47. Melyssa pertence a mim e eu a ela

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Lucas

― Para onde estamos indo sequestrador? ― Mell perguntou risonha.

― Para a minha humilde residência. ― respondi olhando-a rapidamente.

― Ual, vai me levar para sua casa horripilante ― não pude deixar de rir com a voz de pavor que encenou.

― Muito horripilante. ― fiz uma van tentativa de dar uma daquelas risadas medonhas, que como tinha previsto falhou. ― Tem uma surpresa lá para você. ― entrelacei nossas mãos e beijei as costas da sua.

― Surpresa?! ― uniu as sobrancelhas. Tinha despertado sua curiosidade ― Como você tinha tanta certeza de que eu iria com você para o seu cativeiro? ― perguntou um tanto intrigada.

― Eu disse que era um sequestro, esqueceu?

Ela ficou em silencio durante o percurso.

― Um beijo pelos seus pensamentos donzela. ― apertei sua mão que repousava em minha coxa.

― Só estou pensando no que você está aprontando. ― virou seu rosto para me olhar.

― Você vai gostar tenho certeza. ― disse com a voz sedutora que consegui fazer e ri maliciosamente.

A casa dos pais de Melyssa ficava um pouco longe da minha, levou uns 45 minutos mais ou menos para chegarmos. Apertei o botão para abrir o portão e entrei passando pelo caminho de pedras na grama que me levaria até a garagem.

― Sabe eu estava pensando aqui... eu nem te agradeci direito.

― Agradeceu direto o que? ― perguntei. O carro já parado e desligado na garagem. Não dava para vê-la nitidamente no breu que se encontrava aquele lugar.

― A pulseira linda que você me deu. ― sorriu de um jeito doce e meigo. Consegui ver assim que meus olhos se acostumaram com a escuridão. ― E também... Não sai do carro. ― ordenou apressadamente abrindo a porta do carro. Vi seu vulto dar a volta pela frente do carro e tão rápido como saiu, já estava de volta. Abriu a porta. ― Eu sempre quis tentar isso. ― disse travessa se sentando no meu colo e fechando a porta em seguida.

― Tentar o quê? ― perguntei confuso. Ela se ajeitando no meu colo e rindo pelo que estava fazendo.

― Eu fiquei pensando nisso também enquanto vínhamos pra cá... E eu quero muito fazer isso com você aqui e agora. ― sussurrou inclinando seu rosto, colando nossas testas e me beijando com vontade.

Pelo que entendi ela queria fazer sexo dentro do carro ou tinha sido impressão minha? Foi meio difícil me fazer essa pergunta, já que eu me rendi a seus beijos. Os beijos de Mell eram provocantes, ela sabia bem o que queria. Sua boca parecia ter fome da minha, sua respiração já ofegava e a minha logo em seguida. Seus lábios saíram de minha boca e foram para o meu pescoço, dando leve chupões, despertando em mim todo o fogo contido.

― Tem certeza de que é isso que você realmente quer Mell? Aqui? ― Ela balançou a cabeça afirmativamente, rindo entre meus lábios. Eu tinha mais a dizer, mas assim que entre abri a boca ela voltou a me beijar.

Continuamos nos beijando sem pressa agora. Suas pernas flexionadas uma de cada lado de minha cintura. Seu vestido preto e justo já suspenso até sua cintura, deixando suas coxas à mostra e a calcinha rosa. Eu tentei, eu juro que tentei, mas o desejo era maior. Passei minhas mãos por suas coxas, apertando-as com vontade, subindo as mesmas por onde o tecido não o cobria. O espaço era pequeno e isso fazia com que ficássemos ainda mais colados um no outro. Nossas respirações pesadas em busca de oxigênio e mesmo assim ninguém o buscava. Era como se ele não fosse o essencial ali.

Lembranças - CONCLUÍDO (SEM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora