A Possessão De Camila Cabello |G!P|

17- Exorcism

|N/A: FALA AEW SEUS PUTOS, TOMEM MAIS UM CAPÍTULO DELICIOSO NEAN, ESPERO QUE GOSTEM, E BOA LEITURA|

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Point Of View Lauren Jauregui

Durante a madrugada Camila levantou novamente sob hipnose, eu havia deixado a porta trancada, e isso com certeza irritou Tereza, que começou a fazê-la socar e chutar a porta, só que com as palavras que Niall me ensinou em Irlandês, consegui controlar um pouco a situação, tirei-a da hipnose e a levei pra cama de novo. Hoje pela parte de manhã, Camila reclamava de dor nos dedos, claro que foi desencadeado pelos socos que ela foi submetida a dar por conta de Tereza. Contei pra ela o que tinha acontecido, e a mesma disse que esse foi o sonho que ela teve, ou seja, ela estava acordada, sabia o que estava acontecendo, mas por causa da hipnose não conseguia controlar os movimentos do corpo.

— Vamos fazer o seguinte agora Laur, Mani e eu vamos ver o que encontramos no caixão, e vocês ficam aqui pra ver se encontram mais alguma coisa— Dinah vestiu seu casaco enquanto eu calçava meus inseparáveis all stars.

— Quem será que está dentro daquele caixão?— Normani perguntou curiosa, mas ao mesmo tempo com medo.

— Não faço ideia, mas tenho quase certeza que é Tereza. Quase certeza— Terminei de amarrar os cadarços e levantei-me— Vamos— Falei.

Saímos da casa e fomos em direção a floresta, que naquela tarde de Sexta estava menos assombrosa que nos outros dias. Percebi que minha mãe estava sentada na varanda acompanhada das minhas primas, elas conversavam sobre alguma coisa, mas logo param quando me viram, e minha mãe levantou-se insinuando vir falar comigo, mas virei-me pra frente de novo e continuei conversando com as meninas como se eu nunca tivesse a visto parada na varanda. Olhei de relance e vi que ela foi abaixando a mão lentamente com uma feição frustrada enquanto voltava a se sentar.

— Como vamos abrir o caixão?— Normani perguntou assim que chegamos no lugar. Olhei em volta e a alguns metros de nós tinha a casa da lenhadora da cidade.

— Já sei— Dei uma peque corridinha até lá, olhei pra casa e vi que tinha uma mulher sentada na varanda com uma xícara na mão, olhando bem na minha direção— Com licença, Srta. Jones— Falei mais alto enquanto me aproximava, e ela deu-me um sorriso.

— Oh! Olá gostosa, quanto tempo— Cumprimentou-me, senti minhas bochechas queimarem pelo apelido que ela sempre me chamava.

A Srta. Jones era um jovem adulta nos seus 26 maduros anos. Ela se chama Ellie, mas prefere ser chamada de Jones, que é o sobrenome honroso que seu pai deu à ela. É uma mulher de pele negra, aliás, uma cor divinamente espetacular, tinha seus olhos incrivelmente azuis, os cabelos em intermináveis cachos castanho claro que passavam da cintura modelada, fazendo a grande curva de seu quadril largo de movimentos leves e sensuais enquanto andava. Parou bem na minha frente, com um enorme sorriso branco. Tive que levantar um pouco a cabeça porque Ellie media 1,88 de altura.

— Não vai dar o meu abraço?— Perguntou animada abrindo os braços, envolvi sua cintura com os braços e ela abraçou-me, suspendendo-me do chão— Que saudades— Falou meio abafado por causa do meu corpo, e botou-me no chão de novo, logo nos afastando.

— Saudades também, Srta. Jones— Falei num sorriso.

— Laur, venhamos e convenhamos, sem formalidades, por favor. Já nos pegamos tanto que está mais pra amizade colorida isso aqui— Riu, o que me fez rir meio envergonhada enquanto coçava a nuca— O que te trouxe aqui? Me visitar que não é, já não aparece aqui vai fazer dois meses— Comentou meio chateada.