Quebrando Os Padrões.

Capítulo 5

"Aprendi que é possível seguir em frente, não importa quanto pareça impossível. Com o tempo a dor diminui."

Pov. Lili

Faz uma semana que eu vim pro rio, mais precisamente  pro morro do Vidigal, Esses dias foram os piores da minha vida, só conseguia chorar e dormir, se não fosse por tia neide e a manu acho que já tinha morrido,  Elas tentam de tudo pra que eu saia do quarto... Mais eu não tenho animo pra fazer nada. Só quero ficar no meu canto dormindo. Sai dos meus pensamentos com uma doida invadindo meu quarto.

Manu - cheguei - falou se jogando na minha cama, eu amo o jeito espontâneo dela. Na verdade eu já amo ela por completo.

Lili - Percebi - falei com um ar de riso

Manu - Sabe o que eu queria? - perguntou me olhando

Lili - não.

Ela revirou os olhos e por pouco eu não ri dela.

Manu - açaí , que tal ?

Lili - não quero sair manu

Manu - vamo lili assim eu te apresento a Bruna minha best - fez carinha de cachorrinho pidão e juntou as mão implorando, por pouco não sedo a ela. 

Lili - Não to afim prima é sério.

Ela bufou irritada  e levantou da cama.

Manu - olha só eu cansei ta, a gente faz de tudo pra tu acorda pra vida e tu fica aí num faz nada pra da a volta por cima, parece que gosta que os outros sintam pena de tu...

Lili - Eu não quero que sintam pena de mim - gritei e comecei a chorar de novo.

Manu - foda- se - falou e saiu batendo a porta

Ninguém entende a dor que eu to sentindo, Ninguém sabe como dói... chorei até sentir que não tinha mais lágrimas .... ouvi alguém batendo na porta de leve e em seguida minha tia entrou no quarto ela sentou na cama e fez um gesto pra que eu colocasse a cabeça no seu colo e assim fiz ela ficou passando a mão no meu cabelo e falou.

Neide - A manu falou que vocês discutiram - assenti - não fica magoada, ela só quer o teu bem. Pensa um pouco e ver se vale apena ficar trancada dentro desse quarto direto.

não falei nada só concordei com a cabeca, ela beijou minha testa e saiu. Levantei e me olhei no espelho, eu estava horrível cheia de olheiras, o cabelo seco, estava com uma calça de moletom que cabiam duas de mim e uma blusa de manga longa.

eu tinha que segui em frente, ouvir minha tia e a manu, fica aqui não vai trazer minha mãe e minha irmã de volta. Nem diminuir a saudade.

Entrei no banheiro e tomei um banho revigorante, lavei os cabelos e hidratei já me sentia um pouco melhor, dei uma secada no cabelo e  voltei para o quarto, escolhi uma roupa pra vestir peguei um short jeans e uma blusa branca depois de me vestir coloquei uma rasteirinha básica e passei maquiagem pra cobrir as olheiras finalizei com um gloss olhei no espelho e tava até bonitinha, passei perfume e desci a escada procurando minha tia precisava saber como chegar a sorveteria que a as meninas estavam.

Lili - Tia - chamei e ela logo apareceu vindo da cozinha me olhou e abriu um sorriso lindo parecido até com o da mamãe.

Neide - tu ta linda

Lili - obrigada tia, é.... A senhora pode me falar como eu chego na sorveteria? - falei sem graça.

Neide - primeiro nada de senhora eu me sinto velha assim e claro que eu posso falar vem vou te levar  ate a porta.