Capítulo 75 - Tu y yo creamos: los nuevos recuerdos

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 "Amor só descansa quando morre. Um amor vivo é um amor em conflito." – Paulo Coelho


Anahí: É... então – começou, sem saber ao certo o que dizer.

Alfonso: Sim? ― Anahí estava estática embaixo dele, o coração em saltos – Estou esperando a resposta, Anahí.

Anahí: Ele pegou meu número e... ― Cristo, como se enfiou nessa situação?

O celular dela tocou novamente. Anahí tampou o rosto com as mãos e apertou os olhos, esperando acordar desse novo pesadelo.

Alfonso: Deixa. ― pegou o aparelho, irritadiço, e rolou na cama. – Eu mesmo pergunto.

Anahí o encarou, ultrajada. Ele já estava com o celular na mão e um olhar penetrante a fuzilando.

Anahí: Não! Alfonso! ― disse, tentando alcançar o aparelho. Mas ele já tinha atendido.

Alfonso: Pronto. ― atendeu com a voz firme. ― Que surpresa, James!

Derrick: Herrera? ― a voz do outro estava segura e insuportável como Alfonso tanto se lembrava ― O que faz com o celular da Anahí? ― perguntou, a voz saindo abafada pela linha telefônica.

Alfonso: Vamos fazer um jogo de adivinhação que tal, Derrick? ― o outro ficou em silêncio – Você poderia começar deduzindo que eu vou meter uma bala na sua cara se ligar pra minha mulher de novo.

Derrick riu, debochado.

Derrick: Sua mulher? Alfonso, pelo amor de Deus. – ele revirou os olhos e Alfonso cerrou os punhos.

Anahí o encarava, totalmente irritada. O receio dando lugar a algo mais perturbador, tipo uma sensação de se sentir presa a algo sem realmente estar.

Alfonso: Isso é uma ameaça, James. ― ele avisou, ouvindo a risada debochada do outro pela linha.

Anahí: ALFONSO! – ela gritou se levantando da cama e o olhando, ofendida. ― Você não pode ameaçar as pessoas assim.

Alfonso tampou o celular e a fuzilou com o olhar.

Alfonso: Pois eu acho que posso sim, princesa. – respondeu, ácido e virou de costas. ― Está avisado, Derrick!

Derrick: Você é um imbecil mesmo, Herrera. Eu só quero saber como ela está depois da audiência. ― ele ria na linha. Alfonso teve vontade de se tele-transportar pra onde o maldito estava e arrancar aquele sorriso do rosto dele com uma faca bem afiada. – Você está cada dia mais paranóico.

Alfonso: Eu sei muito bem quais são suas intenções. ― respondeu, categórico, observando Anahí se levantar totalmente nua e ficar em frente a ele com o queixo empinado. O cabelo caindo sobre o rosto perfeito.

Derrick: Ah é? Então quais são? Vamos fazer aquele jogo de adivinhação... ― ele começou todo serelepe do outro lado da linha ― Perai, minha intenção é levá-la pra jantar em público. Conversar com ela, abraçá-la e pegar na mão dela na frente de todooooo mundo. Como você nuuunca fez. ― Alfonso praticamente rosnou no telefone. Anahí deu as costas pra ele e catou a camisa social branca outrora jogada no chão ― Talvez seja essa minha intenção.

Alfonso: Eu juro que vou quebrar sua cara! – ameaçou, furioso, o dourado da pupila praticamente num tom alaranjado.

Derrick: Seus avisos não me dão medo. ― deu de ombros mesmo sem o outro ver. ― Diz pra Anahí que ligo depois. Adeus!

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