Ao chegar em casa, a loira foi conferir se todas dormiam, porém Alfonso não permitiu que ela fosse ver Júlia. As gêmeas dormiam, ela deu um beijo em Fernanda e ao chegar em Eduarda a notou quente. E ela suava.
- Eduarda? – chamou carinhosamente e a menina abriu os olhos e fitou-a.
O olhar da menina preocupou Anahí, ela não aparentava estar nada bem.
- Esta doendo muito Any. - levou a mão até a garganta e tossiu.
Anahi sentou na cama e puxou a menina em seu colo.
- Esta febril anjinho - beijou-a. - Vou preparar um chá e logo ficará boa?
Eduarda assentiu e encolheu-se na cama. Anahí apressou-se no corredor, e instintivamente parou na porta do quarto de Alfonso. Girou o corpo e encarou a porta e quando se deu conta já estava dentro do quarto dele, Alfonso sorriu ao vê-la.
- Já estava indo em seu quarto, venha minha linda. – ele estendeu uma mão a ela, e só então percebeu que o moreno estava apenas de cueca, sentiu sua intimidade latejar, tamanho o desejo, não podia negar, o queria novamente e ansiava por tê-lo unido a ela, entre suas pernas - Quero que cavalgue hoje bem gostoso.
- Eduarda está queimando em febre e precisamos levá-la ao pronto socorro. – falou rapidamente, com os olhos fixos nele.
- Avise a Fátima para cuidá-la, quero o que me prometeu. – falou calmamente sem demonstrar preocupação alguma, caminhou até a loira, puxou-a e colou os corpos.
Ela o empurrou repulsiva, com certo nojo e raiva. Como ele poderia pensar em saciar sua necessidade masculina quando deveria estar preocupado com sua filha? Que tipo de pai era ele e porque ainda queria mais filhos se nem ao menos se preocupava com nenhuma de suas princesinhas?
- Enquanto uma das meninas não estiver bem, não rola nada querido. – disse irônica, levando as mãos a cintura, tal gesto soou sexy e provocativo para Alfonso - Eduarda precisa de mim, sou a babá dela.
- Você precisa cumprir o que prometeu. – o tom de voz dele era ríspido, e sua fisionomia era carrancuda.
- Sinto muito te desapontar querido, mas um filho jamais poderei lhe dar.
- Você prometeu. – ele rosnou como um cão raivoso, enquanto cerrava os pulsos.
- Sou estéril Alfonso. – ela sorriu irônica.
Ele gargalhou e a olhou, cruzou os braços sobre o peito.
- Você estéril? – zombou apontando com a mão direita para ela, Anahí assentiu e ele negou estalando a língua – Está blefando, não acredito em você. – ele piscou e aproximou-se, diminuindo o pequeno espaço que havia entre eles, contornou um de seus braços na cintura dela e colou seu corpo ao dela novamente - Essa noite eu quero aproveitar, te comer de todas as formas possíveis e amanhã mal poderá sentar.
Anahí desvencilhou-se dos braços dele, erguendo uma de suas pernas, porém Alfonso foi mais rápido e afastou o quadril, levando-o para trás antes que pudesse ter seu membro amassado e dessa vez a dor seria maior, já que estava excitado
- Não vou transar contigo essa noite, já lhe disse. Eduarda está doente e precisa de mim.
- Fátima pode fazer isso Anahí, eu preciso de você, também estou doente, veja. – apontou para o membro semi ereto, e o apertou.
- Eu adoraria saboreá-lo, porém há alguém mais necessitada nessa casa. Fátima não é a babá das meninas, sou paga para isso.
- E se eu lhe pagar para que me dê prazer, posso ir ao topo de prioridades? – pediu enquanto segurava-a pelo braço.
Anahí negou e saiu dali. Ele estava a comparando com uma prostituta?
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Um Anjo Caiu do Céu
Fiksi PenggemarEm busca de um emprego, ela acaba caindo de para quedas na casa de Alfonso Herrera. Anahí é contratada para cuidar das três filhas de um dos homens mais cobiçados da cidade. Mas há um problema: as filhas de Alfonso são terríveis e já expulsaram...