Guardiões - Descendentes. Vol 2.

VII - Primeiro dia de aula.

Boa noite pessoal. Tudo bem com vocês? Espero que sim :3 Antes de passar para o capítulo quero pedir desculpas pelo aviso de ontem (já até excluí aquele capítulo). Estava bloqueada e não conseguia escrever, fiquei com medo de não conseguir cumprir o prazo e acabei me precipitando. Perdão se assustei vocês, isso não vai voltar a acontecer u.u. Era para postar só amanhã, mas esse é o meu jeito de me redimir com vocês. Espero que gostem.

***

Coloquei minha mochila em cima de uma cadeira entre Charlie e Chris. Apesar de estarmos sendo o centro das atenções tudo está indo muito bem até o momento estou quase acreditando que meu receio era só paranoia; no entanto foi só eu concluir esse pensamento que uma dupla de garotos rindo a plenos pulmões entrou na sala. Um deles olhou para onde nós três estávamos, olhou a mim e em seguida Charlotte que ainda estava de pé de cima a baixo e com um sorriso malicioso veio até nós.

"Encrenca se aproximando." Me apressei a alertar mentalmente. Chris levantou a cabeça e olhou na mesma direção que eu. Charlotte virou a cabeça olhando por cima do ombro.

- Olha só o que temos aqui! Sejam bem vindos a Los Angeles High School novatos. - Ele passou o braço direito pelos ombros de Charlie. Segurei a respiração ao ver a loira estreitar os olhos. - Sou Bruce. Posso mostrar a escola para vocês mais tarde se quiserem. - Esse convite visivelmente não era dirigido a Christian.

"Esse atrevido está catando vocês duas?" O moreno arqueou uma das sobrancelhas incrédulo.

"Relaxa maninho. Deixa que cuido disso."

- Você vai ser Bruce com um braço a menos se não desencostar de mim. - A garota loira rosnou ameaçadora.

- Ui que brava. Gosto assim.... - Bruce não teve tempo de terminar o que dizia, porque Charlie segurou no braço do garoto, se desvencilhando dele e em seguida o puxou para as costas em um ângulo doloroso. - Ai, ai, ai... Está doendo. - Bruce choramingou.

- Toque em mim de novo sem minha permissão e vou te mostrar o que é dor de verdade.

- Ta... Ta... Foi mal gata... - Charlie apertou mais o braço dele. - Desculpa, moça.

- Melhorou. - Ela o soltou. O garoto correu para uma carteira do outro lado da sala sendo alvo de risadas do restante da turma. Charlotte estava visivelmente se contendo para não rir.

Logo após o pequeno incidente uma campainha tocou no corredor. Os estudantes que ainda estavam fora da sala de aula entraram ocupando o restante das cadeiras. Não demorou para uma mulher de pele parda longos cabelos cor de areia que começavam a ficar grisalhos entrar, colocar uma bolsa junto com alguns livros sobre o birô e em seguida se locomoveu para frente do móvel ficando de frete para a turma.

- Quantas caras novas temos esse ano. - Os olhos castanhos mel da processara sondaram o ambiente olhando para cada aluno.

- Você já me conhece senhora Travell. - O garoto que Charlie quase havia arrancado o braço parecia já está recuperado. - A senhora é a minha professora preferida. - Ele sorriu matreiro.

- Fico feliz que tenha conseguido passar de ano senhor MCcoy. E sei que o senhor diz isso para todos os professores. - A professora lançou uma piscadela para Bruce arrancando risadas da turma toda.

"Gostei dela." A voz de Chris soou animada em minha mente.

"Claro que gostou seu Dom Juam mirim de esquina" Charlie revirou os olhos e eu ri baixo vendo Christian corar.

- Muito bem turma. Para esse ano tenho um projeto açucarado para vocês. Vamos dirigir uma peça no final do ano. Ainda irei decidir o tema, mas até semana que vem já terei algumas sugestões. Irei fazer um sorteio e o nome sortudo que eu escolher irá escrever o roteiro do espetáculo e o restante da sala irá estrelar. - Um murmúrio descontente ecoou por toda a sala. Afundei-me em minha carteira nem um pouco animada com essa notícia, era meu primeiro ano na escola e já teria que subir em um palco? Preferia enfrentar um cão de três cabeças. - Calma, calma estrelinhas. Sou uma professora do bem e então graças a peça vocês não terão prova final de minha matéria.