Discoveries

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(Foto do Dylan bem maravilhoso)

Lauren Jauregui's point of view

New York - Segunda-feira, 09 AM

– Bela adormecida? acorda! temos que visitar a mamãe no hospital. - Senti a mão de Taylor me balançando bruscamente algumas vezes.. e céus, será que ela não consegue me acordar calmamente? – Michelle, deixa de ser preguiçosa e levanta logo. Você tem três minutos. - Senti um impacto e abri os olhos rapidamente. Avistei uma Taylor com uma cara traquina enquanto tentava me acertar outra almofada

– Sai daqui, Taylor! - Gritei e a vi tentando me empurra da cama. Será que não tenho paz? – Tá, eu já vou levantar. Me deixe em paz, pirralha!

– A pirralha aqui já está pronta e fez o teu café da manhã. Mas como sou uma pirralha, vou descer e comê-lo.. - Pigarreou e me acertou outra almofada.

– Taylor.. - A chamei e logo ela olhou. – Não se brinca com comida! - Dei um pulo da cama e corri atrás dela, quando a mesma saiu correndo em direção à porta, mas foi interrompida quando consegui alcançar o seu braço e arrasta-la até a cama. Então comecei a enchê-la de cócegas.

Taylor odiava quando eu fazia isso. Era nítido o desespero da menina e eu apenas me divertia com o sofrimento dela.

– Lauren Michelle, é bom você me soltar agora. - Dizia a garota enquanto ria desesperadamente.

– Quem mandou me acertar? - Perguntei e a vi pálida de tanto rir.

– Desculpa, maninha. Eu amo você, tá? - ouvi aquilo me fez parar e fita-la por alguns segundos. Que foi justamente o tempo dela se desvencilhar do meu braço e correr até a porta. Mas antes de sair, me acertando em cheio com outra almofada.

– Eu pego você, sua pestinh.. - Taylor bateu à porta sem sequer me deixar terminar.

Desde o acidente da mamãe, eu e a Tay nos aproximamos bem mais. Fico mais tranquila em tê-la perto de mim. Com certeza, se a mamãe não estivesse hospitalizada, sentiria a mesma coisa. Afinal ela só tem doze anos. No início cogitamos a ideia de deixá-la com o Cris, porque eu quase não fico em casa, a cafeteria toma muito do meu tempo. Mas ela relutou e no final resolvemos que ela ficaria aqui.

Levantei e escovei os dentes, permiti que os meus olhos focassem na imagem a minha frente. Vazio. Tudo estava vazio. Meus olhos. Minha mente. E aparentemente, o meu coração.

Eu não queria levantar. Confesso. Sabe quando você abre os olhos e automaticamente liga o modo "aperto no peito?" Não sei se essa frase explica exatamente o que eu sinto, mas aparentemente é a que chega mais perto. Faz um bom tempo que sinto isso. Mas preciso ser forte. Forte por mim e principalmente pela Taylor.

Tomei um banho rapidamente e resolvi vestir as primeiras roupas que encontrei no guarda roupa.

"Força, Lauren. Força. É só mais um dia. Tudo vai ficar bem em breve"

pensei comigo mesma e sai do quarto. Descendo as escadas, encarei um quadro antigo, todos estavam lá. Minha família estava lá. E pareciam ser felizes. Irônico isso, faz tanto tempo que nao vemos essa tal "felicidade".

– Tay? Cadê você? - Perguntei já sentando no balcão para comer. Tínhamos pouco tempo, hoje eu estava de folga da cafeteria e queria levar a Taylor para passear assim que saíssemos do hospital.

– Aqui em cima, Laur. Já está pronta?

– Sim, Tay. Vamos, tenho uma surpresa para você! - A pirralha desceu rapidamente.

Coincidence Or Fate?Onde histórias criam vida. Descubra agora