Capítulo 62 - Bernard

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Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.
Madre Teresa de Calcutá.

Meu rosto empalidece, meus olhos já lhe queima de raiva sem entender os motivos dela estar aqui.

Angeline.

Meus olhos viam e não acreditavam, o que ela fazia aqui? Como tinha uma coragem dessas, eu a odeio tanto e no fundo nunca perdoei sua traição mesmo que eu também agradeça em parte por ela ter me desencantado. Com raiva eu grito:

__O que faz aqui?

Ela sorriu acho que tentando ser sexy.

__Bom, fiquei sabendo que teria uma conferência aqui e resolvi vim te dar um presentinho, sua agência vai bem.

Disse vindo pra perto de mim.

__Você é louca, acho melhor ficar bem longe de mim Angeline, não sabe que sou capaz de matar-la.

__Haha, eu sempre soube que me desejava Bernard, não precisa fingir aqui, aquela sonsa não precisa saber.

__Respeite a minha mulher, eu jamais trairia a mãe de meus filhos. Eu amo ela demais pra isso.

__Haha, ela tá gorda, horrível. Vai ver nem sexo vocês fazem...

Sorrir de ironia, minha mulher continuava gostosa e Sim, fazíamos amor, com cuidado, mais com muito prazer pra nois dois.

__Estar enganada Angeline, mais a minha vida íntima com minha mulher não lhe interessa mais saiba que ela continua linda pra mim. Só existe espaço pra ela na minha vida. Agora vai embora. -gritei no final.

__Não grita, vao nos escutar. - ela disse sem vergonha alguma mais perto. Irritado a pego pelo braço.

__ VAI EMBORA, QUE RAIVA. SOME DAQUI SUA SEM VERGONHA E NUNCA MAIS VOLTE, ENTENDEU? -joguei ela pra fora do quarto somente de lingerie, que passe vergonha.

Bati a porta com força e estressado, por pouco não desistir de ir naquela conferência e não voltei pra casa naquele momento, mais vim até aqui pra isso e é importante. Me arrumei beirando a noite, de dia apenas resolvi alguns detalhes do quarto mesmo, não sair pra não me encontrar com aquela vagabunda de novo, não responderia por mim.
Estava bem arrumado, digno de uma conferência importante como essa que irá divulgar a Agência Hunter.
Meu telefone toca, sorriu ao ver na tela que é minha amada.

__Oi amor, tudo bem com vocês?

__Sim amor,liguei pra desejar boa sorte na conferência e sucesso.

__Não sabe como me faz feliz. Tem sentido alguma dor, incômodo?

__Sim. - me assustei.- Saudades de você.

__Ah querida, eu também estou. -sorrir aliviado. Como queria a abraçar agora, amo tanto ela.

Findamos a conversa com um beijo depois de umas mil vezes dizermos o quanto nos amamos.

Então eu fui pra conferência.

Me irritei ao ver Angeline lá, toda produzida extravagante, não tinha nem vergonha de expor seu corpo com um vestido tão decotado quanto aquele que usava. Mais o que ela fazia ali? Antes vinha como acompanhante e também minha noiva, mais agora. Sem demoras entendo por que, ela estar aos beijos com Laerte Estilist, ele era dono de uma grande agência também. Essa mulher é interesseira demais mesmo, eu gostaria que ela estivesse com ele por amor e assim me deixaria em paz, mais esse aí não passa de um chifrudo, mais eu desmascararia ela se não me deixar em paz.

Assim que findou a conferência senti os olhos de Angeline me queimando, sentir repulsa, esse cara é cego mesmo e não percebe ela dando suas investidas inúteis. Como ela acha que posso sentir algo por ela a essa altura, não se tocou o quanto amo minha mulher? Será que não percebe em meses que sou loucamente apaixonado por Alicia.

Curando CoraçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora