A Possessão De Camila Cabello |G!P|

26- Black Stripe

|N/A: Fala ae seus putos, tudo bacana? Então, esse é um cap rápido, só pra não deixar vocês em tanta abstinência assim. Estou tentando melhorar o mais rápido possível, mas imunidade baixa é foda. Então, querida aKordei_supergay, cap dedicado à ti, ta pequeno mas espero que ria também das merdas que tem escritas aqui, porque até eu ri kskskskskskskssk Enfim, boa leitura seus putos| 

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Point Of View Camila Cabello

Quando nós chegamos com Nero por volta da hora do almoço de hoje, todos babaram por ele dizendo o quão fofo e gordinho ele era, além de lindo também né. Isso que dá ser escolhido por Camren, só serzinhos lindos mesmo, não tem jeito.

— Então Mila, pode falar o que você quiser e como quiser— Luiza estava sentada junto à mim na mesa da cozinha, onde estava mais calmo, digamos assim.

— Então, há quase cinco meses atrás eu e minha mãe nos mudamos pra Nova Orleãs porque é um lugar calmo, nós gostamos de lugares calmos, então achamos ótimo ir pra lá— Comecei a contar. Luiza era canhota, mas em compensação escrevia muito rápido.

— Tem um motivo pra se mudarem ou foi por vontade própria?— Perguntou baixo, fiquei num silêncio pensando em contar ou não. Ela levantou aqueles olhos pretos pra mim— Se quiser contar será ótimo, mas se não quiser não tem problema— Falou rapidamente.

— Não, tudo bem— Ri coçando de leve a cabeça— Eu e minha mãe tivemos que nos mudar porque minha ex namorada descobriu que eu sou intersexual, aí deu um escândalo e... É, ela foi muito babaca— Suspirei, senti uma coisa molhada na minha canela, abaixei o rosto de Nero estava lambendo-a— Olá meu pequeno— Fiz uma voz fofa o pegando no colo.

— Você é intersexual?— Luiza tinha um enorme sorriso no rosto, assenti— Também— Falou como se não fosse nada e voltou a escrever.

— Espera, sério?— Perguntei surpresa.

— Ya, ou você acha que Babi é minha filha de sangue? Eu a adotei— Contou num pequeno sorriso. Ela tinha o rosto abaixado mas ainda dava pra ver o sorriso— Eu fui rejeitada pelos meus pais quando era pequena por causa da minha condição, e Babi não foi diferente, mas com ela foi outra coisa— Balançou a mão.

— Que outra coisa seria essa?— Perguntei curiosa.

— Babi quando tinha 4 anos foi abandonada pelos pais depois que eles descobriram que ela tem Epilepsia— Contou, fiz uma expressão surpresa e ela levantou as sobrancelhas— Pois é, também fiquei surpresa quando fui no orfanato. Só por que ela tem epilepsia foi abandonada? A freira contou que os pais não a queria porque as pessoas iriam pensar que ela é doente mental— Suspirou cansada.

— Mas Epilepsia tem cura, certo?— Perguntei interessada, ela concordou com a cabeça enquanto passava a mão pelo rosto.

— Mas até pouco tempo atrás descobrimos que Babi é alérgica ao remédio, então nossa única saída foi a mary jane. Ela acalma os nervos, então as convulsões são bem pequenas mesmo— Comentou— De 10 convulsões por dia, caiu drasticamente pra duas, e olhe lá, as vezes ela nem tem— Sorriu. Aquele sorriso aliviado sabe.

— Nunca que eu imaginaria que você é intersexual e Babi é epilética— Comentei impressionada, ela riu— Ainda mais você. Tudo bem que quando chegamos aqui ontem você usava samba canção, mas até minha mãe usa, então não achei nada demais— Falei.

— Pois é, foi meio constrangedor contar pra Babi que eu era, porque até então ela não sabia, só foi descobrir há dois anos atrás e por acaso— Balançou o dedo.