Amazonita

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Normani Kordei's point of view

New York - 07:00 Am

– Como você consegue ser tão amarga assim? - Minha mãe perguntou enquanto tomávamos chá.

– Mãe, eu não sou assim. Mas você sabe, eu prefiro não ter relacionamentos.

– Por que isso? Você era tão feliz com o.. - Ela falaria disso mesmo? – Chris. Eu realmente não entendo isso. Ainda acho que você foi precipitada, ele te daria uma vida boa, luxo, tudo o que quisesse, Normani. Você sempre mete os pés pelas mãos, parece o seu pai.

Flashback on

– Bom dia, meu amor. - Senti beijos por todo o meu rosto e pescoço, enquanto suas mãos caminhavam pela minha cintura. Eu não queria abrir os olhos para me aproveitar desse carinho matinal diário.

– Bom dia, amor. - Respondi com uma voz manhosa e abri os olhos, me deparando com aquele moreno maravilhoso, no qual posso chamar de meu. Meu homem.

– Dormiu bem? Preparei nosso café da manhã, prefere na cama ou quer tomar um banho e descer para comermos? - perguntou enquanto se deitava ao meu lado.

Esse homem é algum tipo de deus. Além de me tratar super bem, sabe cozinhar e ser ótimo de cama, ainda é maravilhosamente ideal para mim. Eu realmente tive sorte.

– Podemos comer aqui, se quiser. Gosto de estar ao seu lado.. amor. - Disse enquanto o encarava. O puxei pela gola da camisa em que usava, beijei delicadamente a sua barba e fui descendo até chegar nos seus lábios.

É incrivelmente sexy os detalhes que ele tem em seu corpo e principalmente no rosto. Os olhos cor de mel, a barba e o sorriso que juntos, fazem a junção perfeita.

Estou fodida.

Flashback of

– Mãe!! - Gritei enquanto deixava a xícara em cima da mesa. – Eu não acredito que a senhora está dizendo isso. Você melhor do que ninguém sabe de tudo que ele fez e o quanto eu chorei. Eu não preciso dele para nada! Eu trabalho, tenho meu dinheiro e acredite, se sou assim hoje, tenha certeza que a culpa é totalmente daquele infeliz. – Gritei enquanto apertava meu maxilar para conter as lágrimas que tentavam preencher meus olhos.

–Filh.. - Tentou falar mas eu intervir, não aguentava mais debater esse assunto com ela.

– Sinceramente? Não era para eu ter vindo te ver pela manhã. Eu preciso ir, tenho coisas na agência para fazer. - Levantei, peguei minha bolsa e a chave do carro e fiz menção de sair mas antes olhei para trás e vi que a mulher me olhava sarcasticamente. Abaixei a cabeça e continuei o meu caminho. Não sei porque ela se tornou isso, mas não cabe a mim querer mudá-la. Eu tenho as minhas dores e medos, provavelmente ela também tenha as dela.

Percorri o caminho até o carro e dei partida, eu não pretendia voltar tão cedo. E eu faria isso.

[...]

Adentrei na agência em passos largos e acenei para o segurança que me encarava. entrei no elevador indo em direção a minha sala. De longe pude ver a quantidade de documentos que tinha para analisar.

Papéis, Papéis e mais papéis.

Senti o celular vibrar na bolsa, o peguei enquanto andava até a minha mesa.

"Sra. Bennett"

Meu corpo em uma fração de segundos gelou. Aquela mulher era  a única capaz de me fazer tremer com apenas uma ligação.

Coincidence Or Fate?Onde histórias criam vida. Descubra agora