Hey amores, mais um capítulo para vcs. Se gostarem comentem e votem, se quiserem falar sobre o capítulo é só me falar nos comentários.
Bom, espero que gostem :)_______________________________________
POV Tyler
–Ty? -Eu não me enganei, realmente é o meu pai.
O ignoro e continuo andando. Ele para o carro e desce do mesmo, vindo com passos rápidos em minha direção.
–Filho você está bem? Onde você estava?
–Eu estou bem. -Respondo friamente.
Ao constar que eu estou bem sua preocupação parece dar lugar a outra coisa. Porque ele franze a testa.
–Onde você estava? Porque não atendeu minhas ligações?
Respiro fundo e recomeço a caminhar, o ignorando completamente. Sei que isso nunca termina bem, mas não quero conversar com ele... não agora.
–Tyler! Eu estou falando com você!
–Eu estava com alguns amigos, satisfeito agora? -Indago irritado.
–Filho, o que é isso?
–Me deixa ok?
Começo a andar novamente, mas ele segura meu braço.
–Onde pensa que está indo?
–Pra longe de você.
–Hey porque tudo isso Tyler?
–Não seja cínico.
Ele levanta uma de suas sombrancelhas surpreso.
–Já chega...entre no carro.
–Não vou entrar!
–Eu mandei você entrar no carro.
–E eu já disse que não vou entrar! Eu vou para casa andando.
–Andando? São quase 40 minutos andando até nossa casa. -Ironiza ele.
–É melhor do que ir com você.
–Pare de agir como um pirralho mimado, que faz birra sem motivo e me obedeça. Em casa conversamos.
Essa frase me irrita. Então eu não tenho motivos? Como ele pode agir como se nada tivesse acontecido? Ele está ignorando algo que tem muita importância para mim.
–Não! O pirralho mimado aqui prefere ir sozinho!
–Tyler quer parar? Eu não estou com paciência para aturar suas birras, eu te dei uma ordem e quero que você obedeça! -Seu tom saiu extremamente frio. Dificilmente papai fala assim comigo, dando ordens dessa forma tão..Direta. Esse faz mais o feitio do meu avô. Eu já estava irritado antes, agora estou ainda mais, suas palavras só contribuíram para aumentar minha raiva.
Quem ele pensa que é para se esquecer do meu jogo e depois me tratar como se eu tivesse nove anos de idade? Me dando ordens e agindo como se o errado fosse eu?
Com isso em mente, não pensei muito antes de deixar sair minhas próximas palavras:
–Foda-se você e suas ordens idiotas! -Grito. Geralmente eu não grito com ele, porque Dean simplesmente não tolera esse tipo de comportamento vindo de mim. Não acredito que mandei ele se foder... É a primeira vez que digo isso... Cara, agora sim eu estou ferrado. Mas não consegui me controlar. Não acredito que ele faz tão pouco caso aos meus interesses.
Dean me olha, visivelmente surpreso. Mas sua surpresa não demora para se transformar em enfado. Ele me agarra pelo braço e nada gentilmente me arrasta em direção ao automóvel. Mais ao invés de entramos ele passa direto pela porta, quando chegamos atrás do Impala ele para. Me solta, só para começar a desabrochar o cinto que leva na cintura. Engrandeço os olhos, um pouco assustado pelo que virá a seguir. Ele vai... Vai me castigar com o cinto? Ele tinha me avisado dá última vez, que se eu voltasse a insulta-lo iria fazer isso... Mais, com o cinto dói muito!
–Papai...
Antes que eu pudesse terminar minha frase, ele volta a me agarrar fortemente pelo braço. Solto um gemido baixo, seu aperto está me machucando.
–Escute aqui garoto, eu nunca deixei você falar comigo assim e não vai ser agora que vou deixar. Quem você pensa que é para mandar eu me foder? Foi assim que eu te criei? -Enquanto fala aperta o agarre em meu braço ainda mais. Faço uma careta tentando me soltar em vão. Posso sentir a raiva em sua voz - Mas não se preocupe, vou me encarregar agora mesmo para que você nunca mais volte a repetir algo como isso para mim.
Sinto vontade de chorar antes mesmo que papai termine seu discurso. Tenho perfeita consciência de que nunca deveria ter dito aquilo a ele. Agora ele está furioso comigo, e suas palavras só fazem eu me sentir pior. Geralmente Dean não fala dessa forma tão brusca comigo. Parece que ele se esqueceu que eu continuo sendo seu filho... Porque ele soou extremamente frio. Ele age assim quando está caçando... Eu sempre admirei esse jeito único dele de colocar medo nos monstros... Mas eu não gosto de ver essa atitude dedicada a mim... Me assusta um pouco.
Dean volta a soltar meu braço, sem tirar os olhos de mim. Reprimo a vontade de esfregar meu braço, porque realmente está dolorido. Ele nunca fez isso antes, nunca usou essa força comigo, mais eu também nunca o havia mandado se foder. Vejo como papai respira fundo algumas vezes antes de falar:
–Muito bem... Se incline sobre o capô.
–Papai... Assim não. Com isso não. -Murmuro apontando para o objeto em sua mão.
–Agora Tyler, e não me faça ter que repetir.
Lutando contra todos os meus impulsos de correr para o mais longe possível de Dean com aquela coisa, respiro fundo antes de obedecer.
“Fique calmo Ty, ele é o seu pai, e nunca te machucaria... Por mais nervoso que possa estar”. Penso tentando controlar os nervos.
Me inclino sobre o capô, apoiando meu corpo sobre o metal gelado. É estranho estar assim, faz tanto tempo que papai não me castiga com o cinto... E agora vai fazer isso aqui.
–Serão dez Tyler, e espero que sirva para você pensar um pouco antes de falar o que te dá vontade. Espero que sirva também para você aprender a me respeitar.
Mordo o lábio, nervoso. Eu respeito ele, só não respeitei agora. Mas na maior parte do tempo eu respeito. Confesso que estou nervoso também pelo fato dele dizer que serão apenas dez cintadas. São poucas, ele já me deu bem mais que isso em uma ocasião. Mas não foram fortes... Suponho que essas serão.
Não demoro para sentir o primeiro golpe. E Não me enganei, foi realmente forte.
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Construindo uma família
Hayran KurguOnde Dean Winchester tem um filho de dezesseis anos, um adolescente que ama se meter em encrenca. Veremos Dean assumir seu papel como pai, seja para amar e proteger, como também para disciplinar seu pequeno encrenqueiro. Uma história recheada de sur...