A Possessão De Camila Cabello |G!P|

30- αντίχριστος

|N/A: Fala aew seus putos, tudo bacana? Cá estou eu com mais um cap. Pequeno, mas irei postar em partes porque... porque sim, trabalho assim kskskskskksks Espero que gostem. Dedicado à ti, ***** ******* ** *** *******. Boa leitura cabritos.

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Point Of View Allyson Brooke [N/A: Aka minha namoradinha e da Babi]

Depois que aconteceu toda aquela loucura mais cedo antes de chegarmos a Dallas, confesso que estou inteiramente preocupada com Babi, não sei o por que disso, sinceramente sinto uma coisa ruim quando fico perto dela, ainda mais quando toco, uma coisa que eu nunca tinha sentido antes, nesse tempinho em que estamos juntas, nunca senti algo do tipo. Em toda a minha carreira de 6 anos nesse grupo de Auto-proclamadores eu havia sentido coisa parecida apenas uma vez, depois nunca mais, até hoje.

Agora eu estava sentada na minha cama com uma Babi adormecida toda encolhida embaixo dos meus edredons bem ao meu lado. Ela tinha as sobrancelhas juntas e um semblante aflito; preocupado, ver aquilo me fazia sentir tais coisas também. Bloqueei a tela do meu celular, o deixei perto da minha perna e pousei a mão na testa dela. Sua febre ainda estava forte, porém não tanto assim como à uma hora e meia atrás. Ela ardia tanto em febre que quando fui ajeitá-la na cama o lençol estava completamente molhado.

— Não faço a mínima ideia do que caralhos está acontecendo contigo, mas pode ter certeza que irei fazer isso passar, meu anjo— Sussurrei com a voz um pouco falha, abaixei um pouco o rosto e deixei um longo beijo em sua testa. Então, lentamente, vi que a expressão aflita em seu rosto foi diminuindo drasticamente, como se o 'Pesadelo' que ela estivesse tendo sumisse.

Levantei-me da cama, peguei meu celular enquanto ajeitava a coberta de Babi, e fui em direção a porta, logo saindo do quarto desligando a luz, deixando a única luz residindo ali que era do abajur. E assim fechei a porta sentindo meu coração apertar, mas ao mesmo tempo tinha uma pensamento positivo, sentindo que o alívio apareceria em breve.

Desci as escadas─ lê-se exageradas─ observando os pequenos, mas bonitos, reparos que meu pai fez nos pequenos detalhes do teto e da parede da casa. Podemos dizer que os detalhe são inspirados em algumas pinturas renascentistas de maravilhosos pintores como Michelangelo, Da Vinci, Botticelli, Masaccio, Solari, Lotto... Enfim, isso que dá quando se começa faculdade de Artes mas não termina. No universo da medicina isso chama-se Abstinência, e com toda certeza eu estou com isso.

— Papai, adorei a reforma que fez no saguão— Falei assim que entrei na sala de estar, onde todos conversavam animadamente.

— Gostou filha? Pedi pra Enzo desenvolver as pintura inspiradas em Da Vinci e Michelangelo— Contou.

— É pensei que tinha sido isso mesmo, eu reconheci— Ri, ele me acompanhou.

— Não vai querer continuar a faculdade, filha?— Perguntou um tanto quanto esperançoso.

— Eu estava pensando isso esses dias, Babi até me deu um apoio pra que eu continuasse a faculdade, mas depois de hoje perdi um pouco da motivação ao vê-la desse jeito, tão... Vulnerável— Quase sussurrei a última parte pra ele.

— Vocês estavam bebendo antes de vir pra cá, não é? Os meninos me contaram que sim— Comentou.

— Bebemos sim, algumas latinhas, por que?— Perguntei.

— Babi bebe? E se bebe, tem limite pra esse tipo de coisa?— Perguntou curioso segurando de leve minha mão, puxando-me pra que eu sentasse no sofá.

— Então, Babi é epilética, e por causa da epilepsia ela precisa usar maconha, só que ela disse pra mim que não tinha costume de beber muito pra que não cortasse o efeito da erva no organismo— Comecei a explicar— Só que hoje ela passou muito do que ela disse que bebia em média, então não sei se foi isso, ou outra coisa— Falei preocupada.