Capítulo 45 - Então é Natal

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"Cuanto tiempo tardará?

¿O no és para todos?

¿Por qué de mí se esconderá?

¿Dónde está?

Quiero amar y sin pensar entregarlo todo

Quiero que mi corazón intercambie su lugar con el de alguien especial

Quiero despertar, te quiero encontrar y me quiero enamorar"

Me Quiero Enamorar – Jesse & Joy


Uma semana depois.

Era um dia frio na cidade do México. A região, antes de um cinza sombrio, agora estava enfeitada com luzes, coroas e velas pelas ruas. O clima natalino era restaurador por onde quer que passasse. Dava até pra sentir um cheiro de hum... Esperança no ar?

Em uma zona nobre dali, uma mansão estava mais iluminada que o normal. O clima festivo de fora da casa, infelizmente, não condizia com a densidade torturante de dentro. Anahí usava um vestido vermelho, longo, brilhante. O cabelo estava penteado em uma trança de lado que caia sob seus ombros, o rosto estava perfeitamente maquiado. Tisha, na ponta da mesa, sempre elegante, vestia um macacão preto e seu costumeiro lenço na cabeça. Mac e família ocupavam o lado direito da mesa, pareciam satisfeitos com seus trajes de luxo. Ao lado de Anahí estava Velasco, com uma camisa de bordado vermelha, não sabemos se para combinar com o vestido de Anahí ou porque ele gostava de fazer papel de pateta mesmo. Ao lado de Velasco, temos sua mãe, com cara de enterro, e o restante da família. Eles jantavam, tranqüilos, conversando, porém a cabeça da Anahí estava em outro lugar... No dia anterior pra ser mais precisa.

Alfonso: Você tem que ir mesmo? ― disse, quando ela tentava pela milésima vez levantar da cama. O apartamento estava quentinho, com o aquecedor ligado, mas do lado de fora fazia um frio impetuoso. Pela janela, Anahí podia ver a sombra da manhã sem sol chegando, fazia um céu nublado e com garoa fina.

Anahí: Eu preciso... ― ela resmungou, quando ele a puxou pela cintura e a fez sentar no seu colo. ― Poncho...

Alfonso: Eu não quero te deixar ir, Anahí. ― começou, fazendo uma trilha da cintura até a nuca dela. ― O que eu faço?

Anahí: Eu tenho que ir. ― ela falou, mas, ao contrário do que dizia, colocou uma perna de cada lado do corpo dele. ― Mas podemos fazer algo antes...

Ele sorriu, o sorriso falava por si só. Então apertou ainda mais o nó que envolvia o cabelo dela e o puxou para si, colando seus lábios. Anahí estava nua, com apenas um lençol entre eles, o cabelo todo desgrenhado jogado pelas costas. O beijo começou lento e doce. Anahí sorriu nos lábios dele, então o deixou se tornar mais intenso, passando a língua por cada canto daquela boca que ela tanto amava. As duas mãos dela estavam em volta do rosto dele, os dedos entre sua orelha, guiando o beijo, colocando emoção naquele momento. As cabeças se moviam de um lado para o outro, num ritmo maravilhoso, a mão de Alfonso desceu da nuca até a cintura dela e a apertou contra si, querendo prendê-la com ele para sempre. Não querendo que aquele momento acabasse de forma alguma, Anahí circulou as pernas em volta dele, se aconchegando ainda mais no seu colo e Alfonso suspirou, um suspiro de esperança. O beijo durou tanto tempo que Anahí perdeu o fôlego, ela se afastou um pouco, recuperando o ar. Então selou os lábios dele repetidas vezes. Alfonso sorriu com aquela carinha de sono e safado que Anahí tanto amava. Os olhos dele estavam inchados do sono, o rosto amassado, o cabelo bagunçado, foi a vez dela suspirar.

Anahí: Eu não queria que isso acabasse. ― disse, passando a mão pelo rosto dele, como se quisesse eternizá-lo. Alfonso ainda sorria com a cara amassada, meu Deus era possível se apaixonar mais ainda por aquele homem?

Caminos CruzadosOnde histórias criam vida. Descubra agora