51- Fucking Coven

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|N/A: Eae bruxos, bruxas, feiticeiros, praticantes de vodu, mediúns e afins. Como é que vocês estão, tudo bacana? Pois estou com mais um capítulo dessa história massa pra caralho, e lembrando que ela já está em reta final. Tentarei fazer uma parada bacana no final >>>NÃO PROMETO NADA<<< mas tentarei sim. Sem mais delongas, boa leitura cabritos navegantes|

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Point Of View Camila Cabello

O Dia seguinte após o falecimento de alguém próximo sempre é extremamente cinza e deprimente. Logo após confirmarmos que Babi havia realmente falecido, levamos seu corpo até o quintal de Camila, os vizinhos que escutaram os gritos e barulhos de disparos estavam todos assustados quando viram o resultado do que tinham acabado de escutar.

Hoje pela manhã a polícia bateu em nossa porta, recolheu nossos depoimentos e voltamos a floresta. Só que, tudo parecia normal, eu não sentia mais o clima pesado daquela floresta como sempre senti. Fomos ao local onde Babi havia falecido e quando chegamos até lá, não encontramos o corpo do Patriarca da família canibal, apenas o revólver que ele usou, nada mais que isso. A polícia recolheu a arma do crime, fez o teste da pólvora em todos nós e deu positivo para Lauren e Ally, que foram apenas as duas que dispararam contra o homem desaparecido. Deram seus respectivos depoimentos, a polícia viu que toda versão da história batia, inclusive com a dos vizinhos a respeito dos gritos, sons de disparos e de nós saindo desesperados da floresta.

Acho que a parte mais difícil disso foi contar para Luiza o que havia acontecido com Babi. O choro sofrido que ela nos deu assim que contamos que sua filha havia morrido me doeu tanto o coração que eu precisei sair de casa pra fumar um cigarro e evitar de vê-la naquela situação.

— Ei! — Olhei pra trás e Lauren estava com duas canecas na mão.

— Hey — Sorri.

— Vim te acompanhar, não estou conseguindo assistir aquela cena, é sofrimento demais — Comentou baixo me esticando uma das canecas.

— Obrigada — Agradeci e vi que era café. Isso me acalmava.

— Como está se sentindo hoje? — Perguntou se sentando na escada, sentei-me ao seu lado.

— Estou muito meio termo, sabe qual é? Babi era tão importante pra nós, ela nos acompanhou em tantas coisas, mas ao mesmo tempo me sinto aliviada porque eu sentia que ela tinha um sofrimento escurecendo seu coração e ela se livrou disso, sei lá, complexo demais — Puxei mais do cigarro entre meus dedos — A floresta não está mais com aquele clima estranho, está tudo mais normal, percebeu? — Perguntei olhando pra frente.

— É muito estranho isso, mas percebi sim. Não sinto mais aquele peso ao olhar, o medo parece que desapareceu também, a floresta não tem mais aquele ar sombrio, e a neblina também... Diminuiu bastante — Abaixou um pouco da voz ao falar as últimas duas palavras, a olhei e ela tinha uma feição confusa — Será que após a morte do patriarca da família canibal tinha algo a ver com a floresta? Ela só ficou assim após a morte dele — Olhou-me.

— Eu pensei nessa possibilidade também, e isso é esquisito demais, porém é o que mais faz sentido agora, entende? — Voltei a olhar pra frente — Acho que deveríamos investigar isso, e aproveitar que o clima da floresta mudou drasticamente —  Traguei do meu cigarro.

— Vamos falar com a galera, dizer o que estamos especulando, tenho certeza que eles vão topar — Sugeriu, levantei-me jogando o cigarro na grama.

— Vamos — Estiquei minha mão para ela.

Entramos em casa de novo, Luiza estava sendo consolada pelas nossas mães e por Ally, que tinha o rosto avermelhado, provavelmente por chorou também. Passamos ora cozinha e o resto da galera estava todo reunido ali.

A Possessão De Camila Cabello |G!P|Onde histórias criam vida. Descubra agora