturou sua boca ferozmente.

Por uns instantes a loira cedeu ao beijo, retribuindo, saborenado aqueles doces lábios. Alfonso deliciava-se com os lábios macios de Anahí, tendo absoluta certeza de que ela era a dona dos beijos mais doces que já provou.

As mãos de Alfonso deslizaram para a barra da blusa dela, erguendo-a enquanto ele a apalpava. O toque das mãos de Alfonso em sua pele desnuda lhe causaram sensações nunca antes sentidas. Estava quase entregando-se a tentação de rolar com ele nos lençóis, gemer de prazer, senti-lo dentro de si preenchendo-a, quando lembrou-se a que veio no quarto.

Ergueu um de seus joelhos, acertando-o sobre a ereção. Alfonso gemeu alto, a dor sentida fora imensa, ele contorceu o corpo, curvando-se para sempre.

- Nunca mais encoste em mim e muito menos em Júlia. Se eu chegar novamente aqui e vê-la com hematomas, não hesitarei em te denunciar por maltratar menores. – ela ameaçou - Não é com espancamento que solucionamos os problemas senhor Alfonso.

Ele a olhou com cara de dor, ela sorriu ironicamente, ajeitou a blusa e saiu do quarto rapidamente, olhando para trás volta e meia, e em uma dessas, tropeçou em algo e foi ao chão. 

Um Anjo Caiu do CéuOnde histórias criam vida. Descubra agora