Governors Island

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Narrator's point of view

A que ponto estamos preparados para encarar a verdade? Até que ponto resolvemos acreditar em algo, aparentemente enganoso? A verdade é que acreditar no destino é mais certo do que não acreditar em nada. Acreditar no destino é depositar suas esperanças em planos de outras pessoas -seja lá quem for- e levar como se fossem seus planos. Mas a verdade é que quase não fazemos planos. Quando algo deu certo? "foi o destino". Quando algo dá errado? "foi o destino". Olha só aquela pessoa.. "parece coisa de destino". E essa é a mais pura verdade. Falamos que algo é o destino sem sequer pensar que dizendo que foi ele, haverá sim uma predestinação para todos. E se houver.. e se a sua predestinação for ficar com aquela pessoa durante um tempo, mas breve acabar? também será o destino ou você irá culpá-lo? O que realmente nos leva ao ponto que estamos hoje? será o destino, ou todas as nossas escolhas feitas até chegar aqui? porque estamos aqui, certo? independente do destino ou não. Somos o que somos hoje e seja quem for o responsável, as consequências de nossas atitudes irá nos acompanhar pelo resto de nossa vida. Coincidência ou destino, você é hoje o que plantou. E será amanhã o que colher.

E como diria o filósofo Charlie Brown Junior:

"Cuidado com o destino, ele brinca com as pessoas"

Após o ocorrido da noite passada, perguntas e perguntas foram feitas. Logo de início Camila ficou estática e se recusou a acreditar que aquilo havia acontecido.. Lauren era amiga de infância do seu primo distante. Claro que estávamos cercados de coincidências que a levariam em algum local.

O que se recusaram a acreditar de verdade, é que Nathan morava em Miami, onde Lauren cresceu. Depois se mudou para morar um tempo com os Cabello's, devido à faculdade que queria fazer e não havia no local que morava. O tempo passou, Nathan e Lauren continuaram próximos, assim como Camila e ele, que depois que moraram juntos, toda a história de "primos distantes" se dissiparam e passaram a ser próximos. até demais se assim posso dizer.

Resolveram ir juntas. Querendo ou não, o local não era tão distante e o casamento seria no sábado. Iriam dirigir até o local e intercalariam o volante de acordo com a disposição delas.

A noite passou rapidamente e lá estava o seu despertador informando que ela precisava acordar pois sairia em breve. Camila já havia arrumado as suas coisas em uma grande mala branca de rodinha.  Três dias. Dentro da sua mala continha de tudo, desde produto de higiene até roupas de sair e o gran finale; sua roupa para o casamento.

Levantou e como todos os dias, se espreguiçou, esticou os braços até o alto de sua cabeça, gemendo em satisfação. Caminhou até o banheiro, fez sua higiene, tomou um longo banho frio e desceu para comer.

Café com leite, pão, bacon e ovos.

Estava só.. as meninas tinham dormido em suas casas. Precisava tomar cuidado, não podia se acostumar a tê-las sempre ali. Por outro lado pensou que estava tudo bem. Sempre adorou sua própria companhia.

Enquanto comia, a tv estava ligada na sala onde passava as últimas notícias. Eleições em outros países e o aumento do dólar. Como sempre.

O telefone tocou e era Lauren perguntando se ela, antes de ir, queria passar em uma ilha com ela. Camila não precisou pensar muito e logo aceitou. Com Lauren sempre aceitaria tudo. Não sabia de muita coisa. Somente que iriam para o destino do casamento à noite.

Checou todas as informações mais uma vez. seus documentos, roupas, dinheiro, bolsa e conferiu sua roupa: um macacão de cor clara que batia abaixo do seu joelho, cardigan do estilo tricô na cor marrom e nos pés, tênis. Ajeitou os óculos escuros e saiu após ver que já eram nove e vinte. Horário cujo Lauren havia dito que estaria em frente ao seu prédio.

Coincidence Or Fate?Onde histórias criam vida. Descubra agora