"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido." – Clarice Lispector
Anahí: Eu não acredito nisso. – disse, colocando uma das mãos na cabeça. Alfonso levantou da cama e foi até o banheiro descartar a camisinha. Ela ficou deitada com os olhos fechados, sem saber o que pensar ou o que fazer.
Alfonso: Eu adoro sua decepção depois – disse, retornando do banheiro. Ela mostrou a língua pra ele – Algumas coisas nunca mudam. – ele foi até a porta do quarto dela e trancou. Ela observou o ato quieta. Ele não ia embora?
Depois voltou até ela, se deitando ao seu lado na cama.
Anahí: Você não vai embora? – perguntou, vendo ele pegar o celular.
Alfonso: Agora? Não – sorriu. Ele mexeu no celular um tempo e depois colocou de volta no criado mudo.
Anahí: Aquela múmia não está te esperando ou algo assim?
Alfonso: Não – ele riu – Mas fico feliz que você tenha voltado ao seu estado normal. – mexeu no nariz dela de leve – Eu até gosto da Anahí calma, mas essa petulante é minha fraqueza. – Anahí revirou os olhos e ele alargou o sorriso – Eu disse pra ela que ia dormir no hotel com o Ben.
Anahí: Ahhh éé? – perguntou, achando graça – E ela acreditou?
Alfonso: Sim – ele chegou mais perto dela, ficando assim de lado a encarando – Ela não é desconfiada como você.
Anahí gargalhou.
Anahí: Ela é tonta, isso sim. Eu não acreditaria.
Alfonso: Ela confia em mim. – mentiu, só pra ficar por cima mesmo.
Anahí: Hummm – dedilhou as unhas pela barba dele – Deixa só ela saber que você implora pra entrar em mim quando me encontra – sussurrou no ouvido dele – Que você grita meu nome quando goza – lambeu o lóbulo da orelha dele de leve.
Alfonso: Olhe só pra você – com um movimento rápido ele subiu em cima dela, Anahí riu. – Toda descarada – mordeu o maxilar dela – Toda convencida. – ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha e ele observou os mamilos dela enrijecerem com o ato.
Alfonso: E quer mais – ela mordeu o lábio – Você quer mais?
Ela ficou quieta. Então ele se inclinou sob os seus seios nus e passou a língua na borda de cada um dos mamilos demoradamente, Anahí começou a se contorcer na cama, a intimidade já latejando de vontade novamente.
Alfonso: Você está cada dia mais viciante – ela sorriu embaixo dele. Seu corpo inteiro se acendia com a voz rouca e grave. – Me diga se quer mais, Anahí.
Ela gemeu ainda mais. Então ele passou a língua mais uma vez pelos seios dela, Anahí xingou baixinho e agarrou o travesseiro com força.
Alfonso: Quer? – ele subiu o rosto dos seios dela, fazendo uma trilha violenta de beijos mordidos pelo seu pescoço até chegar na orelha. Anahí arqueou as costas descontrolada. – Me fala, amor.
Ela fitou os olhos verdes dele, intensos, insistentes, autoritários, parecia que sua vida dependia daquela resposta. E Anahí, apesar de ácida e pirracenta adorava empoderá-lo, só pelo prazer de ver ele se crescer em cima dela.
Anahí: Eu quero Poncho – disse, safada. Mordeu o maxilar dele com força, Alfonso continuava com o rosto enfiado no pescoço dela. – Eu quero que você me foda. – Ele soltou um rosnado – Com força – a respiração pesada dele a impulsionou a continuar – Como antes – ela sentiu o sorriso dele crescer no seu pescoço – Como sempre.
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Caminos Cruzados
FanfictionO RBD acabou, mas deixou vestígios de um passado inacabado para trás. Entre eles, há Anahí e Alfonso, que tiveram uma história bem turbulenta e cheia de vírgulas. O afastamento que eles mesmos impuseram deixou muitas pontas soltas, apesar de tentar...