XXIII - Beco sem saída.

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Bom dia meus Guardiões. Estou hoje aqui em cima para pedir desculpa pelo atraso, tentei mesmo terminar esse capítulo ontem, mas não consegui. Passei o final de semana meio mal e não consegui escrever quase nada.  Espero que isso não volte a acontecer, mas se ocorrer, peço que tenham um pouco de paciência com a tia mirs aqui. Acho que é só isso, desejo uma boa leitura a todos.

***

Depois que os gêmeos saíram para a escola fui com Mady estudar o mapa, comparando com as novas informações que tínhamos. Abri o mapa de mira sobre o de Orion e não havia sombra de dúvidas. Melissa estava certa, as criaturas estavam se deslocando em direção a dimensão sombria. Reclinei-me no encosto do sofá e cruzei os braços absorvendo essa nova informação.

- Isso é muito ruim? – Mady olhou-me cheia de expectativa.

- Não sei sininho, mas coisa boa é que não deve ser.

- Você já estava desconfiado?

- Não. – Inclinei a cabeça olhando para minha esposa. – Porque acha isso?

- Senti você tenso durante o café da manhã da mesma forma que fica quando sabe ou desconfia de algo.

- Depois eu é que não deixo passar nada. – Sorri diante da perspicácia da guardiã sentada ao meu lado. – De certa forma tem haver ao mesmo tempo que não totalmente.

- Agora estou confusa. – Ela franziu o cenho.

- Ontem quando entramos naquela boate algo chamou minha atenção. – Escolhi as palavras, não queria que ela tivesse um troço. – Alguns guardiões que possuem um dom ao usá-lo em locais fechados deixam um pequeno vestígio é um residual muito pequeno do traço da aura desse guardião. Só um outro guardião muito atento e que já tenha alguma experiência nesse tipo de rastreamento consegue detectar.

- Sky você está me enrolando. – Segurei-me para não beijar o bico emburrado dela.

- Céus amor, tenha calma. – Suspirei. – Senti o residual da aura de Charlotte. – Parei para analisar a face de Madison. Ela olhou-me atentamente absorvendo minhas palavras. – Houve uma briga pouco antes de entrarmos no lugar e hoje Charlie estava visivelmente indisposta o que reforça minha suspeita.

- Estava começando a me preocupar de eles não terem tentado nada ainda, não seriam nosso gêmeos se ficassem contentes em ficar de fora da ação. – Minha guardiã suspirou resignada. – Só me pergunto como conseguiram chegar lá antes de nós e como saíram sem que os víssemos.

- Amor, nós os treinamos bem. – Ri porque era a verdade. Não podíamos dá um treinamento militar a eles sem pensar que um dia eles não usariam isso para nos tapear. – Mas agora estou com uma dúvida. Não sei se chamamos a atenção deles e colocamos as cartas na mesa ou se nos fingimos de ignorantes.

- Vamos fingir que não sabemos de nada, vai ser mais fácil ficar olho nos dois.

- Gosto do seu jeito de pensar. – A selei buscando pelo sabor único dos lábios dela.

- Bom. – Ela sorriu contra minha boca. Quase choraminguei por ter que me afastar dela. – Problema número um resolvido, qual o próximo passo?

- Falar com Orion, enquanto não desbaratarmos essa seita aqui não podemos nos concentrar no problema da dimensão sombria e é aí que precisaremos do caçador.

- Tem razão. Vou pegar o notebook. – Ainda fica impressionado com o poder de persuasão de minha esposa. Ela convenceu Orion a aderir ao método virtual de comunicação para podermos manter contatos com nossos filhos enquanto estivessem sob a tutela dele e facilitar em momentos como esse que precisávamos ser rápidos e precisos.

Guardiões - Descendentes. Vol 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora