Capítulo 25

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Pov. Lili

Vs - procure, e nem pense em deixar a casa. - Que grosso! como se eu fosse louca de sair depois daquele tapa, agora como eu vou saber onde é o quarto?

sai andando pela casa, não é nada grande só tem a sala, cozinha, banheiro social, área de serviço, uma piscina incrível que se eu soubesse nadar eu com certeza iria mergulha nela, tem uma churrasqueira, mesas de jogos, e mesinhas espalhadas por todo espaço livre, entrei de novo, do lado da escada tinha uma porta, abri e ela dava direto para a garagem e que garagem.

fiquei de boca aberta com tantos carros e motos um mais lindo que o outro, eu sou a curiosidade em pessoa, olhei de um por um tinha Ferrari,  audi, um siena, um ix30, duas 4 por 4 e um opala esse foi o que me chamou mais atenção era fantástico, cada detalhe o banco em couro bege o painel de madeira, o jogo de rodas, fiquei um bom tempo ali, admirando aquela máquina linda.

o sono já estava me dominando sai da garagem e subi as escadas e continuei com a minha busca implacável pelo quarto que eu ia dormir, lá tinham cinco portas, duas do lado direito, uma no meio e duas do lado esquerdo, abri as do lado direito eram quartos deve ser pra visitas a porta do meio estava fechada, assim que abri  a porta do lado o cheiro dele veio forte sobre mim, é um quarto lindo branco com detalhes em preto uma cama de casal no centro do quarto, Fechei a porta e abri a seguinte que logo vi minha mala do lado da cama, o que custava ele ter dito que o quarto era o primeiro do lado esquerdo? tão fácil mais aquele ser humano gosta de dificultar as coisas.

o quarto é do mesmo jeito do dele mais no lugar do preto é creme, simplesmente perfeito, tem um banheiro e um closet, minhas roupas vão ficar pedidas com tantos lugares pra colocar, mais vou deixar as roupas na mala até sexta, vai que por um milagre eu consiga o dinheiro e saia dessa situação.

tomei banho vesti um babydoo preto, escovei os dentes e me deitei e logo dormir.

(...)

acordei com uma sensação de que tinha alguém me olhando, abri os olhos mais não tinha ninguém, depois desse episódio estranho não conseguir mais dormir, fiquei até cinco da manhã e resolvi levantar, tomei um banho quente passei hidratante,  vesti um vestido soltinho com um colete jeans e calcei um sapatênis branco, passei perfume, peguei minha bolsa, abri a porta do quarto com cuidado mais acho que ele ainda ta dormindo a casa tava escura. deixei a casa e quando eu abro o portão dou de cara com um rapaz alto, com uma arma grande nas costas.

xxx - vai pra onde? - quem ele pensa que é pra perguntar pra onde eu vou?

Lili -  licença moço

xxx - o chefe disse pra não deixar tu sair!  pode entra aí. - apontou pra casa.

Lili - ele falou que eu não podia sair ontem e não hoje então tchau.

sai quase correndo deixando o rapaz com cara de leso de frente pro portão, caminhei até a casa da minha tia, vou tomar café com a manu e ir pro trabalho, preciso conta a ela o que aconteceu ontem, entrei e fui direto pra cozinha.

Lili - Bom dia! - falei com a manu que já estava sentada tomando café.

manu - bom dia minha gostosa, iae como foi dormir lá pela primeira vez?

Lili - bom dia gata! - suspiro cansada e me sento ao lado dela. conto tudo desde a hora que eu cheguei aqui ontem à acordar com a sensação de ter alguém me olhando.

manu - mamãe doente? - assenti  - depois eu pergunto isso a ela.

Lili - acho que ela deveria ir ao médico - ela concorda e abri um sorriso gigante.

manu -  mais um beijo pra essa história louca de vocês.

Lili - bem louca por sinal.

manu - ele foi muito estupido por falar aquilo, vocês teriam ido bem longe se ele não associasse transar com você a essa divida maldita.

Lili - mais foi melhor assim.

manu - uhum sei! - ela não acredita, na verdade nem eu acredito nisso.

depois do café ela saiu e eu arrumei a cozinha e sai pra trabalhar, fui descendo o morro, prestando atenção a cada detalhe, a felicidade exposta no rosto do povo mesmo morando em um ligar tão desfavorecido, assenei e sorri pra algumas pessoas, estou chegando quase na entrada do morro quando ouvi uma voz bem irritante atrás de mim chamando alguém de puta, acho ridículo essas pessoas que adoram barraco, senti meu braço ser puxado com força e me obriguei a parar, era uma mulher, um pouco mais baixa que eu, com uma roupa bem curta e cheia de base no rosto.

Xxx - ô sua puta gorda ta surda? a gordura já entrou nos seus ouvidos foi? - respirei fundo e me virei não sou obrigada a ouvir esse tipo de coisa, e ela puxou meu braço mais uma vez, que saco.

Lili - olha eu não te conheço e não sou obrigada a ouvir isso, não sou nenhuma puta e meu corpo não é da sua conta.

Xxx - É puta sim, ta pensando o que? vou arrebentar essa sua cara de bolacha se tu entrar de novo na casa do meu homem.

Lili - olha eu nem conheço teu homem, nem você, me deixa em paz garota - me virei e tento dar alguns passos mais sou barrada de novo, o que essa mulher quer?

xxx - tu vai aprender a não dar as costas pra mim.

ela vem com tudo pra cima de mim, só tento me defender, não quero machucar ninguém, vejo as pessoas ao nosso redor só olhando essa sena patética, e ninguém ajuda.

depois de um soco no meu queixo, me desequilibro e caiu, minha cabeça lateja em contato com o chão. ela vem pra cima de mim mais uma vez, tapas e mais tapas, sinto suas unhas rasgando meu braço quando tento me proteger.

Xxx - Para Naty o chefe ta vindo, vai sobrar pra tu. - Vinícius que ele chegue logo.

Naty - depois eu me resolvo com ele, e tu não se mete. - o cara lá da de ombros e se afasta.

ela não para de dar tapas e agora a vejo com uma tesoura na mão, hora de deixar de ser boazinha, minha mãe sempre falava que se eu entrasse numa briga era pra ganhar. seguro a mão dela com a tesoura e ela continua tentando corta meu cabelo.

me movo embaixo dela e consigo ficar por cima, não me importo em arrumar o vestido, a única coisa que eu quero é tirar essa tesoura da mão dela. ela se debate fazendo que a tesoura corte meu braço, a dor é imensa mais um sentimento novo começa a surgir em mim.

Naty - sai de cima de mim, sua filha da puta.

Uma raiva que eu não tinha me domina de uma forma assustadora, tiro a tesoura de sua mão dela e jogo em algum lugar, fecho as mãos e soco o rosto dela com tanta raiva e força, que o canto da boca e o nariz dela começa a sangrar.

Vs - que porra ta acontecendo aqui? - minha mão para no ar, encaro o Vinícius, vejo em seus olhos um misto de supresa e preocupação.

levanto e dou um jeito no meu vestido com a minha distração ela atingi meu estômago, o ar não chega aos meus pulmões e caiu de joelhos tentando respirar, puxo o ar com força mais ta muito difícil.

Bruna - Lili o que aconteceu? - respirar ta difícil imagina responder a ela, só vejo ela levantar e os gritos da tal Naty ecoar pelo morro.

Boa noite meus amores.
Capítulo de hoje espero que gostem.
Bjocas da juuh 😘😘😘

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