Pov. LiliGosto do Vinícius, gosto muito mesmo, mais do que eu consigo imaginar, só que não posso ficar beijando ele a hora que ele quiser, sai do carro o mais rápido que eu pude, melhor assim, estabelecer uma distância segura, não vou deixar de falar ou de agir normal perto dele, mais também não vou me derreter por ele, quero mostrar que não vou uma qualquer, muito menos uma prostituta, não vou vender meu corpo, trabalho posso muito bem pagar a divida aos poucos.
Lili - bom dia dona Lurdes, desculpa a demora tive uns problemas.
D. Lurdes - estou vendo! o que aconteceu com você menina?
Lili - Minha vida ta meio de cabeça para baixo Dona Lurdes, tenho uma divida enorme pra pagar da casa que eu vivia, me mudei ontem e a namorada do dono da casa eu acho, ficou com ciúmes e me agrediu, mais logo apareceu pessoas pra me ajudar.
D. Lurdes - ainda bem que você não mora em uma favela! imagina o que aconteceria com você? com aquele povinho que gosta de barraco? Ninguém ia aparecer pra te ajudar.
Lili - Ainda bem que não moro. - falei meio envergonhada odeio mentir mais ela sempre demostrou esse preconceito com quem mora no morro, ainda bem que a Bruna me falou, se não já tinha me entregado.
D. Lurdes - Mais me diz quanto é a divida e eu vejo se posso te ajudar!
Lili - É muito Dona Lurdes, são 30 mil reais.
D. Lurdes - Realmente é muito. mais vou tentar te emprestar e fico descontando do seu salário.
Lili - Nossa eu não sei nem o que falar! eu.. obrigada! - abraço ela forte, vou conseguir pagar ao Vinícius e poder viver em paz.
D. Lurdes - agora vai trabalha Liliane, antes de você sair nós conversamos.
melhor notícia das ultimas semanas, agora vai dar tudo certo, trabalhar foi fácil até esqueci as dores do meu corpo, o sorriso não deixa meu rosto em nenhum minuto, quero conta pra minha tia e pra manu, elas vão ficar bem felizes com isso, depois dos último clientes saírem, fecho o caixa e ajudo a Letícia a terminar de limpa as mesas, a Letícia é ótima, doce, meiga e é a positividade em pessoa, começou pouco depois que eu a trabalhar pra dona Lurdes.
D. Lurdes - vamos pra minha sala.
Lili - me deseje sorte.
Letícia - vai dá tudo certo Lili, boa sorte. - ela me abraçou e eu fui pra sala da dona Lurdes
Lili - Pronto. - ela apontou a cadeira a sua frente e eu me sentei.
D. Lurdes - conversei com meu filho e ele apoiou minha decisão de te emprestar o dinheiro.
Lili - que bom. - foi a única coisa que eu consegui falar.
D. Lurdes - então eu redigi um documento com a ajuda dele pra você assinar, as parcelas de pagamento são fixas, retiradas mensalmente do seu salário, e você pode pagar mais de uma parcela, se quiser e se tiver condições é claro.
Lili - qual o valor das parcelas Dona Lurdes?
D. Lurdes - 500 reais, metade do seu salário, são 60 parcelas cinco anos pagando, Liliane é a única forma de fazer isso.
Lili - entendo senhora, o valor esta mais que justo, eu agradeço muito.
D. Lurdes - tem uma coisa Liliane meu filho quer uma garantia que você vai pagar, então você tem algo que eu possa ter como garantia?
Lili - tenho sim, minha casa em minas, eu estou pensando em vender, se conseguir pago antes dos cinco anos.
D. Lurdes - eu sei que vai conseguir, na quinta vou no banco pegar o dinheiro e você me traz a escritura da casa e assina os papéis.
Lili - eu nem sei como agradecer a senhora. muito obrigada de coração.
minha felicidade é tanta que eu estou parecendo uma idiota sorrindo sem parar, me dirijo a parada do ônibus ele chega bem rápido, depois do episódio da manhã eu pensei que meu dia fosse péssimo e acabou sendo muito bom, Conheci a Maria que trabalha na casa do Vinícius, ela é um amor de pessoa, gostei muito dela e da pra ver de longe como ela gosta dele um amor de mãe, e ele parece gosta dela também, quando tiver uma oportunidade vou perguntar a ele sobre os seus pais, subo o morro sobre o olhar das pessoas, ouvi alguns comentários sobre o ocorrido odeio ter meu nome na boca do povo, prefiro ficar no anonimato como sempre foi, vou direto pra casa do Vinícius mais dois dias dormindo lá e vou estar livre dessa divida pelo menos com ele.
Passo pelo rapaz que faz a segurança da casa e ele nem olha pra mim, abro a porta ainda sorrindo.
Vs - Boa noite. - aí que vi ele deitado no sofá.
Lili - boa noite Vs
Vs - O corpo não doeu! ta feliz. - afirmou vendo que eu ainda sorria.
Lili - muito, aconteceu uma coisa ótima no trabalho. - ainda não é hora de conta a ele, talvez amanhã eu fale.
Vs - uhum, já jantou?
Lili - não.
Vs - então vem - Deus me segura, ele ta sem camisa na minha frente, mordi o lábio com vontade de ir até ele e toca - lo, ele se aproximou aos poucos e beijou meu rosto.
Lili - Eu é.. eu vou tomar banho. - falei e corri pra cima, eu sou muito fraca queria que o beijo que ele me deu no rosto fosse na minha boca, porque eu tinha que ser tão fraca perto dele.
Cap. De hoje
Iae pessoas será que a Lili consegue pagar a dívida?
Ela tem que resistir ou se jogar a esse desejo?
Quero a opinião de vocês 😉
Boa noite seus lindos
Beijocas da juuh 😘
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Quebrando Os Padrões.
RomanceESTÓRIA PROIBIDA PARA MENORES DE 18 ANOS - concluída. Ela = Tímida. Ele = Extrovertido. Ela = Calma. Ele = Nervoso. Ela = Gorda. Ele = Sarado. Ela = Não tem nada. Ele = É Dono do morro. E Quando os opostos se atraem e o amor é maior que as difere...