Uma mera coincidência

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Houve um erro da minha parte logo no início. Se vocês lembram, o primeiro capitulo começa com Lauren em um apê. Ela realmente tem um, mas precisou ir para casa da mãe cuidar da irmã. O meu erro foi ter feito essa mudança sem escrever isso. Ela esta voltando para casa.. qualquer dúvida, podem perguntar.

Narrator's point of view

New York - 10:30

Lauren encarava as duas grandes cortinas a sua frente. Levo ou não levo? Perguntava-se. Demorou muito para que Lauren finalmente resolvesse voltar para o seu apartamento. Após o acidente da sua mãe, sua preocupação havia redobrado. Ela precisava cuidar de sua família. Não que Clara não fosse capaz.. era só uma pontinha de preocupação. Nada demais.

Olhou ao redor e resolveu pegar as cortinas, além disso, pegou dois tapetes e todos os quadros que ali havia. Seus olhos bateram diretamente em uma poltrona de madeira. A velha e macia poltrona em que Michael sentava para contar histórias. O tempo a desgastou, não podemos negar isso. Nada que uma pessoa que trabalha com estofados, não ajeitasse. E assim ela fez, mandou para um e ali estava ela, novinha em folha. O pensamento que rondava sua cabeça era: por que nós, seres humanos, não podemos ser assim? poderíamos só ir em um estofador e lá estaríamos nós, consertados. Outro pensamento ecoou em sua cabeça, e dessa vez tinha a voz da doutora Linda: o que você acha que faz aqui toda semana, Lauren?

Riu com a quantidade de pensamentos e colocou tudo em cima da poltrona. Ela só levaria aquelas coisas. Seu apartamento já estava mobiliado e tudo que ela precisava era de força de vontade para voltar para ele.

Suspirou e desceu. Já havia levado mais cedo, em malas, todas as suas roupas que vieram consigo. Não era uma despedida, jamais. Ela dormiria ali muitas e muitas vezes. É só que.. veja bem, Lauren tem um pequeno problema para desapegar ou dar tchau. Intensa.

Já havia se despedido de sua mãe e irmã mais cedo. Colocou de primeiro os tapetes e os quadros dentro do carro. Voltou e pegou as cortinas. Parou em frente a escada com um dos braços cruzados e o outro apoiado no queixo. Como descer as escadas com isso? perguntava-se. Ela poderia esperar alguém ou pedir que mandassem para casa dela. Mas convenhamos que não era tão pesada assim. Ela até conseguiu carregar do quarto até a beiradinha ali.

– Já coloquei o que faltava no seu carro... Lauren? - Ally chamou e a morena não respondeu. Talvez ela nem tivesse escutado. – Lauren? O que você está fazendo? - Ainda nada. A pequena se aproximou e a sacudiu duas vezes, só então Lauren acordou.

– Estou pensando como faço para descer essa poltrona. - Subiu o resto dos degraus e sentou-se na poltrona. Ally revirava os olhos vez ou outra e tudo que ela queria era chegar no apartamento novo e descansar. acordou tão cedo. Pobre ally. – Se você fosse menor, eu teria a visão de uma formiga daqui de cima. - Gargalhou e a pequena suspirou aborrecida.

– Eu estava até pensando em te ajudar a carregar, mas poxinha.. eu sou tão pequena e não tenho forças nos meus bracinhos. - Disse fazendo um biquinho. – Boa sorte.

– Opa, opa! - Foi caminhando e parou ao ouvir essas palavras de Lauren. Ela olhou por cima dos ombros e virou na ponta dos pés. – Você não irá me ajudar? - Perguntou ainda sentada e meio receosa.

– Para que? vamos lá, Lauren. você consegue. Olha só.. - Subiu as escadas rapidamente e tocou no braço da amiga. – Veja bem isso.. - Apertou um pouco. – Dinah tem feito um ótimo trabalho. Você está quase um Hulk. - Gargalhou e desceu. – Te espero no carro!!

Não demorou muito e Ally viu quando as silhuetas de uma Lauren um tanto frustrada apareceram na porta. Estava sem a poltrona... aparentemente ela não era tão forte assim.

Coincidence Or Fate?Onde histórias criam vida. Descubra agora