Capítulo 18 - parte 10

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Beijos, chupões e mordidas deixavam não apenas marcas vermelhas, mas também uma trilha de saliva que iam do pescoço ao colo e chegavam nos seios. Voltou para a sua boca, beijando-a. Um beijo macio, molhado e gostoso, ele a beijava como se dependesse daquilo para sobreviver. Anahí era viciante em todos os sentidos, e não sabia descrever qual deles era o topo de seu vicio. Ela por inteira seria o correto.

Mordiscou seus lábios, segurou o inferior entre os dentes e puxou, passou a língua entre seus lábios e ela imaginou-o passando-a um pouco mais abaixo e estremeceu. E como se lesse seus pensamentos, ele deslizou a língua em seu pescoço, dando chupões fortes ali. Segurou com firmeza em um dos seios dela, apertou com vontade e literalmente caiu de boca. Bem clichê, Anahí poderia descrevê-lo como um bebê faminto, tamanho era seu desespero sugando o local. A língua brincava com os mamilos, rodendo-os, indo de um para o outro.

Abocanhou o seio direito com vontade e deslizou a mão direita sobre o ventre dela, parando ali. Dedilhou o umbigo, descendo da mesma forma até chegar em sua intimidade, dando um leve tapinha e depois um apertão. Esfregou de leve entre os lábios causando um espasmo na loira seguido de um gemido. Ergueu um pouco o olhar para observá-la: estava de olhos fechados, comprimindo os lábios. Então ele deslizou a língua no vale dos seios e desceu até o umbigo, dando leves chupões ali, contornando-o com a língua. As mãos dela pousaram sobre seus cabelos empurrando-o para baixo.

- Acalme-se meu anjo, logo lhe darei o que quer. – disse com a boca colada em seu ventre, deu um beijo molhado, ela o pressionou com mais força – Tudo em sua hora meu amor, permita que me delicie em cada parte de seu corpo antes de levá-la a loucura com minha boca entre suas pernas. – comentou calmamente.

O protesto de Anahí veio com um puxão de cabelo e um bater de calcanhar em suas costas, na altura do cóx. Alfonso apenas riu e voltou a dar-lhe beijos molhados no abdômem. Passeou com a língua até chegar na virilha, beijou o local e depois sugou com força, tomou a perna direita dela sobre seu ombro sentando em cima de seus calcanhares, logo trouxe a outra perna de modo que a intimidade dela ficasse a sua frente, como um prato delicioso e convidativo. Não seria nesse momento que deliciaria-se com seu gosto, antes teria que apreciar a entrada, que ali eram suas coxas, virilha e abdômem. E foi exatamente o que ele fez, percorrendo a língua em suas coxas, dedicando mais tempo na virilha com chupões fortes alternados com beijos molhados. Encostou a boca sobre a intimidade e beijou-a delicadamente arrancando um gemido e arfar da loira.

Alfonso passou a chupar a virilha do lado esquerdo, distribuir beijos da mesma forma que havia feito com o lado direito. Depositou novamente um beijo sobre a intimidade dela, dessa vez molhado, estirou a língua para fora passando entre os grandes lábios em um movimento suave. O corpo dela estremeceu todo em resposta, e quando ele deu uma rápida olhada, a loira segurava com força em seu lençol e seu peito subia e descia rapidamente.

Estava em suas mãos, poderia torturá-la, cobrar-se de tudo o que o fizera passar durante o dia. Chegou a pensar nisso até o odor de sua excitação adentrar em suas narinas. Nada o faria sair dali naquele momento.

Anahí ergueu o tronco apoiando o peso sobre os braços semi flexionados e o encarou, tentando compreender o porque dele apenas estar observando a sua intimidade. Teria algo errado ali?

O olhar dele encontrou-se com o dela, que fez um gesto com a cabeça, que para ele soou "ou caga ou sai da moita". Sem falar nada ele ajeitou-se entre as pernas dela, beijou seu abdomem com carinho, indo em direção a intimidade, a qual ele passou o nariz sobre, beijando demoradamente em seguida. Quando seus lábios tocaram a intimidade pode sentir um pouco do gosto dela, então sugou um dos lábios e mordiscou, tomando cuidado para não machucá-la. Anahí quase foi a loucura, bateu com força a palma das mãos sobre a cama e agarrou o lençol. Com a ajuda das mãos ele afastou os lábios e lambeu toda a extenção da intimidade a fazendo gemer alto de prazer. Concentrou-se no clitóris dela, lambendo-o, cobriu os dentes com os lábios e mordiscou de leve. A loira arqueou o quadril demonstrando querer mais, o moreno então deslizou um de seus dedos a penetrando fundo enquanto ele estimulava o clitóris com a língua.

A partir dali ela saberia que não conseguiria mais manter o controle sobre o corpo e muito menos abafar os gemidos que ecoavam pelo quarto. O corpo dela ondulou quando Alfonso penetrou mais um de seus dedos, girando-os em sua intimidade sem parar de brincar com a língua no clitóris dela. Ao perceber os sinais de que ela estava prestes a gozar parou de masturba-la e a beijou desesperadamente.

Não acreditando no que ele acabara de fazer, lhe mordeu os lábios, demonstrando sua insatisfação. O moreno sorriu, ajeitou-se de modo que o peso de seu corpo não a machucasse e a olhou com ternura, acariciou sua bochecha com o polegar. Anahí o olhava implorando para que aliviasse aquela tensão, a qual ele também necessitava extravasar.

- Eu te amo como um louco Anahí Portilla. – confessou enquanto a penetrava lentamente e delicadamente.

Nunca ninguém havia sido tão delicado com ela nesse momento. Nem ele na primeira vez que estiveram juntos. Tudo era muito intenso e digamos selvagem. Pela primeira vez parecia que ele se preocupava em dar prazer apenas a ela, em fazê-la sentir-se amada. E como ela o amava.

Alfonso entrava e saia dela sem pressa, calmamente, sussurrando a todo momento que a amava. E ela, não sabia se aquilo era um sonho, ou se ele realmente estava ali se declarando tão apaixonadamente. Estava tão extasiada de prazer que mal conseguia raciocinar, e muito menos falar algo. Bem que ela tentou tardar ao máximo o orgasmo, mas quando ele de repente estocou fundo alcançando seu ponto G, explodiu em um prazer intenso. Alfonso chegou ao ápice segundos depois, logo ao sentir que ela gozara. E inacreditavelmente, o que nunca ocorrera com ela, ao sentir ele a preenchendo com seu liquido, gozou novamente. Alfonso deixou o corpo cair ao lado dela e a puxou para si. Anahí parecia estar em um transe, mal se movia.

- Eu te amo... – ela sussurrou com dificuldade, com a voz entrecortada.

E aquilo foi a melhor coisa que ele ouviu naquela noite, ou melhor, desde que ela havia entrado em sua vida.

Um Anjo Caiu do CéuOnde histórias criam vida. Descubra agora