Capítulo - 56

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P.O.V.    Lili

vê ele no chão sangrando, me bateu um desespero, quero tanto me livrar deles e saber de Vinícius, ela não podia esta fazendo isso, eu sobrinha dela, é ser muito sem coração.

Lili - como você pôde fazer isso? você é um mostro tia, me deixa ir. - peço mais uma fez entre as lágrimas.

Neide - quando a gente chegar no nosso destino, vamos ter uma conversinha básica.

Lili - não quero conversar com você, só quero sair daqui.

Neide - mais não vai.

Lili -  SOCOOORO ALGUÉM ME AJUDA. - grito batendo as mãos na porta do carro.

Neide - cala a merda da boca Liliane.

Lili - eu só vou me calar quando você abrir a porta e me deixar ir.

Neide - quer que eu abra a porta?

Lili - quero. - falo determinada.

Neide - vai Paulo ensina ela a aprender a pedir as coisas e a ficar caladinha.

Paulo - a madame que manda.

ele abre a porta com o carro ainda em movimento a pista ta deserta, já prevejo o que ele vai fazer me seguro como posso, medo, pânico não sei como descrever, meu coração acelera e tento empurrar ele com as pernas.

Lili - tia pelo amor de Deus.

Neide - vai Paulo. - ela me ignora.

O  motorista diminui um pouco a velocidade, o outro me puxa me fazendo ficar deitada no banco, minha cabeça fica fora do carro, tento segurar com uma mão no banco e com a outra na porta. minha garganta arder de tanto que grito, o medo não me deixa um minuto, me imagino caindo do carro e morrendo, escuto a risada da minha tia, ela rir como se tivesse vendo algo muito engraçado.
Pela segunda vez sinto raiva de alguém, o cara que me segura pega na minha mão esquerda e tenta colocar próximo do pneu, mais não chega e ele começa empurrar para o asfalto.

Lili - TIIIIAAA, NÃO POR FAVOR, NÃO FAZ... AAAAAAAAAAI - Grito em desespero quando minha mão encosta no asfalto, arde e queima, a dor é insuportável.

o homem me puxa de volta pra o carro, minha mão sangra muito, fecho os olhos com força pela dor que ainda me consome.

Neide - da próxima fez aprenda a pedir as coisas meu anjinho. - ela fala debochada - limpa isso e fecha a porta Paulo.

Lili - o que você vai fazer? - abro olhos e pergunto soluçando pelo choro.

ele sorrir e sinto medo, logo vejo um vidro de álcool na mão dele, tento me afastar mais ele segura a mão que esta machucada e joga o álcool em cima, meu corpo treme de dor, sinto que todas as minhas forças me deixam e tudo começa a escurecer.

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abro os olhos, pulo da cama assim que me dou conta de onde estou, acabo batendo a mão machucada e gemo de dor, estou na minha casa no quarto que dividir durante minha vida toda com a minha irmã, tento a porta mas esta trancada, bato e tento abrir como posso, na janela tem grades agora, a rua esta fazia, desisto de tentar sair, pego uma malinha de primeiros socorros que fica dentro do guarda roupas, confiro se não tem nada vencido e começo a limpar minha mão, doe muito, depois de limpar passo uma pomada cicatrizante, cubro com gaze e enrolo com faixa.

guardo tudo e escuto passos no corredor. me encolho na cama, minha tia não tem escrúpulos, acreditei tanto que ela era uma boa pessoa, me sentir tão bem quando cheguei lá quando ela me abraçou e me deixou chorar no seu ombro, acho que a dor que eu estava pela morte da minha mãe me deixou cega a ponto de acreditar e amar ela como se fosse minha própria mãe, a porta se abre e eu me surpreendo ainda mais.

Lili - pai? - abraço o travesseiro com força. 

Roberto - quantas vezes eu tenho que dizer que não sou teu pai? que inferno. - os olhos dele não expressão nem um sentimento, nada que possa me mostrar o que estar por vir. 

Lili - você deveria estar preso. - ele deveria esta apodrecendo no presídio, como pode estar livre depois de tudo que fez.

Roberto - e você deveria estar feliz por eu já ter saído.

Lili - vai me matar como fez com a mamãe?

Roberto - ainda não, quero brincar com você.

Lili - brincar? - questiono confusa

Roberto - depois você vai descobrir como.

Lili - por que ta fazendo isso? não basta ter matado elas.

Roberto - não basta, a única que merecia morrer era tu e aquele corno do barão, vou fazer tanta coisa contigo filhinha, gravar e depois mandar pra ele, ele vai morrer aos poucos sabendo que você ta sofrendo aqui.

Lili - o que ele fez? o que eu fiz pra você?

Roberto - eu te respondi da ultima fez mais vou te lembrar, eu odeio ele por me ter tirado o amor da Carla e te odeio por ser filha dele.

Lili - você é doente.

Roberto - nenhum pouco. - a calma que ele responde me assusta ainda mais. - fiquei sabendo que tu ficou de pegação com um bandido filho da puta.

Lili - eu não estava de pegação.

Roberto - então é verdade, tu deu pra ele?

Lili - não é da sua conta.

Roberto - hum quer que eu veja? - ele senta na cama e passa a mão na minha perna, me afasto.

Lili - não encoste em mim.

Roberto - quantas vezes eu queria tirar tua virgindade e a tua mãe liberava a dela pra eu não provar a tua? inúmeras filhinha, meu sonho é ver você implorar pra eu parar enquanto te arrombo.

Lili - você precisar ser internado seu louco, eu nunca vou permitir isso.

Roberto - vamos tirar a prova, essa conversa me deixou com um tesão da porra. 

Lili - prefiro morrer do que transar com você.

Roberto - tu é igual a tua mãe, uma vadia burra, tu não tem nojo de abrir as pernas pra um favelado não? e fica de conversinha idiota pra mim, eu que tenho tudo, dinheiro, um nome.

Lili - não, não tenho ele é mil vezes melhor que você seu velho nojento.

Roberto - finalmente eu não sou mais o papai.

Ele puxa minhas pernas me fazendo deitar na cama, tento me livrar, chutando, mas ele nem se move, é mais forte que eu, em poucos minutos minhas roupas então rasgadas, e fico exposta a esse psicopata, continuo me debatendo, chutando ele, mais é impossível nada que eu faça pode o parar.


Tadinha da Lili ? Não me odeiem rsrs

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