Tentativas de trabalhar a escrita, através de temas variados, textos curtos, sem grandes compromissos, sem prazos ou metas, apenas aproveitando qualquer inspiração que surgir.
Também posso revisitar algumas histórias ou poemas meus, publicadas em ou...
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Talvez você não saiba, mas cada vez que uma pessoa nasce a ela são designados um anjo e um demônio. Essas criaturas são retiradas de suas moradas e tem o dever de passar a vida toda pendurada nos ombros daquele indivíduo, buscando influenciar suas ações e vontades, como numa disputa entre o bem e o mal onde o prêmio final é a alma daquele ser.
A escolha das criaturas acontece de maneira diferente, dependendo de onde ela vem.
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No céu, é considerado uma honra poder batalhar pela alma de um ser humano, então todo mundo quer ser designado para isso. Devido à grande demanda, foi preciso criar um sistema de sorteio e cada anjo selecionado é visto com orgulho pelos demais. Quer dizer, orgulho não, porque anjos não podem sentir orgulho (que é manifestação de um dos sete pecados capitais). Mas vocês me entenderam não é?
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Já no inferno, a coisa é bem diferente. O fato é que os demônios adoram aquele buraco e não gostam nem um pouco da ideia de serem mandados à superfície para virar babá de uma pessoa humana. Quanto às almas que eles ganham, nem é considerada um grande prêmio assim. O que não faltam são almas no inferno, sem falar que conseguir ganhar uma alma é a coisa mais fácil que existe. Sendo assim, e considerando a falta de interesse geral, são mandados para o trabalho aqueles demônios que mereçam algum tipo de punição, seja por não terem deixado o inferno corretamente aquecido ou não terem torturado o suficiente alguma alma pecadora.
Foi assim que ao nascer, Tomás recebeu – sem que se apercebesse do fato, obviamente – a companhia de Galafriel, o anjo, e Marmén, o demônio.