16- Damn Loft

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|N/A: OLÁ SEUS PUTOS, BOA LEITURA DESSA MERDA AQUI, FLWS|

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Point Of View Lauren Jauregui

Ontem antes do Pôr do Sol, dei a janta pra Camila já que ela estava com fome, alguns minutos depois as meninas voltaram, Dinah e Normani me contaram que quando estavam chegando quase na barreira, encontraram o caixão perdido por lá com inúmeras marcas de mão sobre a superfície de madeira maciça, e que essas marcas estavam com sangue, mas pelo o que pude perceber e pelo cheiro, não era sangue humano, parecia sangue animal. Mas Lauren como é que você sentiu o cheiro do sangue? Dinah levou-me até lá e vi, com os meus próprios olhos. Mas Lauren, como você sabe diferenciar sangue animal de sangue humano? Meu pai, Chris e eu já fomos caçar juntos muitas vezes, e o sangue animal é bem mais grosso que o nosso, nem que seja um pouco, mas daquele animal ali era específico, era sangue um Lobo, e não qualquer Lobo, mas sim de um Lobo mestiço. O sangue dele é bem mais espesso, escuro e com o cheiro mais forte que o normal.

Quando fui em casa buscar as coisas, fiz pelo menos umas duas viagens junto de Dinah e Normani. Na última que eu parei na sala, olhando pra foto do meu pai em cima da lareira. Ele estava sério naquela foto, mas lembro que segundos depois da foto ser tirada, ele caiu na gargalhada, nos contagiando também, alegando que a cara dele deve ter ficado a mais mesquinha possível, mas ele estava errado, ficou o mais lindo possível. Sorri nostálgica olhando para aquela foto, aquela lareira onde sentava Chris, Taylor e eu pra escutá-lo enquanto estava sentado na sua inseparável poltrona de couro. Olhei pra trás, e bem ali na cozinha, minha mãe estava sentada à mesa, chorando rios e mais rios de lágrimas, com um copo de conhaque à sua frente enquanto era consolada por Keana, Lucy e Vero.

Hoje pela manhã acordei mais cedo, tomei um banho que revigorou-me, fiz apenas um café pra mim e fui sentar-me na varanda, com um cigarro entre os dedos e a caneca de café, olhando pra vista bonita que tinha em frente à casa das Cabello. Havia uma casa quase de frente pra delas, era a casa do Sra. Robs, e logo atrás tinha a floresta, que aquela manhã estava bonita com uma pequena névoa e os raios de sol passando por ela. De longe ela não parecia tão assustadora assim, mas de perto é uma coisa totalmente diferente.

— Por que levantou tão cedo assim, Laur?— A voz de Dinah fez-se, olhei pra trás e lá estava ela de pé, enquanto fechava a porta atrás de si.

— Não consegui mais dormir, então vim pra cá observar a beleza que a natureza nos oferece de graça— Apontei a floresta, e logo puxei uma cadeira pra que ela se sentasse do meu lado.

— O engraçado dessa floresta é que olhando daqui, ela parece magnífica, linda, por assim dizer, mas quando entramos no território dela, o cenário fica completamente diferente. O ar fica mais pesado, o medo já aflora num modo instantâneo— Comentou baixo puxando o maço de cigarro do bolso de seu casaco e acendeu um.

— Exatamente isso que eu estava pensando agora pouco— Falei, e logo olhei-a— DJ, será que conseguiremos resolver essa merda toda antes do dia do sacrifício? Eu estou com um mau pressentimento— Fiz uma pequena expressão de dor.

— Claro que conseguiremos resolver, claro que sim. E esse teu mau pressentimento aí, torça pra que seja algo pequeno, porque se for relacionado à algo nesse meio, pode ter certeza, alguém vai se foder, e muito nisso aqui— Avisou.

— Espero que não seja nada com ninguém nesse meio, porque eu tenho certeza que Tereza está tramando alguma coisa pra nós— Falei pensativa— Ela está com muita raiva de nós, e só vai conseguir parar quando nos ferir gravemente, ou nos matar— Concluí.

— Não duvido nada, entidades assim são traiçoeiras demais, nossa atenção tem de estar triplicada o tempo todo— Falou, e concordei com a cabeça.

A Possessão De Camila Cabello |G!P|Onde histórias criam vida. Descubra agora