capítulo 32

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Depois da minha conversa nada fácil com Ed, ele foi embora, e eu fiquei com a minha cabeça girando, o que posso pensar, o que devo fazer? Será que devo falar a Ruan? Ou melhor não?

Acho que o melhor deixar esse assunto morre, afinal só vou arrumar mais confusão.

Esses dois vão me deixar maluca. Só posso dizer que tem alguém mentindo nessa história, e por mais que eu não fale nada, mas a minha curiosidade não vai me deixar dormir.

Ouço a bater na porta um pouco mais das dez, acho estranho o horário, porém ao abrir me deparo com Ruan, e em suas mãos um buquê de flores amarela.

— Flores a essa hora?  — pergunto dando um pequeno sorriso. Ele então me dá um beijo suave e diz.

— Desculpa para poder vim a essa hora

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— Desculpa para poder vim a essa hora.  — seu sorriso é o mais lindo que já vi.

— Entendo... O que te trás a essa hora aqui. — pergunto fingindo não saber.

  — Meu amor por uma certa loirinha de olhos azuis, que me tira o sono.  — fala tirando-me do chão, me fazendo gargalhar.

Conversamos um pouco sobre tudo que aconteceu, mas não falei nada da minha conversa com Ed.

Acabei pegando no sono em seu colo e quando acordei, estava debaixo dos meus lençóis e adivinha? Completamente sozinha.

Ruan havia ido embora como de costume.

Levantei andei até a sala e vi o buquê que ele trouxe na noite passada.

E ao cheirar as rosas, notei um pedaço de papel. Era um cartão escrito a mão.

Você se tornou minha razão para voltar a viver. Obrigado por me trazer de volta a vida. Te amo.
Ruan Steven.

Uma frase muito forte, e ao mesmo tempo muito linda. Como amo esse homem, me assusta tudo que está por trás do seu passado,  que cada dia me parece mais sombrio.

Tudo parece uma grande loucura, queria simplesmente seguir em frente e esquecer o passado do Ruan, mas adivinha? Eu não consigo.

Um fala uma coisa, outro fala outra. E no final das contas fico completamente perdida, pois não faço ideia de quem está falando a verdade.

Na manhã seguinte, acordo completamente disposta a descobrir tudo que aconteceu, não vou ficar parada com essa maldita dúvida.

Vou descobrir se o Ed está falando a verdade. Só assim vou poder ficar traquila.

Pois por mais que eu tente suas palavras não para de ecoar repetidas vezes na minha mente, tirando-me o pouco de sono que me resta.

Saiu da cama e depois do banho sigo até a sala, e vejo que estou sozinha.

Sophia já foi para o trabalho. O que me lembra que preciso decidir o que vou fazer em relação a isso. Pois Ruan ainda espera minha resposta se aceito ou não trabalhar para ele, como sua assistente. Não sei se é uma boa ideia, porém posso tentar.

Sigo até a loja e ele não se encontra. Ligo e ele não atende. Fico sem entender. Onde raios se meteu esse homem? 

Na saída da loja encontro Sophia que depois de uma breve conversa, me passa o endereço da empresa onde posso encontrar o Ruan.

Chegando na mesma, noto algo familiar, é o mesmo lugar onde fui procurar emprego. Assim que cheguei na cidade.

Isso é até engraçado, sigo até a recepção, dou um pequeno sorriso para uma moça de pele clara e olhos castanhos, ela é bonita, mas sua expressão não é agradavel ao me ver.

Ela me diz que, não tem permissão dos seus superiores para passar a informação que preciso. Que para falar com o Ruan preciso marcar um horário. Ela só pode está de brincadeira comigo. Porém não falei que sou sua namorada, não gosto de ter vantagens em nenhum tipo de ocasião. Saio até a porta.

E sou surpreendida com um dos seguranças ao alcansa meu braço e diz.

—Vem comigo! —levei um susto e meu coração disparou.

Onde esse armário pretende me levar. Ele segue ao o estacionamento onde sinto que vou ter um infarto.

—Eu não fiz nada. —argumento em minha defesa.

Porém ele me dá um pequeno sorriso e entra em uma porta discreta.

Só posso pensar no pior. Seguimos em um corredor e logo entramos em um elevador sem olhar para ele, vi quando ele apertou em um pequeno botão. Só tem a letra (C ) bem discreto. Estou soando frio, sem entender o que estar acontecendo. Sito minhas mãos geladas ao segurar uma na ontra.

Logo as portas se abrem e saímos em um pequeno espaço onde logo atrás de uma parede tem uma sala enorme.

—Espera aqui! O senhor Steven logo vinrá. — fala o armário que acabou de me sequestrar.

—Você quer me matar do coração. —falo surpresa.

—Desculpa senhorita Sullivan, não quis assusta-lá...

—Mas quase tive um infarto. —falo o interrompendo.

—Espere ai! Como sabe meu sobrenome? —Questiono.
—Eu sou segurança do senhor Steven, perdoe-me a intromissão, mas sei que a senhora é sua namorada.

Vejo os dois juntos. —diz sem jeito. Fico sem reação por um instante.
—Obrigado por me trazer aqui, mas nunca mais faça isso, só me responde, porque eu nunca vi você com o Ruan.
—Peço desculpa por assusta-lá, eu sempre mantenho distância, e só aproximo-me se notar alguma ameaça, agora tenho que voltar para meu lugar, como disse a pouco, é só aguardar. O Senhor Steve logo vinrá. —Diz e sai por onde entramos.

Que loucura foi essa? Como pode alguém fazer isso?

E agora como vou reagir quando o Ruan entrar por aquela porta enorme? Eu fico perdida em meus pensamentos com tantas perguntas.

LIBERDADE AOS OLHOS DA MEGANOnde histórias criam vida. Descubra agora