8- Compass Game

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Point Of View Lauren Jauregui

O Dia ontem foi tão corrido que não tive tempo pra ligar pra Sra. Jacobs e avisar que eu e Camila não iríamos mais uma vez, pra isso, eu tive de acordar mais cedo. Liguei pra casa dela, expliquei a situação e por incrível que pareça ela entendeu bem, e ainda disse que continuaria nos pagando pelas nossas faltas. Um bom empregador ajuda seu empregado.

Noite passada tia Sinu fez um banquete daqueles já que Dinah, Normani e eu passamos o resto do dia pesquisando sobre Tereza e a história da cidade. Com isso eu me sinto trabalhando num departamento em Nova York junto com a Detetive Beckett, usando um daqueles enormes quadros com inúmeras anotações e foto sobre um assunto específico.

Quando eu vim na cozinha logo assim que terminei de dar o telefonema, olhei aquela louça cheia e já me deu uma coceira na mão do tanto que me incomodava, então achei melhor lava-la. Pra isso eu iria precisar de música, então abaixei o volume do meu celular, já que eu não estava afim de acordar o pessoal que dormia, e apertei o aleatório, e é fantástico o jeito como meu aleatório sempre acerta nas minha música favoritas. O Som de This Is What Feels Like começou a soar, a voz maravilhosa de Banks me agradava tanto, que eu me sentia satisfeita. A batida dessa música era lenta e... sensual, então pra mim era impossível ficar parada enquanto eu ouço essa música. Sem perceber meu quadril já balançava no ritmo da música, lentamente de um lado para o outro.

[N/A: Pessoal, curiosidade sobre essa parte: De fato, no começo da conversa, era Tereza, mas ela não ficou muito tempo no corpo de Camila por um simples fato: Camila estava mentalizando ficar com Lauren, e como era um sentimento muito forte no momento, bloqueou o que Tereza gostaria de fazer, por isso ela conseguiu tomar controle do próprio corpo e desejo. Só isso. Foi, literalmente, pelo força do tesão, Talvez eu poste mais curiosidades sobre algumas cenas da história, estou pensando seriamente só pra esclarecer o lado pra vocês.]

Bring me down, Bring me on— Cantarolei baixo. Pra mim era uma facilidade em trocar de nota, brincando com a voz, porque já cantei no coral da igreja.

— O que eu já disse sobre convidados não limparem a louça na minha casa?— Um sussurro fez-se no meu ouvido enquanto magricelos braços envolviam minha cintura, o que resultou num puta susto que tomei, sendo assim acabei cortando meu dedo com a faca que limpava. Olhei pra trás e Camila tinha seu queixo apoiado no meu ombro.

— Que susto Camila, puta merda— Soltei baixo, pude ouvir sua risada meio rouca, o que estremeceu-me um pouco— O que está fazendo aqui embaixo? Por que não me chamou?— Perguntei enquanto botava meu dedo embaixo da torneira e limpava o sangue que saia do pequeno corte.

— Estou cansada com você subindo e descendo comigo o tempo todo, tenho que me acostumar com isso— Falou baixo pressionando seu corpo no meu, seus seios esmagaram-se nas minhas costas e pude sentir sua ereção na minha bunda.

— Está dura por que?— Perguntei baixo sentindo minha garganta seca por conta do gemido que tive de prender. Ela praticamente colou a boca na minha orelha, sua respiração era lenta e suave.

— Se chama ereção matinal, mas eu acho que foi pelo fato da minha ficante estar balançando essa bunda gigante— Passeou a mão pelo meu corpo, passando pela cintura, quadril e agarrou minha nádega esquerda com força, logo dando uma tapa forte, que ecoou pela cozinha. Deixei um gemido baixo escapar mordia o lábio.

— Deuses— Soltei baixo, senti suas mãos na minha cintura, e rapidamente eu fui virada, ficando de frente pra ela, que tinha os cabelos bagunçados, mas nada que uma jogada de cabelo pro lado não resolva.

A Possessão De Camila Cabello |G!P|Onde histórias criam vida. Descubra agora