Lost in the woods

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Mais uma história se inicia, não se livrarão tão fácil de mim kkkk

boa leitura

 

 Corro pela floresta o mais rápido que consigo. Sei que estou suja e machucada, minha sapatilha jogada longe e meus pés descalsos batem no chão seco sem fazer muito barulho. Sei que estou perdida e sei que correr provavelmente não é a melhor das ideias, mas a única coisa que consigo pensar é que eles me encontraram e podem me encontrar novamente. E se fizerem isso, não acho que me revenciarão.

Entro cada vez mais para dentro entre as árvores e vou perdendo minha visão enquanto corro. Consigo ouvir passos atrás de mim, barulho de metal batendo contra metal. Olho para trás desesperada, eles não podem me ver novamente.

Em como toda cena de filme eu caio. Porque é muito natural simplesmente cair do nada exatamente na hora que alguém te persegue. Mas dessa vez eu não simplesmente caio nas folha e continuo correndo. Eu permaneço caída, o barulho atrás de mim se intensifica, mas o que me assustou foi no que eu bati. Duro e maciço, mas não como a terra que a pouco tempo corria.

Esta escuro, então não consigo ver muito, mas começo a limpar as folhas e plantas no lugar, jogando tudo para o lado, cavando a terra. Tenho total consciência da minha situação, seja la o que for isso, a curiosidade é maior do que o medo em ser pega. Agora é possível escutar as vozes mais perto. Começo a trabalhar mais rapidamente e quando percebo estou tocando uma placa de metal, como uma escotilha. Ao contrário do que pensava, não é tão pesado. Vai ver não é metal como eu pensava.

O quarto é mau iluminado, mesmo já estando acostumada ao escuro, não consigo ver muita coisa. O que teria aqui dentro? Porque existiria um alçapão no meio da floresta do palácio? Perdida do jeito que eu estou, qualquer um que tente chegar aqui nunca seria visto por guardas ou qualquer funcionário. É isolado e seguro, menos em ataques rebeldes. Nesse caso nenhum lugar é seguro.

Sigo o pequeno feixe de luz e me deparo com uma escada. Me encosto na parede e desço lentamente, com cuidado para não cair. Ando por alguns minutos, por corredores escuros e frios, escadas escorregadias e não encontro nada. Ás vezes é só um túnel velho ou o esgoto, foi o que disse para mim mesma. Até que em um momento a luz se intensifica, ouço vozes distantes, marteladas e o som de... Seria uma furadeira?

No fim do corredor, o túnel da lugar a um quarto grande, não sei se isso seria um quarto, é quase do tamanho do grande salão, só que redondo. O teto é baixo e dele, lâmpadas dão iluminaçao para o lugar. No centro, descendo uma pequena escada, há um câmara, toda feita de vidra e acrilico. Não sei o que é, mas é bonita. Ao redor dele, uma rede de computadores e aparelhos tecnológicos os circunda. Há algumas pessoas sentadas em cadeiras e mexendo nos aparelhos, outras trabalham na cabine central, e alguns, que parecem ser o líderes da operação, vestem um jaleco e inspecionam o lugar com uma prancheta.

Tento me manter nas sombras do corredor, simplesmente olhando e tentando entender o que está acontecendo.

- Caraca Jhonny! Agora vamos ter que comprar outro vidro!- o outro homem xinga enquanto tenta recolher os pedaços da placa que caiu no chão.

- Relaxa Freddie. Clarkson não ficará sabendo disso. Vamos encontrar outra.- o outro diz tentando acalmar a si próprio mais do que o amigo.

Freddie e Jhonny continuam discutindo. Ninguém parece se importar com os dois, parecem acostumados com as brigas. Mas o que ele disse antes? Que Clarkson sabe disso tudo? O que aquele homem está tramando?

Decido que já corri risco demais vindo até aqui, que independente do que acontecer, não vou conseguir descobrir olhando do meu esconderijo. Me levanto e viro para trás. Só não esperava encontrar um rosto me olhando.

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