Lembranças - CONCLUÍDO (SEM REVISÃO)

26.Cineminha entre amigas

Mell

Dois dia Depois

― Prontinho. ― Atendi o celular no modo automático, ele simplesmente tocou e eu atendi sem ver quem era.

― Mell. ― era loira.

        Meu estomago se revirou e fiquei nervosa, será que Lucas tinha contado pra ela o que tinha acontecido e ela tinha me ligado para me xingar? Dizer que estava na portaria do meu prédio me esperando para um briga? Se fosse eu tinha pena porque por mais que eu estivesse errada eu não ia apanhar daquela magricela. Mais a voz dela estava mansa de mais.

― Oi Lili. ― usei a voz mais agradável que encontrei.  E fingi não me abalar se fosse por Lucas eu ia saber. ― Aconteceu alguma coisa?

― Não eu só liguei pra saber se você quer fazer alguma coisa. O Lucas está um chato e eu estou entediada de ficar olhando para cara dele aqui. ― riu. ― O chamei mais ta com um bico e um mau-Humor horrível. ― Completou. ― E também não sei andar por aqui muito bem e só conheço você. Diz que simmmm. ― prolongou a palavra, parecendo uma menininha pedinchona.

        Bom, se ela estava sendo agradável comigo tudo estava “bem” para eles. Lucas não tinha contado o ocorrido da boite. Se ele não tinha contado esse era o motivo do seu mau0humor. Eu estava me sentindo culpada no começo, mas depois eu lembrei que era isso o que eu queria e meu humor ficou ótimo. Pensei na proposta da Loira por um momento e por que não aceitar. Ser amiguinha dela também estava nos planos, às coisas aconteceram do avesso. O plano estava indo melhor do que eu imaginava. E no fundo ela era uma boa pessoa, um pouco ingênua de mais o que me fazia sentir uma certa pena dela as vezes. Mas quando lembrava que ela tinha o Lucas e eu não eu não a achava tão ingênua.

― Vamos sim um, dia só para garotas. ― disse mais animada. ― Qual filme?

― Não sei. ― riu. ― Vemos ver qual está em cartaz na hora que tal?

― De acordo. 

― E como a gente faz? Eu passo na sua casa, você na minha ou nos encontramos lá?

― Você pode passar aqui porque o senhor rabugento aqui não vai querer me emprestar o carro. Às vezes acho que ele ama mais esse carro do que a mim. ― gargalhou e eu também.

― Homens. Eu passo sim, mas não sei onde vocês moram se me der o endereço passo ai daqui à uma hora. ― Lívia me deu o endereço, não era muito longe, me dependi e desliguei.

― Aonde você vai? ? Daniel perguntou assim que desliguei.

        Eu estava na casa dele, estava deitada na cama junto com ele.

― Cinema com a Lili. ― disse me sentando na cama.

― E eu? ― resmungou. ― Vai me deixar sozinho aqui? ― fez uma voz dengosa e me puxou com seus braços pela cintura.

― Você acabou de me dizer que está cheio de trabalho. Estava agora com o note book na mão e nem ligou pra mim. ― encenei uma cara chorosa.

― Já larguei o trabalho de lado. ― fechou o note book que estava em cima da cama.

― Já marquei com ela Dani.

― Desmarca. ― beijou meu pescoço. ― Podemos fazer uma coisa muito melhor do que ver filme. ― sugeriu passando a língua no meu pescoço me fazendo estremecer.

― Não posso. ― me levantei sobressaltada fugindo dele. ― Já marquei. ― me virei para fita-lo. Ele já estava de joelhos sob o coxão, os braços cruzados me olhando com a carinha típica d "gato de botas" e isso me fez rir bastante. ― Não faz assim. ― me aproximei pondo minhas mãos em seus ombros.