Capítulo 17

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Acordo com uma luz forte em meu rosto, não me lembro de nada. Só de ter ido ao jazigos da minha família pedi perdão ao meu pai. Olho para quarto e não é o meu. Vejo alguns aparelhos de hospital, e fico intrigado de como vim parar aqui e mais, o porque estou aqui. Me sento e minha cabeça lateja um pouco. A porta é aberta por uma enfermeira. Ela me olha e sorrir.

- O que estou fazendo aqui? Peço assim que ela se aproxima.

- O Sr foi encontrado desmaiado e com febre pelo seu irmão. Parece que o Sr estava no temporal. Ela diz.

- Cadê meu irmão?

- Está lá fora conversando com o médico. O Sr deseja alguma coisa?

- Água e também quero falar com meu irmão. Falo sentindo minha garganta seca.

- Vou pegar para você e dizer ao seu irmão que você já acordou. Ela fala e sai do quarto.

Será que eu acabei dormindo no jazigo? Eu não me lembro direito o que houve. A porta é aberta novamente com Elliot entrando.

- Cara, você me matou de susto sabia? Ele fala sério.

- O que houve? Peço.

- Você estava desaparecido dois dias. Taylor acabou ligando para mim, e disse que você havia saído de casa apavorado. Até cheguei a achar que era alguma coisa com Ana e seu filho, porém você não aparecia, e também não atendia o seu celular. Tive que mandar ativar o rastreador do seu carro, porque seu celular estava no seu quarto. Gail o encontrou e me disse. Te encontrei no jazigo dos nossos pais e avós todo molhado e queimando na febre. Trouxe você para cá. Agora me explica o que você estava fazendo no jazigo da nossa família. Abaixo a cabeça envergonhado. Sei que Elliot não acusou meu pai tanto quanto eu, ele reagiu mal ao saber que supostamente papai tinha uma amante, mas eu travei uma guerra com meu pai.

- Papai deixou uma carta para mim. Falo e suspiro.

- O que dizia nessa carta? Elliot pede curioso.

- O motivo do casamento com Ana, a verdade que ele nunca teve uma amante, e principalmente que Ana é nossa prima distante. Foi ela que me salvou quando eu tinha treze anos e quando ela acabara de nascer. Papai e o pai dela queria protegê-la, pois a mesma ficaria sozinha após a morte do pai. Você percebe o quão estúpido eu fui? Você percebe como fui intransigente com papai e Ana? Como eu pude me cegar tanto Elliot? Papai sabia que iria ter divórcio, por causa da minha falta de compreensão, minha falta de inteligência. Por isso o advogado me deu a carta. Eu fiquei destruído ao ler que ele nunca traiu a nossa mãe, e também que Ana foi quem me salvou e eu acabei com ela da pior forma possível. Eu estou devastado por dentro Elliot.

- Eu sinto muito por tudo irmão, e espero mesmo que Ana te perdoe e que vocês dois consigam seguir em frente.

- Eu também espero que ela me perdoe, que me deixe fazer parte da vida dela e do nosso filho.

- Então vamos a Portland resolver isso? Elliot pede me surpreendendo.

- Você vai comigo? Eu peço.

- Não vou deixar você ir sozinho. Eu não sei como ela vai reagir com você e dependendo da reação dela, eu prefiro está por perto. Não quero te ver para baixo Christian, você tem que voltar a ser forte, voltar a ser aquele cara determinado de antes. Esquecer essa Merda toda e buscar seu presente e futuro. Hoje eu vou com você, também quero pedir desculpas para ela. Afinal de contas não foi só você que foi hostil com a mesma.

- E como está Mia? Peço lembrando da minha irmã.

- Está ótima. Perguntou por você e eu contei a ela como você estava no hospital. Ela queria vim te ver, mas eu achei desnecessário, já que o médico disse que você estava com febre e logo iria passar.

Do Sofrimento Ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora