Nunca estamos preparados para uma vida que muda de repente.
Talvez estejamos menos preparados ainda para a ideia de que o amor pode ser o responsável por uma mudança drástica em nossa existência sem avisar, de uma hora pra outra, com o impacto de um furacão.
Em muitas ocasiões, acabamos por colocar a vida no piloto automático para nos abstermos de nossos fantasmas. O problema desse tipo de atitude é que se perdem, então, as rédeas de nossos dias, entregando às circunstâncias tudo aquilo que somos, temos e vivemos.
E se te faltasse um sentido?
Se tu não pudesses ver ou ouvir, provar ou tatear. Se não pudesse sentir o cheiro da vida?
Nessas circunstâncias, a coisa muda de figura.
É preciso apurar nossos sentidos para poder viver. Valorizar cada pequeno momento que as experiências sensoriais nos proporcionam.
A vida muda de repente. O amor nos transforma.
E quando ele chega sem prévio aviso, há duas saídas básicas: desesperar-se ou aprender com ele.
Desacelerar a vida, nos nossos dias, é muito difícil, mas eu tenho um palpite.
Experimente fechar os olhos de vez em quando.
Ouça o som do que te cerca.
Sinta o cheiro do que está perto.
Segure a mão de alguém.
Sinta o sabor do alimento.
O amor pode te cegar, mas se você tiver sabedoria, vai saber explorar os demais sentidos para tirar não se deixar levar e amar apenas aquilo que te faz bem.
A seguir, uma história sobre sentir.
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Dias que eu não vi
RomansaLIVRO NA LONGLIST DO WATTYS 2018 Érico é um chef de cozinha deficiente visual que sempre lutou com muita determinação para alcançar seus objetivos, até que Diana entra em sua vida com um amor fulminante que o transforma. A história é narrada pelo pr...