LIBERDADE AOS OLHOS DA MEGAN

Capítulo 3

Desperto cheia de energia, já passa das seis e meia da manhã, deslizo da cama e sigo para o banheiro. Faço minha higiene matinal em seguida vou até a cozinha e preparo meu café da manhã.

Pontualmente as oito e quarenta, entro na loja, onde uma vendedora de nome Sophia Loren guia-me até um escritório.

-Boa sorte. -diz Sophia com um pequeno sorriso e sai.

Depois de dez minutos de espera, uma mulher entra, sua altura é de mais ou menos 1,50 seus olhos são negros, cabelos pretos, e sua pele clara. Ela usa uma blusa preta de manga curta e uma saia lápis da mesma cor, um salto médio.

Segue até a mesa, coloca uma pasta sobre a mesma, senta na cadeira, e sem esboçar nem um sorriso diz.
-Megan Sullivan certo?
-Sim. -respondo breve.
-Eu só a Erika, fui eu quem te ligou ontem. -Fala ao mesmo tempo que tira uma folha da pasta e começa analiza-lá, vejo que é meu currículo.
-Impressionante! Você fez tudo isso? -Pergunta me fitando.
-Sim. -respondo confiante.
-Tem como provar? -Pergunta e vejo um pequeno sorriso irônico em seus lábios.
-Claro que sim, - falo abrindo minha bolsa, e da mesma retiro uma pasta com cópias de todos os meus certificados. Não posso negar o receio de que se ela ler com atenção verá meu nome completo e isso pode ser um problema, apenas no currículo posso colocar apenas Megan Sullivan, porém em meus documentos está completo e quem tiver acesso a eles, saberá a verdade.
Ela pega a pasta abre, em seguida fecha e diz.
-Tudo bem, você tem disponibilidade para ficar na loja hoje e fazemos um teste? -Pergunta.
-Claro, - respondo.
-Ok, vamos, vou apresentar você as meninas. faço que sim e descemos.

-Alana, essa é a Megan, ela vai fazer um teste com agente hoje, explique para ela como tudo fuciona. -Fala assim que chegamos na loja.
-Você é quem manda, -fala com um sorriso de canto a canto dos lábios, posso ver que é puro fingimento.
-Aqui somos três nessa sessão, somos responsáveis por todo esse espaço, e funciona no seguinte esquema, a cada cliente que entra vai apenas uma, entrando o próximo, vai a outra e assim sucessivamente, é por vez e uma não pode ir na vez da outra, se não tudo que ela vender vai perder para a que era a vez.
Aproxima-mos de mais duas meninas. Essa é a Samila e a Sophia! Meninas essa é a Megan.-Fala nos apresentando.
-Olá!-falam uníssono.
-Oi,-Respondo timidamente.

-Qualquer dúvida é só pergunta, - diz a tal de Alana.

Entra o primeiro cliente, e ela diz.
-É sua vez. -ando até um senhor que está acompanhando de uma moça, que pela semelhança parece ser sua filha.

-Bom dia! Posso ajuda-los. -Pergunto.
-Bom dia! Sim claro, procuramos algo moderno e ao mesmo tempo descontraído. Papai tem um jantar de negócios, mas será ao ar livre com pessoas mais jovem, você entende.
-Sim claro, vem comigo, - desfilo pelo a loja mostrando as peças que chama minha atenção, afinal cresce ao lado do senhor Javier e não é por eu ser filha não, mas meu pai tem bom gosto.

Além de encontrar o que exatamente estava procurando, o cliente levou cinco conjuntos completos deixado minha primeira venda considerável impolgante.

-Parabéns. - disse Alana quando eles saem.
-Obrigado. -respondo breve.

O dia seguiu tranquilamente e no final do dia eu vende mais que as outras meninas, a tal Alana não gostou, mas não estou nem ai.

Já no fim da tarde estou ansiosa para saber se passei no teste.
-Megan, você foi excelente, e espero você amanhã, seu horário será das 12:00hs as 20:00hs, mas ainda não é definitivo pode haverá ajustes.
-Tudo bem, respondo.
-Seu salário será esse, mais comissão.-Fala entregando-me um papel.
-Ok, respondo.
-Pode ir, espero você amanhã, tem alguma dúvida?
-Não, -Respondo ao mesmo tempo que pego minha bolsa.

Saiu da loja super feliz, porém exausta. Compro um sorvete e sigo em direção ao ponto de ônibus, quando de repente sinto algo se chocando com meu corpo e tudo fica embaraçado, acho que alguém apagou a luz.

-Acorda sua maluca! -Uma voz masculina ecoa na minha cabeça, ao mesmo tempo que da leves tapinhas em meu rosto.
-Eu morri. -Pergunto sentindo uma dor forte na minha cabeça.
-Não, você não morreu! -Respode, então olho para o dono da voz grave, que está falando comigo. Quando meus olhos encontra os dele, fico paralisada. Seus cabelos são castanhos curtos, sua pele é clara, seus olhos são azul-verdeados.
-Você está bem? -Pergunta.
-Tem certeza que eu não morri? -Insisto.
-Não Garota você não morreu, agora levanta, vou te levar em um hospital.
-Não precisa, eu estou bem. -Falo levantando com a ajuda dele. Já de pé noto que ele é alto, acho que mais ou menos 1,80 de altura, é magro, está usando um terno escuro, que alinham-se perfeitamente em seu corpo, é deslumbrante, um homem com uma beleza e um chame de cair o queixo.
-Me desculpe a distração, - falo pegando minha bolsa das suas mãos.
-Olha por onde anda, ou poderá não ter a mesma sorte da próxima vez. -Fala com um tom seco.
-Pode deixar.
-Onde está indo com tanta pressa?
-Indo para casa, obrigado por me ajudar e mais uma vez desculpa. -Falo virando as costa.
-Entra no carro eu te levo! -Olho para os carros buzinando desesperadamente e falo.
-Nem pensar! Eu vou sozinha.
-Além de maluca é teimosa, aceita minha carona e não demore para se decidir, pois nem sempre estou de bom humor.
-Jura! Com toda essa sua arrogância, você ainda está de bom humor? -Pergunto com ironia.
-Não seja abusada garota e entra logo no carro.

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Oi amores, desculpem a demora, minha vida está uma correria, espero que tenham gostado. Detalhe, estou com um problema para postar "O Reencontro" estou tentando resolver e logo estará na plataforma novamente, peço a compreensão de vocês. beijinhos no ♥.