Quebrando Os Padrões.

Capítulo 41

P.O.V.   Lili

faz mais de meia hora que estamos aqui, ele em cima de mim me beijando e eu tentando sair, ele me beija de uma forma rude, forçando a entrada da língua na minha boca mais eu não correspondo, nem abro a boca, ele para de repente e fica me olhando.

Vs - Por que tu não acredita em mim? fala baixinha porque tu quer ir embora? -  ele pergunta de forma rude.

Lili - Eu acredito Vinny, mais me deixa ir? - peço com medo, o tempo todo achando que eu vou ser violentada por ele.

Vs - tu não vai, eu não deixo. - ele forçá meu rosto pra olhar pra ele.

Lili - por favor? - sussurro segurando a mão que esta em meu rosto.

Vs - fala que ama baixinha. - ele só pode ser bipolar

Lili - eu te amo. - falo apenas pra ele não ficar mais violento, ele não esta normal tenho certeza.

Vs - Ninguém me ama Lili, eu não quero que tu me ame. - Não entendo, ele faz uma carinha tão triste.

Lili - porque? - pergunto apenas pela curiosidade que é maior que o medo.

Vs - todos que me amam morrem. - ele me confunde ainda mais.

Lili - Não é verdade Vinny, Eu amo você muito, e eu estou viva. - quando dou por mim já tenho falado.

Vs - Eu te amo baixinha muito mesmo, tu acredita? - dessa vez ele fala triste vejo nos seus olhos uma certeza tão grande e eu queria tanto acreditar de verdade.

Lili - acredito sim. - falo alisando o rosto dele e olhando em seus olhos, ele fecha os olhos por alguns segundos.

Ele me puxa e fica sentado comigo em seu colo, me abraça forte posso sentir meu ombro molhar, ele esta chorando, correspondo o abraço e faço carinho no cabelo dele, agora estamos os dois chorando abraçados não sei porque, são tantos sentimentos confusos, mais nesse momento eu só quero ficar perto dele,  limpo meu rosto e o dele com as minhas mãos, ele me beija como se fosse a última vez mais não um beijo urgente e sim lento, beijo ele também, as suas mãos passeiam pelo meu corpo, agora de uma forma diferente, de forma suave, me trazendo paz e não medo como senti a pouco.

O medo se vai e eu percebo que minhas palavras não foram da boca pra fora eu o amo de verdade, pode ser cedo, mais é o que sinto, ele tira o resto da minha calcinha e abaixa a calça dele, podem me julgar mais eu só quero senti ele todo meu pela última vez.

Ele me deita de vagar no sofá sem parar de me beijar, nenhuma palavra é dita, apenas carinhos são feitos um no outro, ele entra em mim tão lento e carinhoso.

ele se move no mesmo ritmo o tempo todo o único som ouvido são os nossos gemidos.