My name is insecurity

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Lauren Jauregui's point of view

New York - 08:30

– Oh meu deus, Ally! - Reclamei ao sentir outro par de tênis atingir o meu corpo. – Pare! Isso dói!

– Poupe-me! - Retrucou. – Você merece, sua traíra.

– Ouch! - Reclamei ao sentir um tapa em meu braço.

Revoltada. É tudo que ela está. Por que? Porque eu não disse que fui chamada para uma seleção em uma agência. Eu errei e sei disso. Mas eu iria contar em breve, não tinha motivos para tudo isso, ou tinha? Independente de se tinha ou não, eu contei. E deixe-me confessar o quão nervosa estou. Dinah pareceu ser uma ótima pessoa, mas será que ela é a mesma pessoa lá também? Algumas pessoas dizem que em locais de trabalho, o ser humano muda.

Em toda minha vida, nunca pensei em ser modelo. Na verdade? Tenho quase certeza que não irei ser aceita. Não tenho cacife para isso, e pior, já coloquei toda a minha expectativa. Já prevejo as minhas lágrimas quando Dinah olhar para mim e dizer "Eu lamento Lauren, porém você não tem segurança para ser modelo" sairei de lá triste e abatida, mas como sempre, colocarei um belo sorriso e direi "Claro que não estou triste, eu já sabia" quando na verdade, estarei dilacerada por dentro. Por que não tentar? Não perderei nada com isso mesmo, só o meu orgulho caso eu não consiga.

Meu primeiro nome é confusão e meu sobrenome é insegurança. Prazer.

– Aqui está, vá se arrumar para não se atrasar. - Jogou as roupas em cima de mim e fez menção de sair.

– Calça social? - Perguntei indignada. Aí está um tipo de roupa que não gosto.

– VAI SE VESTIR, JAUREGUI! - Gritou e bateu à porta.

Caminhei até o banheiro calmamente sem deixar transparecer o meu desespero, como ensaiei na noite anterior, tentei caminhar o mais confiante possível. Falhei.

Tirei as minhas roupas e adentrei no chuveiro. O contato da água quente com o meu corpo frio causou arrepios. imaginei e pedi aos céus que a água levasse o nervosismo junto com a sujeira para o ralo. Demorei o tempo necessário e fiquei bons minutos olhando para o espelho. Será que as pessoas veem graça em mim? Eu não vejo graça, sério, sou completamente pálida e.. normal. Sinto-me mais insegura, quem me elogia não percebe o quão loucos eu os acho.

Vesti a roupa que Ally separou para mim; uma calça social preta justa, juntamente com uma camisa de botão branca e saltos. Olhei no espelho e me surpreendi ao ver que havia ficado perfeito em meu corpo. Sequei meus cabelos e resolvi mantê-los liso. Passei lápis e delineador, deixando meus olhos vivos. Um batom apenas para realçar a cor e perfume, bastante perfume.

Peguei minha bolsa e desci as escadas, dando de cara com Ally e Taylor que ficaram boquiabertas ao me ver.

– Vemos aqui uma atiradora de elite. - Subiu no sofá para ficar do meu tamanho, pegou em minhas mãos e girou-me. – Pronta para matar a todos com a sua beleza. - Encarou meu rosto. – E o seu olhar sugador de almas. - Ally gargalhou. Esse elogio fez com que eu ficasse completamente sem graça.

– Você está perfeita. - Caminhou até mim e deu um casto beijo em minha testa. Sorri com o ato e suspirei. – Você sabe que é capaz, não sabe? - Indagou e eu apenas assenti. Será que eu estava deixando muito exposto que estou nervosa ou ela apenas percebeu?

Tomamos café da manhã com conversas animadas entre Ally e Taylor que se davam muito bem, eu apenas sorria, já que estava muito nervosa para pensar em algo. Na semana que vem faríamos a mudança de Ally, que se encontrava muito animada por sinal. Olhei novamente para as garotas e foi então que lembrei que precisava levar Taylor para o colégio. Quando dei por conta, Ally já tirava a mesa. Pedi licença e corri até o quarto, peguei o meu remédio com um copo de água e tomei, quando virei para descer, dei de cara com Ally que me olhava intrigada. Explicações a essa hora da manhã? Mais é claro.

Coincidence Or Fate?Onde histórias criam vida. Descubra agora