Losing My Mind • Pesy •

Prisoner

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[Jesy]

A primeira coisa que senti foi o chão frio e áspero contra minhas costas.

Depois notei que minha cabeça doía e cada músculo do meu corpo latejava. Tentei me mover, mas ao abrir os olhos com dificuldade, notei que tudo estava escuro, e que por mais que eu quisesse, não conseguia ao menos me mexer pro lado sem que todo meu corpo fosse atingido por uma dor e ardência lancinantes.

Minha cabeça era uma bagunça de dor e confusão. Como eu havia vindo parar aqui e por que tudo doía? Conforme o suor se formava eu podia sentir alguns cortes nas minhas costas arderem, o que indica que eu provavelmente fui arrastada. E a única explicação pra falta de mobilidade nas mãos era que eu estava amarrada provavelmente com cordas, pois eu sentia o material apertar sempre que eu tentava me mexer.

— Não vai conseguir se soltar dessas cordas, são do material de atletismo, eu te garanto. –ouvi a voz debochada e grave a qual já tinha me acostumado a sentir nojo. Alex.

— Mas o que diabos? –eu tentei gritar, mas as palavras saíram pastosas e enroladas. Ele soltou uma risada seca e caminhou até mim.

— Eu sei que tem dificuldade pra entender qual é seu lugar, mas seria burrice sua me insultar na situação em que se encontra. –seus dedos fizeram um caminho lento da minha perna esquerda, passando pela barriga, lateral do seio, parando e se fechando em meu pescoço.

Eu sabia que não tinha a menor chance contra ele fisicamente, já que possuía pelo menos o dobro do meu tamanho e triplo da minha força, eu estava sozinha e isolada, mesmo que os barulhos bem ao longe me dissessem que eu estava próxima a um lugar movimentado. Mesmo que eu gritasse não iriam me ouvir, então o pânico começou a aflorar em mim.

— Eu avisei. –seus dedos pressionavam as passagens de ar. — Mas Perrie não me ouviu. Eu vou mostrar a ela que isso que vocês têm é uma doença. –mesmo no escuro, eu conseguia ver seus olhos brilhando do que aprecia ser puro ódio. Eu não queria chorar, eu queria ser forte, mas quando suas mãos começaram a caminhar pelo meu corpo, tudo o que eu conseguia pensar em fazer era gritar em meio aos soluços.

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eu pediria calma, mas não sei se da pra pedir calma numa situação assim,

BTW, fim daa att, até logo babies.