*Esse capítulo é dedicado ao meu amorzinho, Raquel Paiva. Muitas vezes nossas conversas são minha inspiração pra escrever esta fic, obrigada amiga. Feliz aniversário! ღ
Anahí: O-oquê? – perguntou, com os olhos coagulados, em lágrimas. Alfonso a segurava tão forte pela cintura que ela estava quase sem ar.
Christian: Eu fui correr no quarteirão como todas as manhãs ― ele olhou em volta como se procurasse uma resposta pros seus problemas ― E encontrei sua irmã numa banca de jornal... Ela me contou que Tisha passou muito mal ontem e foi internada.
Anahí: O que ela tem? – perguntou, engolindo em seco.
Christian passou as mãos pelo cabelo, numa mistura de nervosismo e pena.
Christian: Eu não sei, monamor. ― ele evitou olhá-la, estava com os olhos fixos na janela do quarto ― Acho que precisamos ir ao hospital.
Alfonso se levantou e passou a andar em círculos pelo quarto, nervoso, irritado. Que diabo, quando eles iriam ter paz?
Alfonso: Certo. Vou pedir pra Maite levar meu filho na creche com a Rosinha. ― ele foi até a porta e encarou Anahí. Ela parecia tão fraca e perdida, como se na verdade, nunca tivesse se recuperado ― Vou me trocar e vamos ao hospital.
Anahí assentiu sem o encarar
Christian: Eu vou com vocês. – ele se levantou, observando Anahí branca feito um papel ainda paralisada no mesmo lugar. ― Venha, meu bem. Vamos achar uma roupa pra você.
Uma hora depois, naquela manhã.
Christian, Alfonso e Anahí estacionaram na frente do maior hospital do DF. O local era especializado no tratamento de câncer e contava com os melhores médicos, cirurgiões e profissionais do país. Tisha sempre foi tratada nos Estados Unidos, mas quando estava no México era para àquele centro hospitalar que ia.
Eles entraram, silenciosamente. Ignorando os olhares curiosos das pessoas envolta do lugar. A aparência de Anahí não era de uma pessoa doente. Ela estava em tratamento. E seu corpo, rosto e cabelo refletiam isso. Aos olhos de uma pessoa comum, ela era uma mulher magra demais. Mas pra quem a conhecia perfeitamente (como, digamos assim: O país todo) saberia que ela estava passando por problemas. Usando uma calça preta cintura alta e uma camisa branca com babados, seu cabelo estava mais vivo e sedoso, liso caindo sob os ombros. No rosto usava óculos de sol estilo Ray Ban. Alfonso, por sua vez, vestia uma bermuda jeans escura, uma camisa preta e também óculos de sol. Ele sentiu alguma coisa atrás dele, não era necessariamente uma pessoa, mas uma presença ou uma simples sensação? Ao sentir isso, ele olhou pra trás, antes de entrar pela primeira porta do hospital, mas não viu nada. Que pena. Haviam paparazzis por toda parte escondidos, fotografando-os.
Com a ajuda de uma atendente, chegaram ao quarto da mãe de Anahí. Havia um médico com uma prancheta na mão falando com uma enfermeira. Tisha dormia na cama. Haviam fios ligando seu corpo a uma série de aparelhos e ela tinha uma aparência cansada.
Alfonso: Boa tarde. – disse, se fazendo presente. O médico levantou os olhos pra turma.
Médico: Olá. – ele cumprimentou o grupo, então pousou os olhos em Anahí – A senhora é Anahí de Velasco certo?
Alfonso rosnou. Anahí apertou a mão dele.
Anahí: Sim, doutor. – ela engoliu em seco. – Essa é minha mãe.
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Caminos Cruzados
FanfictionO RBD acabou, mas deixou vestígios de um passado inacabado para trás. Entre eles, há Anahí e Alfonso, que tiveram uma história bem turbulenta e cheia de vírgulas. O afastamento que eles mesmos impuseram deixou muitas pontas soltas, apesar de tentar...