Capítulo 8

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O final de semana passou e aquela mulher não voltou para casa. Claro que sabia cada passo da mesma. Inclusive que ela havia saído sábado para uma boate com dois homens. É uma vagabunda mesmo. Mal se casou e já está aí andando com dois homens. Mesmo que meus seguranças relataram que não houve nada entre eles, já que eles só foram para boate e ela deixou eles no apto deles e foi para o apto da sua amiga, eu não estava concordando com o comportamento dela. Ela era agora é uma mulher casada, e ainda por cima comigo. Eu vou cobrar dela todos os dias a fidelidade, pois eu farei o mesmo nesses três anos. Deixei a minha vida para dar meu sobrenome a ela, e que ela tivesse o mínimo de respeito.

Já era domingo a noite e Taylor me avisou que ela havia ficado o dia todo trancada no apto. Não recebeu ninguém, e não saiu para nada. Eu estava esperando ela chegar para colocar os pingos nos is. Fora que eu quero que a mesma use a aliança, já que ela saiu tão irritada do casamento e nem deu tempo da mesma colocar. Eu não sei o motivo daquele teatro todo, ela não tem motivos para ficar ofendida, afinal de contas, ela é a amante do meu pai e mente como ninguém. Ouço um pigarro de Taylor, viro minha cadeira para ele. O mesmo me diz que Suzanna está subindo. Merda. O que ela veio fazer aqui? Deixei bem claro que não quero vê-la, pois não é só Anastásia que ter que zelar pelo meu nome, eu também. Papai passou anos escondendo da mídia sua vida dupla, mas eu não conseguiria fazer isso. Mesmo odiando esse casamento, odiando a minha "esposa", eu quero ter o mínimo de problema com a mídia possível. Nada de escândalos conjugais escancarado em todos os jornais do país. Suzanna entra vestindo uma sainha curta, com uma sandália de salto alto barata e uma regata. Se eu me casasse com ela algum dia, ela receberia uma consultoria de moda, de como se vestir. Jamais apresentaria ela a mídia vestida dessa maneira vulgar.

- O que faz aqui Suzanna? Não deixei claro que não queria ver mais você? Peço e ela se aproxima e tenta me beijar, mas eu devio meu rosto.

- Credo Christian. Você está tão azedo. Que foi? Acho que é falta de sexo. Se você quiser posso tirar essa tensão agora mesmo de você. Ela fala e me causa uma repulsa.

- Não quero nada Suzanna. Só quero saber o que faz aqui. Indago sem ânimo nenhum para conversa.

- Queria conversar com você sobre nós. Você já casou? Ela pede.

- Sim. Sexta feira. Não percebeu minha aliança? Falo ríspido.

- Nossa, hoje você está insuportável. Ela fala e eu reviro os olhos.

- Eu sempre fui assim, você é que nunca percebeu. Digo sem tato nenhum.

- Olha porque não ficamos juntos? Eu sei que esse casamento é de fachada, portanto podemos ficar juntos, até essa situação toda acabar.

- Suzanna, qual parte do casado você não ouviu? Qual parte da nossa conversa, no qual eu disse que você estaria fora da minha vida se eu me casasse, você não escutou? É um desenho que você quer? Indago sem paciência. Droga, eu estou no meu limite hoje. Três dias que aquela maldita anda por aí com meu nome e não dar as caras e eu ainda tenho que aguentar essa DR com a minha ex. Eu merecia só um pouco de compaixão, não?

- Eu só quero poder ficar com você. Eu só quero poder fazer planos como antes com você. Eu quero voltar a ser sua. Eu te amo, e você não? Que Merda de pergunta é essa? Eu nunca disse que a amava. Gosto dela, mas nada de amor, mesmo porque não me permite a isso desde que soube da traição do meu pai.

- Suzanna, por favor não insiste. Eu já disse que não vai dar certo isso. Vamos esperar passar esses três anos e depois conversamos. Digo mais para ela do que para mim, já que não sei se quero voltar com ela.

Do Sofrimento Ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora