Narrator's point of view
New York - 05:13Am
Tic. Toc. Tic. Toc.
A mulher defronte o relógio bufou impaciente. Não conseguia dormir e as horas não passavam. Poderia realmente o horário ter ido de encontro a ela? Ela diria com certeza, outros diriam talvez, os próximos falariam que estava perto de acontecer mais uma de suas longas e chatas crises de ansiedade.
Tic. Toc. Tic. Toc.
Levantou do lado de suas amigas e foi ao banheiro, lavou o rosto com uma pequena quantidade de sabão e ali ficou. A reação e a vontade de sair dali, foram embora. Para quê sair da resguarda? do ponto de fuga? da proteção? para que? As perguntas ecoavam em alto e bom som: Quem vai cuidar dele? Afinal, eu não cuido nem de mim. Pensava ela.
Flashback on:
Era cedo e a neve caía fortemente lá fora. Nada de muito grande aconteceria naquele dia se não fosse pelo moreno forte que bateu em sua porta um dia atrás com a frase "venha, eu tenho uma surpresa" com o acerto de que pegariam um avião e quando pousassem, ele colocaria uma pequena venda em seus olhos. E ela foi. Foi porque estava apaixonada e precisava de todos os modos se sentir completa. Como só ele fazia. Apenas ele a completava.
Demorou algumas horas para que chegassem até o um pequeno chalé que a família Bennett possuía.
– Por que me trouxe aqui? - Normani perguntou para o homem à sua frente, passando as mãos em seus cabelos que estavam maiores.
O pequeno chalé revestido em madeira escura era bonito e bastante confortável. Na sala havia um balcão com alguns vasos de flores, um longo sofá branco e uma enorme tv, contendo uma chaminé logo atrás. Normani encarou o local um tanto quanto insegura, nunca havia estado em um chalé tão caro quanto aquele. Mexeu nos dedos em um sinal de ansiedade e colocou as mãos em seu casaco, por mais que o clima estivesse frio, as suas mãos suavam descontroladamente. O homem percebendo seu nervosismo, se aproximou tocando levemente em sua cintura, puxando-a para mais perto.
– Eu quis fazer uma surpresa. Não gostou? - Perguntou tirando a mão da mulher a sua frente do bolso e entrelaçando seus dedos. Normani o encarou e sorriu com o ato.
– Claro que eu gostei. Não é sempre que alguém bate na sua porta às sete da manhã e te obriga a pegar um avião, não é mesmo? - A mulher disse divertida, arrancando uma pequena risada do moreno a sua frente. – Quais são seus planos? - Perguntou beijando sua bochecha.
– Tudo que acontecer aqui será surpresa. Apenas suba e tome um banho, levarei suas malas em breve. - Beijou seus lábios e olhou no fundo dos olhos de Normani – Você confia em mim? - Ela assentiu. – Então apenas faça isso.
(...)
A água caia fortemente pelas belas curvas da mulher que sentia-se leve, e completamente feliz. "Por que será que estamos aqui?" perguntava-se. Mas resolveu relaxar e apenas viver aquele momento, foi uma bela surpresa, ela não tinha do que reclamar. Chris sempre fora romântico, arrancava sorrisos fáceis e sempre fazia de tudo para vê-la feliz. "Um verdadeiro.. príncipe" concluiu ela.
Observou a porta do banheiro ser aberta e virou para ver quem era, sendo surpreendida por Chris, que agarrou a sua cintura e a apertou contra a parede. Ela sentiu a ereção do homem e gemeu com o contato repentino e suspirou mais uma vez ao sentir as fortes mãos a envolver. Ele desceu os beijos pelo corpo da mulher até chegar no abdômen, Normani gemeu ao senti-lo apertar suas pernas e pressionar o joelho contra o seu íntimo. Em um ato rápido pegou a mão da mulher e levantou, deixando suspensa sobre sua cabeça.
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Coincidence Or Fate?
FanfictionO que se faz quando histórias são tão parecidas? Seria preguiça do destino de pegar um papel e escrever uma história nova? E quando há feridas criada por quem menos esperamos? Seria um golpe da coincidência? Do início ao fim eu te diria para não con...