Eu fiquei preocupada em relação a toda essa bondade dele, então eu realmente conseguir o emprego como imaginei e devo prevalecer nele pro meu bem e o de todos com certeza.
O senhor alberthing me deu uma carona depois de me pergunta se eu tinha como o seguir ou ir no endereço naquele estante e eu informei que não.
Quando passei pelo corredor da sala dei língua pra secretaria e quando ele me olhou abrir um doce sorriso.
Passamos pela melhor recepção onde fui recebida pelo brutamontes Márlon.
Todos ficavam encarando eu seguindo o senhor Alberthing , que tem o nome difícil.
Entramos em seu carro, e o sr Alb...Alberthing... AFF! Senhor Bernard foi bem educado.
Quando chegamos na sua grande mansão fiquei de boca aberta,passamos pelo portão, jardim e em fim a entrada da casa.Escutei um barulho e uma ruga em cima dos olhos dele se formou encarando o caminho com o carro que fazia e ele sabia o ator do barulho como eu.
Assim que ele abriu a porta fui recebida por flores pessoas.
Aplausos, aplausos porque amo flores.
Experiência horrível é receber elas na cara, claro sempre recebo elas em forma de apelido ou pego uma na rua mesmo mais assim? Na lata e na cara? Não.
Bernard a encarou nada agradado enquanto eu tirava algumas pétalas da minha boca e limpava meus olhos que pareceram arder um pouco com a batida,E ele estava ali me socorrendo me olhando nos olhos e soprando.
__Me desculpe por isso senhorita, me desculpe.- ele pede envergonhado.
__Sem problemas,já estou bem.
Ele encara a filha que vem correndo em sua direção.
__Papai eu sentir sua falta -pula em seu colo e ele a pegou como se fosse de costume fazer isso.
Ele ficou de costas pra mim e da altura de seu ombro dava pra menina me ver, ela estava me dando língua.Que coisa feia.
__Olá,eu sou Alícia Castro mocinha, qual é o seu nome? -perguntei ja sabendo.
__Você deve saber sua idiota!- A encaro e rolo os olhos.
Bernard a põe no chão.
__Você acha bonito isso Maggie?é isso que te ensino?
__Eu odeio babás papai e odeio suas namoradas- ela diz cruzando os braços e me olhando fria.
__Você não tem que gostar, mais precisa delas pra tudo.Pra te dar café antes de ir a escola,pra se vestir,se pentear..Ajudar na atividade da escola.
__Não papai, eu não preciso delas...preciso de.... elas nunca fazem isso.Apenas gritam comigo,manda eu ficar quieta, e na sua frente se fazem de anjo!
Vocês perceberam algo? Acabo de descobrir que essa menina sente falta do pai assim como eu sinto do meu.Mais o pai dela esta vivo. Ok, não irei tirar conclusões precipitada, não sou a Super Nanny, não ainda -sorriu sozinha.
__Filha,você que é difícil e pronto,não tente culpar o profissionalismo dos outros.
Ele termina, pede licença e sai andando, vai em direção a uma escada longa.
__Você ja pode parar de fingir sua bruxa fingida.-A menina fala olhando se o pai ja estava distante o suficiente-É melhor você desistir, eu não vou permitir que fique aqui assim como fiz com as outras.
Viro os olhos também, e apenas a encaro.Em seguida começo a rir.
__Uma menina tão linda, mais tão mal educada. Você devia agir como uma princesa sabia? Devia ser mais fofa,porque é tão linda e pequena.Eu quero ser sua amiga.
Ela faz careta subindo as escada irritada.A sigo, ela sobe as escadas e também começo a subir.Quando chegamos lá em cima eu estou super cansada e ela parece ser acostumada.Chegamos na parte de cima onde tem uma outra especie de sala, e corredores, deve ser de quartos.
A sigo pelo corredor do meio.Ela para em frente a uma porta.
__Abra !!- ela diz.
__Não quero.Abra você ! -rebato.
__Você é minha babá, então me obedeça.-fala de braços cruzados.Eu observo a porta do quarto que parece ter sido manchada a pouco tempo de tinta azul.Acabo sorrindo disfarçadamente.
__Falou certo, babá e não empregada.Então larga de pirraça e abra a porta de seu quarto pra mim conhecer.
__Você vai abrir e pronto senhorita,todas abriram até agora.Porque você não?
__Por que eu não sou boba como elas.Por que você quer derrubar tinta ou algo em mim?
Ela me olha com cara de ''Como você sabe''.
__Como descobriu?-pergunta me olhando,vejo o senhor Bernard se aproximar da gente falando algo.
__Olha senhorita Alícia você vai dormir nesse quarto que acabei de sair de dentro.Esse é o meu -aponta a um em frente ao da filha no caso.E esse é o da minha filh...-ele para quando entra eufórico recebendo o balde de tinta sobre a cabeça manchando toda sua roupa e cabelos.
Ta bom, foi muito engraçado, você esta rindo, eu estou rindo, a Maggie esta rindo.Menos ele.
__Não acredito nisso Maggie, porque fez isso?Meu Deus menina.-ele não parece feliz.
A pequena apenas o encarou e ele lhe mandou um olhar que somente ela entendeu, eles se trancaram no quarto.Ele brigou com ela em forma de conversa e dava pra escutar alguns sermões.Coisa de pai, mais parece que fazia tempo que ele não falava nada.Talvez precisou sentir na pele o que as babás sentem quando estão aqui.
Sorriu lembrando dele todo lambuzado, a porta se abre e ele sai.
__Me desculpe senhorita.Minha filha não pode continuar a tratar as pessoas assim.Eu entendo se não querer continuar.--fala envergonhado e sério.
__Eu continuarei e só vou desistir quando eu ver que é algo incurável, mais toda criança tem seu ponto fraco.
Ele me olhou com cara de ''sério mesmo que continuará?''
__Ok, vou dar um jeito no que minha filha fez comigo e vou te levar até seu destino.
Terminou de falar e entrou no quarto a frente.Escutei um choro vindo do quarto de Maggie.
__Pequena?posso entrar?--perguntei educada e ela sussurrou um sim.
Quando abrir a porta levei o resto da água com tinta.
Parabéns burra!__Ok , agora você me pegou.-falo sorrindo me olhando toda suja e meu querido vestidinho também.
Espero que gostem desse capitulo,comentem por favorzinho gente :( preciso muito da opinião de todos que lerem o livro *___-
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Curando Corações
RomanceAlícia jamais pensou que seria uma grande batalha cuidar de uma criança de 6 anos, mais também não sabia no fim que tudo teria e seu único desejo é transformar e curar a pequena Maggie. Bernard se assusta com a mudança que a filha tem em tão pouco...